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Por causa dum bom livro de Margarida Acciauoli sobre a habitação em Lisboa, escrevi para o Observador um artigo que sendo uma recensão ao livro é também uma reflexão pessoal acerca da cidade onde nasci, onde quase sempre vivi, que é única e ao mesmo tempo tem mazelas que nos entristecem e indignam. Como foi que se chegou aqui, é a questão que a autora claramente esclarece e que deve ser motivo de curiosidade dos lisboetas que o querem verdadeiramente ser. O artigo pode ser lido aqui.
O livro é da Bizâncio.
A autora deixa de lado uma grande parte da cidade, aquela das populações mais humildes. Eu nasci na Mouraria, nos anos 50, num pequeno andar com três divisões e uma casa de banho separada por uma cortina, onde se atropelavam cinco pessoas. Não sei se era melhor, se pior que o Bairro das Minhocas, de onde saíram os meus avós. Nos anos 70 ainda Lisboa estava cheia de bairros de lata. Que me perdoem os saudosistas da Lisboa mais fina e modernista, mas não tenho saudades nenhumas da cidade onde nasci. Nos últimos vinte, trinta anos, mudámos para muito melhor, desde a higiene, limpeza, condições das casas, habitação social, etc. E até a street art nas empenas cegas, que alegra a vista.
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