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Leituras...

por João-Afonso Machado, em 13.10.25

I - DOS INTERVENIENTES

Nesta vivência de agitar fantasmas, é óbvio o Chega seria um deles. A Esquerda uniu-se nas frentes que sempre concebe para ganhar votos à custa do defunto "fascismo". (Se necessário explicarei em mais detalhe a razão das aspas...).

Ora, manifestamente, o Chega nunca chegaria além de onde chegou - e, mesmo assim, com a maior surpresa. A sua realidade está amplamente referenciada, vale os protestos de massificação eleitoral e, na proximidade autárquica com os eleitores... será sempre preciso para o Chega trazer gente de fora para compor uma marcha de rua.

Já quanto ao PS. É, insisto, jamais um partido de ideologias, antes um PARTIDO DE PODER. O PS vive para governar, nacional ou autárquicamente. E, por isso, graças a muitos factores (inclusive a votação do Chega nas Legislativas), vem sucessivamente perdendo. Perdeu ontem mesmo, depois de todos os escabrosos casos suscitados contra Montenegro, quando baixou tudo: número de eleitores, Câmaras conquistadas, a principalidade das mesmas.

José Luís Carneiro, um homem que tenho na boa conta de um honrado e simples cidadão de Baião, terra sã, lá apareceu a querer evidenciar dados fantásticos como Viseu e Brangança, long time ago.... Ora, caro Senhor, todos sabemos que só a Lourinhã vale isso, se acrescentada a Portalegre...

II - DOS POLITÓLOGOS

Ouvi, porque calhou, o Sr. Costa Pinto esta manhã na televisão. Na entrevista em que lhe pediam comentasse o resultado das eleições. E para ele havia dois vitoriosos (o PSD e o PS) e um derrotado (o Chega).

Ora nada me interessando este último - nem de resto, por amor à camisola, os demais, - afundei, abismei. E perguntei-me: o que será necessário para o PS ser perdedor? Que desça abaixo do Chega?

Creio que mais não será preciso dizer. O Sr. Costa Pinto é magrinho, usa uma barba desconhecedora do que é um barbarbado (vd. célebre dizer de Lucas Pires nas suas Lições de Ciência Política) e eu descobri-o em 2010, por ocasião do Centenário da República. Dele só poderão vir parcialidades e é um maçon treinado para vida longa (do 8º dan, pelo menos). À sua conta (e à dos demais similares) uma história trenga, uma visão miope. A mim não me afecta, mas a quem seja menos informado talvez. E isto é a República.  


6 comentários

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De Pedro Oliveira a 13.10.2025 às 16:38

Caro João-Afonso,
Sei bem o que faz falta, um cavalo (vem aí a Feira do Cavalo, na Golegã) é uma espada, um Paiva Couceiro menos lírico, mais Realista (lá está) também dava jeito.
Enfim.
No meu concelho, tenho "chegas" na assembleia municipal e na assembleia de freguesia.
O "chega" da assembleia de freguesia é um ex-PS, combatente de muitas lutas, lutou muitos anos contra o comunismo que imperou. Tenho mais respeito por ele do que por muitos "vira-casacas" que foram "comunistas" até perderem.
Agora são, alegremente, socialistas (os do poder) e se for preciso mudam para o Chega ou para o Hamas ou para o que for necessário para manterem o tacho.
As autarquias são um mini-mundo, são o mundo da república portuguesa.
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De João-Afonso Machado a 13.10.2025 às 17:36

Caro Pedro:
Eu faço uma leitura um pouco (algo) diferente.
Há pessoas bem intencionadas que vão andando por aí, contra os moínhos.
Há os taxistas.
Há os exaltados, que pensam que politicar na AR é o mesmo que na autarquia.
E há muitos mais... todos a coberto da República.


Um abraço.
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De Pedro Oliveira a 13.10.2025 às 17:56

Retribuo o abraço e corrijo, humildemente:
república 
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De Silva a 13.10.2025 às 19:05

Não podemos contar com os eleitores para minar o socialismo.
Não podemos contar com a vontade/coragem política de governantes não afectos ao PS para efectuar reformas estruturais (abolição do salário mínimo, liberalização dos despedimentos, abolição dos descontos e outras reformas estruturais) que poderiam demolir as bases de sustentação do socialismo.
Resta-nos o aumento da pressão financeira (que nos últimos tempos atingiu a Islândia, a Grécia e Portugal que tiveram que chamar o FMI) para orientar as "cernelhadas" intensamente suaves no sentido correcto.
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De Octávio dos Santos a 14.10.2025 às 19:25

«José Luís Carneiro, um homem que tenho na boa conta de um honrado e simples cidadão de Baião, terra sã»...
Já eu, caro João Afonso, não o tenho nessa boa conta. Enquanto Ministro da Administração Interna de António Costa ele foi um dos principais (ir)responsáveis pela entrada descontrolada de milhares de imigrantes ilegais. E, apesar de natural de Baião e de ter sido, durante três mandatos, presidente da câmara daquele concelho, foi um dos apoiantes da trasladação - eu chamo-lhe roubo - dos restos mortais de Eça de Queiroz para Lisboa. 
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De Raposo a 16.10.2025 às 14:23

Os Politólogos, caro João-Afonso, estão ao nível dos Futebolólogos. O Sr Costa Pinto, lá se vai aliviando de umas larachas em prol da sua agremiação, a quem deve com certeza o seu ganha pão.  Pois conhecimento e seriedade são coisas falhas para incauto enganar ...

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