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""O que registei do relatório é que eles, que acompanharam algum do ceticismo que muita gente teve no início deste ano sobre a evolução da nossa economia, mostraram-se agora agradavelmente surpreendidos por as previsões que tínhamos feito se estarem a aproximar da concretização e até terem, nalguns aspetos, um 'feeling' ainda superior ao meu e do senhor Presidente da República sobre a evolução da economia" (António Costa).
Um jornalista atento verificaria que "algum do ceticismo que muita gente teve no início deste ano" se referia a uma previsão do Governo de crescimento de 1,8% do PIB e um défice de 2,2%, e que o "mostraram-se agora agradavelmente surpreendidos" diz respeito à previsão anterior do FMI de 1% de crescimento do PIB e um défice a rondar os 3% e que, portanto, dizer que "as previsões que tínhamos feito se estarem a aproximar da concretização" corresponde a uma simples aldrabice que decorre do próprio Governo ter alinhado com "o ceticismo que muita gente teve no início deste ano", mudando o referencial da previsão para 1,2% de crescimento do PIB e um défice de 2,5%.
Fosse Vítor Gaspar a fazer estes malabarismos linguísticos e aritméticos e no dia seguinte toda a imprensa lhe chamaria aldrabão, pondo em evidência a esperteza saloia de usar dois referenciais como se fossem um só.
Mas Costa é Costa, pode dizer o que quiser que para a imprensa é virtualmente inimputável.
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