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Medina fora de Lisboa já!

por João Távora, em 03.09.16

eixo central.jpg

É evidente que Fernando Medina percebeu a tempo o risco que seria para as suas ambições avançar com as polémicas obras de requalificação da 2ª Circular e agora arranjou um subterfugio para recuar no seu desvario. Valeu-lhe o cálculo político, ao pressentir que trágicas consequências daquelas obras na já precária mobilidade da cidade poderiam comprometer a sua eleição para a câmara. Valeu-lhe certamente a experiencia dos trabalhos no eixo central que por estes dias tornam a circulação na capital uma tortura para os lisboetas e visitantes, sem escapatória. O que é para mim evidente é que Fernando Medina não conhece, não sente, não gosta de Lisboa. Só se preocupa com os lisboetas na medida em que estes se tornem um trampolim para a sua carreira profissional. Acontece que fazer política exige uma mistura assisada de razão e paixão – a Fernando Medina faltam-lhe as duas coisas. Ele fazia um enorme favor à minha cidade e aos meus conterrâneos se retornasse ao Porto, e na sua terra desse largas às suas ambições profissionais, numa qualquer construtora ou empreiteiro.  

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33 comentários

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De carlão a 05.09.2016 às 14:48

desejo-lhe muita saúde a respirar a poluição dos carros, quantos mais melhor
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De Costa a 05.09.2016 às 18:16




Preferiria tê-lo lido pugnando por exemplo por uma rede de transportes públicos como Lisboa, a Grande Lisboa, necessitaria, em extensão, horários, preço e qualidade do material. Ou pela disciplina efectiva do caos absoluto das cargas e descargas que entope diabolicamente o fluxo do tráfego. Ou pela legítima repressão do estacionamento em locais absurdos e que na cidade se pratica impunemente perante a passividade da polícia (mas já se se exceder uns minutitos o tempo pago num lugar da EMEL!...).


Mas não: você está evidentemente do lado da CML e do seu confesso, dogmático e demagógico ódio ao transporte privado, tendo erigido como objectivo explícito dificultar ao máximo a sua utilização sem todavia propor - e mais que propor concretizar - alternativas de facto credíveis.


O carro individual é o inimigo (o carro individual, não o táxi - ou o autocarro - em regra envelhecidos e altamente poluentes; veja-se como se interdita ao particular esmagado em impostos a utilização do seu velho carro, que não consegue realisticamente trocar, em boa parte já da cidade, mas se permite aí circulação de táxis que impunemente deixam atrás de si uma nuvem que inspecção periódica obrigatória alguma, se levada a sério, permitiria) que mais que disciplinar saudavelmente se visa reprimir violentamente; o automobilista, o ser egoísta a castigar de forma severa (e evidentemente muito lucrativa para o estado e a CML).


Dificulte-se a torto e a direito o acesso do transporte privado à cidade. Lucre-se descaradamente com isso. As pessoas hão-de encontrar forma de chegar ao seu local de trabalho. Não têm outro remédio.


Ninguém, de são juízo, Carlão, deseja a poluição que possa ser evitada. Desejar-me que a respire, usar tal argumento, não sendo você vítima de uma qualquer patologia mental que o faça irresponsável e inimputável, apenas demonstra mais uma vez a sua má-fé, demagogia e cegueira ideológica. As mesmas que para si tornam dispensável a apresentação de alternativas demonstradamente praticáveis, realistas, antes de se entrar na proibição pura e simples e na taxação usurária do que devia ser gratuito ou bem mais moderadamente taxado.


Costa


Ps.: suponho que você sempre preferiria deslocar-se de bicicleta, de e para o trabalho, num dia tórrido como têm sido os mais recentes. Sobretudo se as regras ou os usos consagrados da sua profissão lhe impusessem farda ou fato e gravata, ou tivesse que carregar consigo documentação ou ferramenta. Suponho também que você opte pelo mesmo meio, se tiver que deixar crianças na escola ou infantário. Tenha cuidado, peço-lhe, hidrate-se muito e aos seus filhos e use abundante protector solar. Quanto ao estado em que ficaria a sua higiene, é consigo, mas hidrate-se e proteja-se do Sol. Não sobrecarregue o SNS... 
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De carlão a 05.09.2016 às 21:43

Você é o maior, carago! Convenceu-me a votar na betinha!
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De Costa a 06.09.2016 às 00:11

Ó Carlão, você vota em quem lhe der na real gana (ai, republicana, republicaníssima, pois claro!). E eu também, por muito que lhe custe.


Costa
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De carlão a 06.09.2016 às 14:00

Grande lata!!! O PS é um partido de natureza profundamente democrática e pluralista, portanto, a um socialista, não custa nada que você vote na betinha, vote à vontade. Agora, para quem representa um partido do táxi, que é o herdeiro mais direto do Deus, Pátria, Família e do amor ao voto livre (risos, se não fosse trágico), era melhor não falar muito em "vote em quem lhe der na real gana".
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De Costa a 06.09.2016 às 15:14

Portanto você já decidiu em quem em vou votar. Você já decidiu por mim. É um hábito da sua gente, bem sei. Sucede que o Carlão não é nem meu controleiro nem meu director espiritual. Não uso disso: uma coisa ou outra. Penso - horror para si - pela minha cabeça e não estou dogmaticamente nas mãos de qualquer associação de políticos. Ou outra.


Se alguém aqui não é livre é o Carlão. Aliás o Carlão, está visto, tem horror à liberdade. Pior: tem medo da liberdade.


Quanto à denominação pejorativa, insultuosa, desta ou daquela figura política, largamente usada com o propósito único de desqualificar, rebaixar aprioristicamente o adversário, Carlão, não esqueça que a todas as figuras destacadas, da política ou do que seja, se pode atribuir uma. Ou mais. E muito desagradáveis. Racistas mesmos. Você já vai triunfalmente por esse caminho, Carlão. 


Uma vez mais você define-se. É mais transparente que um fino cristal. E o que se vê não presta.


Costa
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De Carlão a 06.09.2016 às 18:15

Que amor de pessoa, que xuxu. 
Eu estava só a brincar, sei que vota no mrpp, querido amigo.
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De Costa a 06.09.2016 às 22:38

Então, Carlão?... homem, você controle-se, que excitação essa...
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De carlão a 06.09.2016 às 23:08

Lindas insinuações, como dizia o outro, o que se vê não presta.
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De Costa a 07.09.2016 às 01:26

Insinuações de quê, Carlão? De minha parte apenas - e é-me absolutamente legítimo - um apelo a que mantenhamos as coisas no seu devido lugar: não o conheço pessoalmente, você tem procurado reduzir-me ao ridículo ou a mentecapto (ou pior: fascista ou coisa afim), de forma sistemática. Não sou para si, seguramente, um "amor de pessoa", muito menos um "xuxu".  E, o que me é bem mais importante, definitivamente não me tomo como seu amigo, menos ainda "querido amigo". Ainda me reservo a liberdade de os escolher.


Apenas isto. O resto que vá pela sua cabeça, é consigo.


Costa
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De carlão a 07.09.2016 às 09:40

não me tomo como seu amigo, menos ainda "querido amigo"



graças a DEUS!
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De Anónimo a 07.09.2016 às 07:50

Não, o Carlão não insulta. Só é insultado. Por sistema chama a toda a gente fascista e depois reage como um virgem ofendida se lhe chamam estalinista.
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De carlão a 07.09.2016 às 09:40

Olá? 

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