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Assinala-se hoje o nascimento do Professor José Hermano Saraiva, o grande educador, que aliava a profunda erudição à notável capacidade comunicativa.
Foi o homem que mais fez por divulgar a história de Portugal e, ainda que outros procurem imitar o traço, não alcançam o génio. Ali descobríamos o à-vontade familiar, um gesto característico, uma erudição capaz de descer do alto pedestal da academia para o povo.
Era um comunicador nato, num país pouco dado à eloquência do discurso. Onde raros, com excepção, logram brilhar a palavra, Hermano Saraiva conseguia encantar e iluminar. Mas convocava outras raras características, como a capacidade de improvisar e rasgar traços harmoniosos na formalidade das ciências, dispensando papel e auxiliares para discorrer nas ideias. Tinha esse dom particular e poucos conseguiam captar tanto a atenção do público.
Incansável, percorreu não só Portugal como todo o espaço lusiada - a grande Portugalidade - e novamente deu vida às memórias dos nossos antepassados. Poucos terão feito tanto.
Longe vai o tempo em que não se confundia o orgulho pátrio com o preconceito ideológico, em que falar de história era percorrer com entusiasmo os feitos e valores transmitidos, e em que lembrar o passado era uma narrativa empolgante. Hoje restam os difamadores programados pela ideologia, o rancor ao passado e a tentativa de higienizar a memória colectiva através do "politicamente correcto".
Muita falta nos faz o Professor Saraiva.
"Hoje há uma grande tendência para substituir a História pelo Catecismo. Dizem-se umas coisas gerais e os alunos saem da escola sem saber absolutamente nada. Desde há vários anos quiseram expulsar os factos da História: o resultado é uma quimera que só tem tido efeitos negativos. Um deles é a ignorância que grassa por aí ao mais alto nível, até entre professores universitários..." (JHS, entrevista 2002).
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