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Ângela Silva deu hoje, na Sic, uma lição preciosa a todos os candidatos ao jornalismo manhoso.
Perguntada sobre o artigo de Cavaco Silva no Público, sobre as meias-verdades e as mentiras que o PS faz a propósito de dívida pública, défice orçamental, sobre «contas certas», sobre quem foi que cortou pensões e salários, sobre quem tem o recorde de subida de impostos. Em resposta sobre o que pensava do artigo de Cavaco, Ângela Silva utilizou três variações da palavra obsessão: que Cavaco intervinha obsessivamente, que tinha uma obsessão de atacar o PS, que era obsessivo no tema. E, oléops, Ângela Silva, parecendo que tratava do assunto, fugiu ao assunto e foi para a espuma: se Cavaco tem uma obsessão, se isto ajuda ou não o PSD, se isto mostra que o PSD é fraco. E, evidentemente, nada disse sobre o fundo da questão, as críticas de Cavaco que desmascaram o ilusionismo socialista.
Por isso, jornalistas que aspiram a ter o amor dos socialistas: ouçam ângela Silva e aprendam.
1 – Compreendo o argumento. É uma opinião válida e pertinente. Mas discordo.
2 – Antes de opinar, digo novamente, que não voto em qualquer Partido. Não sou nem “Abrilista” nem do “Estado Novo” (não sou militante desses dois golpes-de-Estado republicanos, em que um governou 48 anos e o outro 49 anos). Não sou de “esquerda”, do “centro”, ou de “direita”. Para mim o PS (e ‘esquerdas’) são iguais ao PSD (e ‘direitas’). Cavacos, Soares, Cunhais, Louçãs, e todos os outros desde 1974, são o mesmo.
2 – Logo, quando critico uns, isso não quer dizer que sou a favor dos outros.
3 – Na minha opinião o Liberalismo e o Socialismo (sejam em modo mais moderado ou radical) são «Caminhos-Tentativas» esgotadas, ultrapassadas e incompetentes para governar o presente e o futuro. Basta olhar para o Mundo atual, e ver quais foram os seus resultados.
4 – É necessário ter a coragem de construir outro Caminho e outra Solução. E não há nenhuma (sejam as do passado, as do presente, ou as do futuro) que não sejam feitas pelos seres-humanos. Logo, é possível.
5 – É neste contexto que, na minha opinião Cavaco é principal culpado pelas bancas-rotas que se lhe seguiram (apesar de caírem no regaço dos outros que se lhe seguiram). E pela mediocridade e incompetência da situação atual.
6 – Porquê? Porque foi ele o primeiro (após o «25 Abril»), que teve a oportunidade de definir o caminho. E fez uma escolha errada e incompetente.
7 – Cavaco escolheu o caminho da pobreza e da mediocridade. Ao não ter tido a coragem de adoptar um Modelo de Desenvolvimento (já disponível nos anos 1980) que não passava pelos “baixos salários” (com a consequente desqualificação da geração jovem daquela época, que agora tem 60 e 70 anos) e pela venda liberal ao desbarato aos estrangeiros as poucas indústrias e recursos de Portugal, em troco de ‘Fundos e Subsídios da CEE’. Cavaco, na época dos seus governos, enxameou a sociedade portuguesa de milhares de funcionários públicos. Que custaram, durante os seguintes 40 anos (2023-1980), a falta de competitividade e dinâmica da Economia de Portugal.
8 – Mas os do PS, não fizeram melhor. Razão pela qual, para mim, são todos iguais. Iguais na incapacidade de terem uma Solução de Desenvolvimento e Prosperidade para Portugal.
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