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Mais um subsidio, não!

por Jose Miguel Roque Martins, em 20.10.21

O combustível é uma fatia importante do meu orçamento. E por isso, como muito outros, estou a sofrer com os aumentos de preços, no meu caso, do gasóleo.

Nem por isso mudo a minha opinião: não se deve fazer de conta que as coisas não são o que são. É verdade que há impostos a mais. É verdade que os atuais aumentos afetam muitas famílias, como a minha, os transportadores e todos aqueles que dependem de carros. E que destes primeiros impactados,  aumentos de preços vão atingir todos os consumidores. É verdade que o Estado pode ( e deve) aliviar os impostos que cobra de forma inesperada. Não deixa também de ser verdade que ignorar o mercado, a realidade é um tremendo erro, uma atitude típica da “esquerda”, que nos tem conduzido á nossa Pujante (?) situação económica. Quando os combustíveis aumentam na fonte, os seus consumidores, directos e indiretos, ficam mesmo piores. Uma inconveniência impopular, mas uma realidade. Não há volta a dar. Mais um subsidio, não!

 

 


9 comentários

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De Anónimo a 20.10.2021 às 18:15

O problema é que o brutal aumento se deve à brutal carga de impostos, se essa não existisse os preços reflectiriam fundamentalmente o aumento do preço da matéria prima, algo que não é verdade - O petróleo já esteve muito mais caro com o preço final dos combustíveis a ser muito inferior


Pedro Cunha
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De balio a 21.10.2021 às 09:54


o brutal aumento se deve à brutal carga de impostos


Errado. O aumento deve-se ao aumento do custo da matéria-prima. Os impostos dilatam esse aumento, mas não são a causa dele.


Da mesma forma que, se o preço dos tomates aumenta com a chegada do tempo frio, o IVA (de 23%) faz dilatar esse aumento, mas não é quem o causa. O aumento de preço existiria mesmo que não houvesse IVA.


Diminuir os impostos faria baixar temporariamente o preço, mas este continuaria depois a aumentar.
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De Anónimo a 21.10.2021 às 12:34

Errado - Se um produto custar 100 e tiver uma taxa de imposto de 50% o seu preço final será de 150. Se esse mesmo produto aumentar para 120 e não for sujeito a imposto o seu preço final será de 120. 


Pedro Cunha
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De balio a 20.10.2021 às 18:25


Certíssimo. De acordo.
O governo deve baixar os impostos progressivamente e de forma seletiva, descendo somente o imposto sobre a gasolina (que é absurdamente mais alto que o imposto sobre o gasóleo), para os automobilistas particulares, e descendo o imposto sobre o gasóleo apenas para certas classes de utilizadores (transportes de passageiros por exemplo), em função de objetivos ambientais.
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De Anónimo a 20.10.2021 às 21:20

Onde é que este ministro da economia fez o curso?
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De Anónimo a 20.10.2021 às 22:59

Fez o curso na Faculdade de Direito. Está no Ministério da Economia mas é jurista!!!
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De Anónimo a 21.10.2021 às 11:28


Não há curso algum de 'jurista'. Em parte alguma.
Os que são chamados de juristas são tão só advogados.
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De José Sargaço a 21.10.2021 às 20:25

Juristas são os que tiraram o curso de Direito mas não estão inscritos na ordem dos advogados e não podem exercer advocacia, podem dar/vender pareceres jurídicos, por exemplo.
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De Anónimo 78 a 21.10.2021 às 11:05

Mais um subsídio implica uma secção (ou departamento, ou o que fôr) para o gerir. Pelo menos um cargo de chefia para um boy e meia-dúzia de empregos com vinculação à função pública sem necessidade de concurso por ser urgente.

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