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Este artifício a que muitos chamam "democracia" e eu - "hipocrisia - surge agora com o argumento (ainda a propósito do anedótico Lula) de que não estão em causa as suas ideias (!!!) sobre questões de política externa, mas o facto de ser o presidente eleito do Brasil, país nosso irmão.
É evidente, isto é maganice socialista, falácia que jamais seria usada se uns míseros 5 milhões de brasileiros (míseros como número num total de eleitores que rondará os 200 milhões, nada de histerias hermenêuticas...) tivessem dado a vitória eleitoral a Bolsonnaro, em vez de a Lula. Não, Bolsonnaro jamais poria o pé na «casa da democracia» lusa, por muito eleito, presidente e país-irmão fossem ele e Brasil. A outra falácia que a Esquerda associa a esta - a dos interesses económicos comuns - seria também esquecida. E talvez com razão: de Lula e sobre bens transaccionáveis, desde que chegou cá apenas o ouvi clamando por bacalhau - no prato dele.
Depois ouvi também a inenarrável entrevista ao Dentinho, na RTP1. Que não temos de nos imiscuir em questões de outros países... Que é à mesa das negociações (mediados por uma posta de bacalhau?)... E fiquei percebendo porque as favelas nas grandes cidades - países dentro da Republica Federativa do Brasil - hão sempre de persistir. - O "negócio" não é connosco, não. - E por isso o Exército federal (e muito menos a polícia) não entra lá dentro, não invade as favelas, deixa-as invadir o Brasil e atentar contra a vida e bens das suas gentes .
No fundo a questão é-me indiferente. Lula ou Bolsonnaro - ambos revelam a mais baixa auto-estima política dos brasileiros. A convidar alguém, quanto a mim, - que viesse um descendente do Imperador, o grande humanista que tanto pugnou pelo fim da escravatura. E para nada: perdeu o Trono em consequência, e a vida lá continua o que é...
O Partido Social Democrata é um logro, acho que o PSD devia desaparecer. Agora toda a gente pensa que não tem ideologia; nunca teve, porque é que há-de ter agora? Estão sempre em crise porque não sabem o que querem.
Nuno Rodrigues dos Santos, um dos fundadores do PPD, teve uma frase famosíssima numa dessas crises do partido, em que veio muita gente do norte. Ele tinha feito uma traqueostomia, falava num tom rouco [imita]: "Do norte? Deixa-os vir, quando cá chegarem ficam do sul". E pronto, é esta a situação.
Montenegro disse há dias dias que não queria num governo dele oportunistas, xenófobos, homofóbicos, o discurso do costume. Mas há isso tudo em todos os partidos. Dizem que o Chega só quer o poder. Pergunto: então e os outros, o que querem? Acho isto uma tontaria. Só que a sociedade portuguesa em 2023 está muito mais preocupada com o Ronaldo e com as facadas. Portugal dissolveu-se.
O Dr. Mário Soares percebeu isso muito antes de nós, porque quando na década de 80 se levantou o problema do iberismo - que é um problema que se levanta ciclicamente -, disse que era uma discussão sem sentido, um problema que não existe, porque estamos todos na União Europeia. Com toda a razão. Interessa muito mais ao rei de Espanha ter aqui um alcaide que trata das facadas.
A restauração foi um problema de cento e tal fidalgos, o resto do povo estava, como actualmente, a ver de onde vinham mais subsídios. E os fidalgos andavam entre Lisboa e Madrid. Uns revoltaram-se e os outros foram atrás. Revolução a sério foi em 1385, depois disso não tivemos mais revoluções. Isto e muito mais no seguinte link
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há muitos fogos pequenos onde há mais gente, mas o...