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Farto de futebol demasiado pedestre e desilusões demasiado pesadas, decidi há tempos que o meu clube passaria a ser o de José Mourinho. Tive, com o Chelsea do primeiro episódio, a alegria da conquista de dois campeonatos após um deserto de 50 anos, e de ouvir uma claque de 50 000 pessoas entoar o nome do treinador português nos seus cânticos celebratórios. Vi grandes jogos, desde uma equipa vencedora mas na retranca, até uma máquina alegre e compressora. Fui, depois, do Inter, comemorei uma Champions e vi o melhor jogo de sempre, o bailado defensivo com que o Inter, perdendo por 1-0, eliminou o Barcelona da mesma Champions League. Torci, depois, relutantemente, pelo Real Madrid, mas fui compensado com um carrocel de futebol rápido e criativo, e com a celebração de Cristiano Ronaldo frente aos adeptos do Barcelona, em Barcelona, ao marcar o golo da vitória («Que é que foi, que é que julgavam?! Estou cá eu, estou cá eu!»).
Tenho agora o sonho alucinado a que todos os adeptos do futebol têm direito. Passo a esclarecer. Cristiano Ronaldo é, além de um jogador enorme, um homem inteligente. Ao criticar, portanto, as incompreensíveis saídas de Xabi Alonso (o coração e o cérebro da equipa do Real) e de Angel di Maria (o homem que estonteava as defesas) não está a dizer parvoíces, está a dizer que já lhe chega de Real Madrid. Que o medíocre Sergio Ramos (o grande causador de penalties, o buraco da defesa, um dos grandes empurradores de Mourinho) tenha vindo pressurosamente dizer coisas como a Georgina é revelador de que CR7 está de saída. Logo a seguir, correram rumores do seu regresso ao Manchester United. E é aqui que entram os sonhos malucos: em vez do MU, CR7 escolhe o Chelsea, ele e Mourinho caem nos braços um do outro, e o futebol dos «blues» acelera e sobe a alturas infinitas. E, em vez de dividir as atenções por Benfica (amo Jesus desde que mostrou 3 dedos ao treinador dos «Spurs»), Sporting (uma equipa de jovens portugueses apoiada por vários amigos), o Real (estão lá o CR, o Coentrão, o Pepe), o Barcelona (para celebrar as derrotas) e o Porto (idem), em vez disso concentro-me numa só equipa. É pedir muito?
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Não deixa de ser muito semelhante ao que acontece ...
Portugal está a precisar de um Daily Wire.Infelizm...
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Simplesmente infame, o esfregão da sonae.Juromenha
Basicamente não discordo do postal mas estranhei l...