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Medina fora de Lisboa já!

por João Távora, em 03.09.16

eixo central.jpg

É evidente que Fernando Medina percebeu a tempo o risco que seria para as suas ambições avançar com as polémicas obras de requalificação da 2ª Circular e agora arranjou um subterfugio para recuar no seu desvario. Valeu-lhe o cálculo político, ao pressentir que trágicas consequências daquelas obras na já precária mobilidade da cidade poderiam comprometer a sua eleição para a câmara. Valeu-lhe certamente a experiencia dos trabalhos no eixo central que por estes dias tornam a circulação na capital uma tortura para os lisboetas e visitantes, sem escapatória. O que é para mim evidente é que Fernando Medina não conhece, não sente, não gosta de Lisboa. Só se preocupa com os lisboetas na medida em que estes se tornem um trampolim para a sua carreira profissional. Acontece que fazer política exige uma mistura assisada de razão e paixão – a Fernando Medina faltam-lhe as duas coisas. Ele fazia um enorme favor à minha cidade e aos meus conterrâneos se retornasse ao Porto, e na sua terra desse largas às suas ambições profissionais, numa qualquer construtora ou empreiteiro.  

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33 comentários

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De Anónimo a 03.09.2016 às 20:09

Exacto. Nunca foi um Lisboeta. Nem verdadeiramente foi eleito para nada.
Com enormes, imensas, prioridades por toda a Lisboa resolveu, também, embelezar, e congestionar ! ainda mais o Cais do Sodré e a 24 de Julho, uma opção prática e visualmente indispensável, para o atravessar  Lisboa,  Este - Oeste, para/do  o Aeroporto, Portela e por aí fora. Vê-se que não é de cá. 
PS. Aquelas "Nações Unidas", aquele anfiteatro bota, no Cais do Sodré, são um crime lesa Pátria. Perdeu-se aquela área plena de histórica. Irremediavelmente?.
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De José da Xã a 03.09.2016 às 21:09

Muito bem João.
A cidade que me viu nascer parece mais um estaleiro que uma capital. O pior é que depois das obras não se vislumbra quaisquer melhorias.
Creio mesmo que depois de Abecassis jamais Lisboa teve um presidente competente.
Abraço.
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De francisco menezes a 03.09.2016 às 21:23

E a destruição da Avenida da República? Não tem explicação o caos que dura há seis meses, com elevados prejuízos para o comércio. Os moradores e frequentadores andam no meio da poeirada das obras, para não falar do incómodo provocado pelo barulho das máquinas. A avenida estava estabilizada. Não era preciso fazer o que se está fazer. É um acto criminoso o que ali se passa. 
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De hajapachorra a 04.09.2016 às 02:12

Para me pôr ao nível do escriba: 
Nós só queremos Lisboa a arder, Lisboa a arder, Lisboa a arder. 
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De Costa a 04.09.2016 às 09:15

O desastre de Medina em Lisboa, gravíssimo que seja, não justifica que se deseje vê-lo a ordenar o mesmo tipo de dolosos disparates noutra cidade. A menos que se deteste visceralmente essa outra cidade, ao ponto de desejar uma sua profunda decadência.


Lisboeta de nascimento e criação, desde sempre residente em Lisboa ou sua periferia, tenho pela cidade do Porto (pelo norte de Portugal) especialíssima ternura, nunca me cansando de por lá estar e aproveitando para isso qualquer oportunidade. Suponho que tal seja para muito "lesboeta" um crime sem redenção, mas o facto é que não fui tocado pela Graça do futebol (coisa, suponho, ainda mais intolerável), não percebendo por exemplo como podem dirigentes de clubes e "comentadores" avivar impune e metodicamente, e com larguíssima cobertura mediática, os tremendos ódios que a bola fomenta (e sim, do norte e do sul; não há inocentes). 


E creio que é esse o caminho certo: não pensar como escravo de um clube de futebol, não reduzir o meu país a feudos de clubes da bola, cada um com o seu senhor e todos se detestando cegamente e, aproveitando o estatuto acima da lei do futebol, insultando-se e guerreando-se imbecilmente.


Costa
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De xico a 04.09.2016 às 12:27

Muito obrigado pelo seu comentário tão avisado. Também senti o mesmo neste post. Em vez de se limitarem à crítica da obra, entenderam que o mal e o erro se deve a ser um portuense. Coisa bacoca e provinciana que não se esperava vir da capital. Não se esperava, sobretudo, vindo de um Távora que tem obrigação de ter mais mundo. Afinal Lisboa está cheia e é feita todos os dias por não lisboetas. Lisboa foi e é uma cidade de muitas e variadas gentes. Nem Alfama pode clamar por um indigenato. Lisboa é gente do Alentejo, das Beiras, das Áfricas e das Ásias, dos galegos, da Madragoa que já se chamou Moçambo por causa dos negros e depois aclarou com as varinas de Ovar. Não acredito que Medina não goste de Lisboa. Quem é que lhe consegue resistir aos encantos? O cais do Sodré está lindo (a história do Cais do Sodré é a história de um estaleiro de obras). Eu sou crítico do projeto da 2ª circular. Ainda bem que termina. A coisa parece-me estabilizada e há em Lisboa outras prioridades. Acessibilidades para velhos trôpegos nas colinas, por exemplo, que não se coadunam com calçadas levantadas pelas raízes das árvores e pelos degraus desarmonizados uns dos outros. Falta-lhe estratégia. O ser do Porto não desqualifica para tomar conta da capital. Para isso há lisboetas que só conhecem o Chiado e julgam que o resto são hortas.
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De tric.Lebanon a 04.09.2016 às 13:33

Medina só serve para destruir Lisboa com o Turismo e para promover a Islamização! mohamed Medina...
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De João Távora a 04.09.2016 às 14:48

Em lado nenhum deste texto poder-se-há aferir qualquer menosprezo as gentes do Porto que tenho em alta consideração, antes o oportunismo de Medina. Além disso recomendo a Medina um emprego num empreiteiro ou construtora, actividade que pelo seu curriculum se presume o senhor tenha vocação. Longe de decisões políticas e dos cofres dos nossos impostos.
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De Costa a 04.09.2016 às 16:23

Oportunismo é já especial tolerância, diria. Para lá de tudo o resto, de um homem que concebe para a Segunda Circular o que ele concebeu (e que receio nos não podemos ainda considerar verdadeiramente livres), muito é de temer. 


E sim, uma lucrativa posição no sector privado - nesse sector privado que orbita em torno da coisa pública, ora fazendo para ela trabalho sujo ora mandando-a fazer-lhe trabalho sujo - será muito provavelmente a natural recompensa pelos dedicados esforços de Medina em prol da causa pública e do partido que o pôs onde agora está. Quando esse partido entender chegada a hora para tanto. 


Ora até nessa altura será de temer que Medina tenha demasiado poder sobre decisões políticas, os dinheiros públicos e os nossos impostos. Então na construção e obras públicas...


Desgraçadamente, mas é assim.


Costa
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De Anónimo a 04.09.2016 às 17:07

O João Távora tem a obsessão dos "verdadeiros" lisboetas, que devem ser somente os descendentes do Martim Moniz. Não perde a ocasião para menosprezar os parolos das berças, que apenas servem para trolhas.
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De Carlão a 04.09.2016 às 19:04

Que tristeza.
A Câmara de Lisboa está a ter uma gestão progressista e uma visão estratégica para a cidade. 
Para termos uma Lisboa menos poluída, mais amiga dos peões, com mais ciclovias, com mais espaços verdes. Mas isso é uma coisa que natural e infelizmente não se pode fazer numa semana! 
Quando tudo estiver pronto e nos anos e décadas futuras, se verá num contexto correto como estas obras mudaram Lisboa e a tornaram uma cidade mais europeia.
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De Anónimo a 05.09.2016 às 13:39

Sobretudo com mais ciclovias, interessantíssima opção numa cidade como Lisboa: como bem se sabe quase absolutamente plana, sem relevo digno de nota e com um clima ameníssimo, sem calor excessivo e convidativo a longas pedaladas em ambiente urbano. Aliás, bem se sabe, também, Lisboa está dotada de uma brilhante rede de transportes públicos, absolutamente exaustiva em termos de cobertura geográfica e horários. Daí resulta um notório excesso de espaços de estacionamento, absolutamente supérfluos e que bem podem ser convertidos nessas benfazejas vias. Será até bem útil defini-las como se tem vindo abundantemente a fazer: estreitando faixas de rodagem pré-existentes - por norma as ruas de Lisboa são de largura megalómana - e colocando separadores de robusto cimento, esteticamente muito interessantes e óptimos para danificar grave e desproporcionadamente um automóvel, ao menor toque (o que é muito bem feito!).


Costa
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De carlão a 05.09.2016 às 14:48

desejo-lhe muita saúde a respirar a poluição dos carros, quantos mais melhor
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De Costa a 05.09.2016 às 18:16




Preferiria tê-lo lido pugnando por exemplo por uma rede de transportes públicos como Lisboa, a Grande Lisboa, necessitaria, em extensão, horários, preço e qualidade do material. Ou pela disciplina efectiva do caos absoluto das cargas e descargas que entope diabolicamente o fluxo do tráfego. Ou pela legítima repressão do estacionamento em locais absurdos e que na cidade se pratica impunemente perante a passividade da polícia (mas já se se exceder uns minutitos o tempo pago num lugar da EMEL!...).


Mas não: você está evidentemente do lado da CML e do seu confesso, dogmático e demagógico ódio ao transporte privado, tendo erigido como objectivo explícito dificultar ao máximo a sua utilização sem todavia propor - e mais que propor concretizar - alternativas de facto credíveis.


O carro individual é o inimigo (o carro individual, não o táxi - ou o autocarro - em regra envelhecidos e altamente poluentes; veja-se como se interdita ao particular esmagado em impostos a utilização do seu velho carro, que não consegue realisticamente trocar, em boa parte já da cidade, mas se permite aí circulação de táxis que impunemente deixam atrás de si uma nuvem que inspecção periódica obrigatória alguma, se levada a sério, permitiria) que mais que disciplinar saudavelmente se visa reprimir violentamente; o automobilista, o ser egoísta a castigar de forma severa (e evidentemente muito lucrativa para o estado e a CML).


Dificulte-se a torto e a direito o acesso do transporte privado à cidade. Lucre-se descaradamente com isso. As pessoas hão-de encontrar forma de chegar ao seu local de trabalho. Não têm outro remédio.


Ninguém, de são juízo, Carlão, deseja a poluição que possa ser evitada. Desejar-me que a respire, usar tal argumento, não sendo você vítima de uma qualquer patologia mental que o faça irresponsável e inimputável, apenas demonstra mais uma vez a sua má-fé, demagogia e cegueira ideológica. As mesmas que para si tornam dispensável a apresentação de alternativas demonstradamente praticáveis, realistas, antes de se entrar na proibição pura e simples e na taxação usurária do que devia ser gratuito ou bem mais moderadamente taxado.


Costa


Ps.: suponho que você sempre preferiria deslocar-se de bicicleta, de e para o trabalho, num dia tórrido como têm sido os mais recentes. Sobretudo se as regras ou os usos consagrados da sua profissão lhe impusessem farda ou fato e gravata, ou tivesse que carregar consigo documentação ou ferramenta. Suponho também que você opte pelo mesmo meio, se tiver que deixar crianças na escola ou infantário. Tenha cuidado, peço-lhe, hidrate-se muito e aos seus filhos e use abundante protector solar. Quanto ao estado em que ficaria a sua higiene, é consigo, mas hidrate-se e proteja-se do Sol. Não sobrecarregue o SNS... 
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De carlão a 05.09.2016 às 21:43

Você é o maior, carago! Convenceu-me a votar na betinha!
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De Costa a 06.09.2016 às 00:11

Ó Carlão, você vota em quem lhe der na real gana (ai, republicana, republicaníssima, pois claro!). E eu também, por muito que lhe custe.


Costa
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De carlão a 06.09.2016 às 14:00

Grande lata!!! O PS é um partido de natureza profundamente democrática e pluralista, portanto, a um socialista, não custa nada que você vote na betinha, vote à vontade. Agora, para quem representa um partido do táxi, que é o herdeiro mais direto do Deus, Pátria, Família e do amor ao voto livre (risos, se não fosse trágico), era melhor não falar muito em "vote em quem lhe der na real gana".
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De Costa a 06.09.2016 às 15:14

Portanto você já decidiu em quem em vou votar. Você já decidiu por mim. É um hábito da sua gente, bem sei. Sucede que o Carlão não é nem meu controleiro nem meu director espiritual. Não uso disso: uma coisa ou outra. Penso - horror para si - pela minha cabeça e não estou dogmaticamente nas mãos de qualquer associação de políticos. Ou outra.


Se alguém aqui não é livre é o Carlão. Aliás o Carlão, está visto, tem horror à liberdade. Pior: tem medo da liberdade.


Quanto à denominação pejorativa, insultuosa, desta ou daquela figura política, largamente usada com o propósito único de desqualificar, rebaixar aprioristicamente o adversário, Carlão, não esqueça que a todas as figuras destacadas, da política ou do que seja, se pode atribuir uma. Ou mais. E muito desagradáveis. Racistas mesmos. Você já vai triunfalmente por esse caminho, Carlão. 


Uma vez mais você define-se. É mais transparente que um fino cristal. E o que se vê não presta.


Costa
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De Carlão a 06.09.2016 às 18:15

Que amor de pessoa, que xuxu. 
Eu estava só a brincar, sei que vota no mrpp, querido amigo.
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De Costa a 06.09.2016 às 22:38

Então, Carlão?... homem, você controle-se, que excitação essa...
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De carlão a 06.09.2016 às 23:08

Lindas insinuações, como dizia o outro, o que se vê não presta.
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De Costa a 07.09.2016 às 01:26

Insinuações de quê, Carlão? De minha parte apenas - e é-me absolutamente legítimo - um apelo a que mantenhamos as coisas no seu devido lugar: não o conheço pessoalmente, você tem procurado reduzir-me ao ridículo ou a mentecapto (ou pior: fascista ou coisa afim), de forma sistemática. Não sou para si, seguramente, um "amor de pessoa", muito menos um "xuxu".  E, o que me é bem mais importante, definitivamente não me tomo como seu amigo, menos ainda "querido amigo". Ainda me reservo a liberdade de os escolher.


Apenas isto. O resto que vá pela sua cabeça, é consigo.


Costa
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De carlão a 07.09.2016 às 09:40

não me tomo como seu amigo, menos ainda "querido amigo"



graças a DEUS!
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De Anónimo a 07.09.2016 às 07:50

Não, o Carlão não insulta. Só é insultado. Por sistema chama a toda a gente fascista e depois reage como um virgem ofendida se lhe chamam estalinista.
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De carlão a 07.09.2016 às 09:40

Olá? 
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De francisco menezes a 04.09.2016 às 22:14

A conversa do Carlão é a conversa do Medina. E a sujidade de Lisboa? Não interessa? Uma cidade para peões no meio de lixo é muito apelativo...
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De carlão a 04.09.2016 às 22:58

Sim, a sujidade chegou com Medina, acho que até logo no primeiro dia. Foi ele a tomar posse e a sujidade a pensar: vou instalar-me.

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