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Ao que parece, com a ajuda do jornalismo dos gritinhos, a oposição está a tentar usar o apagão na campanha eleitoral.
Julgo que é uma asneira política de proporções bíblicas.
Tanto quanto consigo perceber, as pessoas não estão zangadas com o governo nem com os operadores do sistema eléctrico, nem com os serviços de emergência e outros serviços públicos.
Se assim for, não tenho maneira de saber se esta minha percepção corresponde à realidade, criticar o incumbente que tem de gerir uma crise, quando não existem fortes sentimentos de responsabilidade do incumbente nessa crise, é uma asneira da grossa.
Aparentemente, as críticas têm duas linhas de argumentação, qual delas a mais frágil.
Uma, a de que a comunicação do governo foi má.
É uma crítica sem pés nem cabeça, quer porque é a admissão implícita de que a gestão da crise não correu mal, favorecendo o incumbente, quer porque não é nada linear que as pessoas, em situações como a que existiu, tenham grande interesse em estar permanentemente a ouvir políticos num registo forçosamente panglossiano.
A segunda, é a que relaciona a crise com privatizações, quando quer a origem da crise, quer a gestão da crise, não demonstram qualquer ligação com uma gestão mais interessada em interesses particulares com implicações negativas no interesse colectivo.
O que a oposição, e o jornalismo que lhe dá importância nesta rezinguisse, está é fazer perder credibilidade e autoridade de tudo o que diz sobre o governo, mesmo quando tem razão, visto que está a demonstrar que, seja qual seja a circunstância, malhará no governo e em quem o apoia, quer tenha, quer não tenha razões para isso.
A mim já me parecia que a ADIL (AD+IL) está com fortes probabilidades de ter uma vitória relativamente confortável nas eleições, mas se as oposições quiserem cavalgar o apagão para efeitos de campanha eleitoral, ainda se arriscam a levar um arraso bem maior.
Em qualquer caso, acho que o apagão terá mais efeitos na venda de rádios a pilhas que nas próximas eleições.
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