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Vou comprar uma chavasca e inscrever-me no PS.
Depois, eu e três amigos meus vamos fundar uma associação sem fins lucrativos em defesa do mar e da pesca sustentável. Um dos meus amigos tem um contacto nas TVs, e quando o repórter vier vamos elogiar muito «o notável trabalho do ministério do Ambiente na defesa do meio marítimo e no enquadramento dos problemas sociais no sector piscícola, com resultados apreciáveis na respetiva resiliência» (julgo que é assim que se diz). E vamos anunciar que planeamos comprar mais 3 chavascas para recolher plástico além de pesca, e defender o polvo, o cação e a tartaruga, tudo espécies em vias de extinção, pelo menos individualmente e caso a caso.
A seguir vamos ao referido Ministério do Ambiente para, em articulação com a Economia e as Pescas, e em reconhecimento do nosso empenho e solicitude, solicitar apoios do Estado para promoção da atividade da nossa associação, e também para a merecida divulgação da obra do governo em prol dos oceanos.
Vamos comprar 4 traineiras, e vamos baptizá-las: a «Mário Soares» vai servir para a pesca da lagosta; a «Pinto de Sousa» para atividades à margem do ramo; a «António Costa» servirá para a pesca longínqua; a «Nuno Santos» servirá para os periódicos desfiles engalanados em que anunciaremos que «estamos a perspetivar para o futuro a constituição de uma comissão que analisará as potencialidades do empenhamento em novos canais de empreendimento e novas perspetivas sociais do nosso trabalho». (Julgo que é isto, mais ou menos.) Pediremos para tal alguns apoios mais do Estado, a bem da resiliência.
Então, compramos um paquete, para a inauguração do qual convidaremos, reconhecedores e obrigados, os quatro padrinhos das traineiras. O Dr. Santos Silva e a menina Mariana podem vir em representação do defunto. Esperamos inculcar em todos a conveniência, senão mesmo a necessidade urgente, de nos atribuirem um canal de comunicação que melhor dê a conhecer a nossa obra e a deles. E também alguns apoios.
Quando amealharmos suficientes casas, carros e contas discretas, provavelmente uma comenda, e alguns milhões de dívida, cederemos as nossas empresas ao Estado pelo preço social, solidário e simbólico de 1 euro. O Dr. Pedro Nuno Santos, sendo naturalmente o primeiro-ministro eleito pelas preferências do povo, gabar-se-á desse seu negócio, mais uma lição aos privados e ao Mundo.
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