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Marcelino da Mata é um tiro na narrativa Bloquista sobre o antigo regime. Não por ser um militar condecorado da Guerra do Ultramar. Os incensados capitães de Abril também o eram e ninguém, felizmente, protesta com as funções de combate que assumiram, um dever que lhes competia.
O problema é que Marcelino da Mata era Português, nascido na Guiné e negro. E que um regime supostamente racista, apesar da sua cor, tenha reconhecido o seu valor, como o soldado Português mais condecorado de sempre.
Como conciliar esse facto com um Estado Novo racista, quando foi o regime de Abril que o perseguiu, torturou e maltratou?
Como admitir que negros nascidos nas províncias ultramarinas, fossem e se sentissem Portugueses, ao invés de colonizados e oprimidos?
Como permitir que a ideia de uma nação multirracial, multicultural e territorial, pudesse ter sido partilhada por quem tinha, na ordem natural do bloco, a obrigação de lutar pela sua autodeterminação, apenas e tão só porque era negro?
É o bloco no seu normal. Quando os factos não se encaixam na ortodoxia, agride-se, calunia-se, mente-se e distorce-se.
Marcelino da Mata é um assassino dos seus irmãos. Quando se tortura, é legitimo, se por ideais de esquerda. Quando se é (profundamente) racista, mas de esquerda, não é verdade, porque o racismo é monopólio da direita.
A verdade histórica tem que ser sempre subvertida, porque teima em não se encaixar na doutrina.
Mesmo depois de morto, Marcelino da Mata, continua a combater por Portugal e pela verdade.
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