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João Galamba tem razão

por henrique pereira dos santos, em 15.11.23

O exercício de funções políticas resulta de apreciações políticas dos actores políticos (que inclui os eleitores) e não deve ser misturado com considerações judiciais.

Por isso João Galamba tinha razão em não ver razões para se demitir.

É normal ser investigado, eu já devo ter sido investigado (ou pelo menos decisões em que participei) meia dúzia de vezes, quer pelo sistema judicial, quer pelo jornalismo, quer dentro de processos administrativos, e isso nunca me incomodou.

Se há dúvidas, investiga-se, esse deve ser o princípio geral.

Em determinada altura, num processo conhecido (o golfe do Melancia) houve uma questão qualquer com um parecer do ICN, que não foi emitido em devido tempo, qualquer coisa, não me lembro.

Foi levantado, penso que por mim, mas seguramente pela presidência de que fiz parte, um processo disciplinar à directora de serviços responsável pelo processo e não houve maneira de que a convencer de que esse era o procedimento normal, não varrer problemas para debaixo do tapete, avaliar as razões e responsabilidades dos diferentes envolvidos e isso não tinha qualquer relação com a minha convicção pessoal de que o processo seria arquivado, como realmente foi, depois de feita a investigação, ilibando totalmente as pessoas a quem tinha sido levantado o processo disciplinar.

Vários processos em que participei foram duramente criticados e lidei com inúmeras acusações de ilegalidade nas decisões (minhas ou de terceiros), incluindo, em alguns casos, processos judiciais decorrentes de denúncias (o mais conhecido foi o do Freeport, mas houve mais processos, alguns ligados aos empreendimentos na costa alentejanda a Sul do Sado, e também vários outros).

Isto é o normal.

António José Cerejo, um dos poucos jornalistas de investigação nestas matérias, apareceu uma vez no ICN para passar a pente fino a adjudicação de um estudo de uns milhares de euros, limitei-me a arranjar-lhe uma mesa, pôr-lhe à frente todos, rigorosamente todos os dossiers do processo de adjudicação, informá-lo de como poderia pedir para fazer cópias do entendesse e de qual era o gabinete onde eu estaria para lhe dar as informações de que precisasse. Ficou espantado, nunca lhe tinham feito isso nas inúmeras investigações desse tipo, andou ali umas horas a olhar para os papéis, concluiu que não havia matéria para uma notícia de jornal, e foi à sua vida.

Volto a repetir, ser investigado é o normal, há organizações que estão sistematicamente a fazer auditorias internas, em especial nos departamentos mais sensíveis, e o que é pena é que isso não aconteça, de forma sistemática, na generalidade da administração pública.

Os meus amigos que estão sempre irritados com o Ministério Público, que acham incompetente, abusivo, pouco respeitador das liberdades individuais, tendem a confundir a condenação ou isenção de culpa, matéria que se trata nos julgamentos, com os efeitos sociais das notícias sobre investigações judiciais, e portanto ficam horrorizados com o que aconteceu, por exemplo, a Miguel Macedo (para não falar sempre dos mesmos).

Dizem que a vida de Miguel Macedo ficou destruída.

Não é verdade, a sua carreira política ficou destruída, a sua vida ficou prejudicada, mas não pelo Ministério Público que investigou, mas pela sociedade que equivale escrutínio a condenação. E por procedimentos da administração pública que ele próprio poderia ter ajudado a mudar, aumentando-lhes a transparência que teria tornado normais e escrutináveis as decisões que foram investigadas.

A ideia de que o Ministério Público deve subordinar as suas investigações e acusações a critérios de oportunidade política e à probabilidade de afectar a vida de pessoas e depois, afinal, não ter razão nas acusações, é uma ideia muito mais perigosa socialmente que a ideia de que o poder não precisa de ser escrutinado por quem não tenha medo de o escrutinar.

É por isso que os juízes, seja qual for a dimensão dos seus erros (por serem incompetentes, desleixados ou venais) não podem ser responsabilizados pelas decisões que tomam. Com isso estragam a vida de pessoas concretas se errarem? Sim, é verdade, mas é o preço a pagar pela liberdade de julgamento do juíz, doutra forma o juiz estaria sempre condicionado pelos poderosos.

Se há regras que poderiam ser melhores? Sim, com certeza.

Mas foi António Costa que decidiu pedir a demissão, foi Marcelo que decidiu convocar eleições e foram os deputados que resolveram criminalizar o tráfico de influências, que por estes dias vejo dizer que é uma questão menor.

O Ministério Público limitou-se a investigar uma suspeita séria, um juíz resolveu autorizar escutas, outro juíz decidiu validar algumas coisas e outras não, a investigação continuará (o argumento de que não se passou nada, ou no máximo passou-se uma coisa normal porque tráfico de influências é uma questão sem grande relevância, é pornográfico, pornográfico), a decisão de levar ou não os suspeitos a julgamento será tomada por um juiz e, havendo julgamento, podem ser todos absolvidos (espero que sim, era sinal de que o nosso Estado funciona de forma mais decente do que penso) mas nada disso é razão para dizer que o Ministério Público não deveria ter o poder de investigar o que acha que é criminalmente relevante.

E o que dá força ao que se passou é o rasto de coisas mal explicadas por António Costa ao longo da sua vida, e o rasto de coisas mal explicadas ao longo dos governos do PS, não é o facto do Ministério Público fazer uma investigação à forma como uma decisão foi tomada.

Cumprissem o Código do Procedimento Administrativo, com reuniões formais e registo de actas em todos os contactos e não havia processo nenhum, porque tudo estava claro.

Há gente incompetente no Ministério Público? Com certeza.

Há gente venal? Com certeza.

Há gente sem noção? Com certeza.

É bom que desenhemos regras a contar com isso, mas não posso concordar com regras especiais para pessoas especiais, como ter de ser o supremo tribunal de justiça a ter de validar actos investigatórios do primeiro ministro (ainda posso aceitar para o presidente da república, mas esse não ter poder executivo) e menos ainda concordar com a ideia de que o risco do ministério público ter medo de investigar seja quem for é muito pior que o risco de um político ou empresário não ser escrutinado (não é condenado, senhores, é escutinado) para não ser prejudicado por qualquer injustiça que sofra no processo.

António Costa poderia ter dito que não se demitia, que ser investigado era normal e que já que nos oito anos anteriores não tinha tido tempo para desenhar melhores políticas de justiça, ficava até ao fim da legislatura com o encargo de, para o futuro (para não decidir em causa própria), se concentrar numa reforma da justiça que desse mais garantias de maior escrutínio e menos injustiça.

O Ministério Público não derrubou governo nenhum, António Costa sim.


25 comentários

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De balio a 15.11.2023 às 17:54


João Galamba tinha razão em não ver razões para se demitir


Tem toda a razão o Henrique.


E, tal como João Galamba, também múltiplos outros ministros (e ainda muitos mais autarcas) que já foram investigados pelo Ministério Público não deveriam ter-se demitido.


Ser-se arguido não é crime. Ser-se acusado não é crime.


Deve presumir-se a inocência de todos os acusados em geral, e sobretudo dos acusados pelo Ministério Público português, o qual passa o tempo a caluniar pessoas inocentes.


Já agora, João Galamba não se demitiu propriamente devido à intervenção do Ministério Público, mas sim devido às intervenções dos jornalistas (que em Portugal são tão ou mais porcalhões que os procuradores), que andavam a perturbar e fazer a vida negra, não só a Galamba, mas também à sua família e, até, a vizinhos.
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De G. Elias a 16.11.2023 às 11:58

Isso é o que eu costumo dizer a propósito da prisão preventiva: quando um suspeito ou arguido ou acusado é colocado em prisão preventiva, está-se a presumir que ele é culpado (se acreditassem que era inocente, não haveria razão para achar que ele ia fugir).
Portanto a presunção de inocência é só em teoria...
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De balio a 16.11.2023 às 15:26


Ora bem, tem toda a razão o Gonçalo Elias.
Por exemplo agora nesta Operação Influencer, porque prenderam os seis indivíduos e os fizeram passar seis noites (incluindo, de propósito, um fim de semana) na cadeia, somente para os interrogar? Isto tem algum sentido? Não teria sido possível chamá-los, de forma discreta e sem dizer nada a ninguém, um a um à Polícia para os interrogar? Sem avisar a comunicação social, sem os declarar arguidos, nada: mandava-se-os simplesmente vir à polícia acompanhados de um advogado.
É óbvio que toda a barulheira que com as prisões preventivas foi feita para transmitir ao público de que estávamos na presença de culpados, e para desde logo causar prejuízo na vida deles.
Para todos os efeitos práticos, tratou-se de um crime de sequestro e de difamação, praticado pelo próprio Ministério Público.
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De balio a 15.11.2023 às 18:04


O Henrique é muito bonzinho com o Ministério Público (MP) neste post.
É normal que o MP investigue. Já não é normal nem aceitável que o MP divulgue publicamente quem é arguido por que crimes. A investigação deve permanecer secreta. Acusar uma pessoa sem possuir provas da acusação é crime de calúnia. Os procuradores do MP que caluniam pessoas, acusando-as falsamente de crimes, deveriam ressarcir financeiramente as suas vítimas.

Também não é normal nem aceitável que o MP sequestre pessoas, como faz. Ainda agora o presidente da Câmara de Sines, e mais cinco indivíduos, foram sequestrados durante seis dias. Isso são crimes que o MP comete, e pelos quais os procuradores que são responsáveis por esses crimes deveriam pagar (do seu bolso).
O Henrique já foi investigado por muitas coisas que fez. Mas penso que nunca teve que passar (muitas) noites na prisão por causa dessas investigações. E penso que nunca perdeu o emprego por causa dessas investigações. Ainda bem. Infelizmente, nem toda a gente tem tanta sorte como o Henrique.
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De henrique pereira dos santos a 15.11.2023 às 18:13

Sorte? Custou-me grande parte da minha carreira profissional fazer as coisas de acordo com a decência e vens falar de sorte?
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De Anónimo a 16.11.2023 às 08:41

Mas felizmente não foi privado da liberdade só porque sim. Hoje o modo como o MP actua tresanda a agenda política e isso representa o que de pior pode existir num regime politico, que é a justiça actuar á medida de interesses individuais. Curiosamente na mesma semana em que o PR é envolvido directamente num suposto favorecimento a 2 miúdas brasileiras, que nos custou a módica quantia de €4 milhões, não se passa nada. No mínimo seria de esperar a instauração de um processo por difamação, digo eu. Mas parece que as virgens apenas se ofendem contra comediantes que ousam mostrar o quanto ridículo é este presidente.
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De Anónimo a 16.11.2023 às 09:14

200% de acordo com o seu comentário
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De balio a 16.11.2023 às 09:49


Custou-me grande parte da minha carreira profissional fazer as coisas de acordo com a decência


Não sei nada sobre a carreira profissional do Henrique.


O que quero dizer é que há muita gente que faz as coisas de forma decente (ou, pelo menos, nunca ninguém provou que as tivesse feito de forma indecente) e, mesmo assim, vai malhar com os ossos na prisão, e vê a sua carreira destroçada, por intervenção do Ministério Público.


É preciso sorte para que isso não aconteça a qualquer um.
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De henrique pereira dos santos a 17.11.2023 às 06:49

Eu sei que é isso que queres dizer, simplesmente não consegues demonstrar isso em caso nenhum.

Mesmo nos casos em que manifestamente não houve crime, há um conjunto de procedimentos, de maneira geral irregulares, que permitem a suspeita.
A tua tese de que o Ministério Público anda por aí a engavetar inocentes só porque dá na cabeça a uns procuradores é delirante (embora tenha muitos adeptos).
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De Paulo Jaime a 16.11.2023 às 12:29

Ora aí está o cerne da questão! Subscrevo!
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De O apartidário a 15.11.2023 às 20:31

O MP é posto em causa por tudo e por nada(especialmente quando não agrada a certas sumidades) e no entanto não vejo grande escrutinio e critica a juizes dos tribunais ,como se fossem seres especiais sem mácula e que certas decisões não levantem sérias dúvidas.
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De JPT a 16.11.2023 às 10:49

Obviamente. Aliás, o que não falta são decisões inexplicáveis dos Tribunais em matéria de crimes de colarinho branco, inclusive para os próprios juízes que integram os colectivos que decidem, como foi o caso da inacreditável absolvição dos réus no caso Taguspark, com um voto de vencido a concluir (dada a incapacidade de os colegas somarem 2 + 2) que, para se provar o crime de corrupção em Portugal os arguidos tinham de dizer "tome aí o suborno que é para o corromper" como num sketch dos "Gato Fedorento".
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De Anónimo a 16.11.2023 às 13:02

Os juízes ditos normais (se é que os há...), os tais "não do MP", não são responsáveis, sem a certeza absoluta ou de forma mais bonita, "de acordo com o princípio da presunção da inocência", por indiciar sem provas concretas, sem procedimentos corretos (mais tarde corrigidos pelos tais juízes semi-normais) pessoas ou entidades que, vão causar um prejuízo imenso a sociedade (e ao bolso de todos nos...).
Se foram eleitos, governem, e no fim, serão por isso julgados em praça pública e/ou nos tribunais, se tal for requerido.
Agora "amandar bolas pró pinhal, a ver se acertam nalguma pinha", parece coisa de infantilidade política ou vingançazinha de mocinha de esquina..."
Aproveite para ir ver o porquê da ilibação do processo do Isaltino e depois venha-me cá falar do MP...
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De urinator a 15.11.2023 às 20:33

« O conceito de modernidade líquida foi desenvolvido pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman e diz respeito a uma nova época em que as relações sociais, econômicas e de produção são frágeis, fugazes e maleáveis, como os líquidos. O conceito opõe-se, na obra de Bauman, ao conceito de modernidade sólida, quando as relações eram solidamente estabelecidas, tendendo a serem mais fortes e duradouras.»
em meu entender persiste a ideia de que o ps se apossou do estado ad aeternam
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De Manuel da Rocha a 15.11.2023 às 21:52

Ministério público pediu 173000 anos de prisão para José Sócrates, daí a exigência de prisão preventiva (até 11 anos!!!) e uma caução de 700 milhões de euros. Juiz deu razão para a preventiva mas, sem caução. Chega ao fim da fase de inquérito e sobram 2 acusações de falsificação de data em documentos legais (180 dias de multa). 
Ministério público pediu 19 a 60 anos de prisão para Eduardo Cabrita, daí o pedido de prisão preventiva e 6 milhões de euros de caução. Juiz disse que não via lá nada. Fim da fase de inquérito e o próprio ministério público assume que exagerou na acusação e manda o Cabrita (e mais 5 dos acusados) embora com 99,4% das acusações a serem retiradas. 
Neste caso, alguém já foi investigar de onde partiram 2 fugas de processo, que os media receberam 194 páginas e 832 das buscas, mais de 3 horas antes do primeiro advogado entrar no tribunal para as consultar? É que até esse momento, só os 18 procuradores e os 3 juízes é que tinham acesso a esses documentos. Se chegaram ás mãos da comunicação social, há 21 suspeitos, todos a trabalhar para o ministério público. 
E as auditorias que refere, não devem ser públicas. São feitas para analisar processos e procedimentos para evitar problemas futuros e reduzir custos de situações semelhantes. 99,99999999999999% dos jornalistas mundiais, não possuem capacidade de analisar qualquer um dos documentos, daí pagarem milhões a "especialistas" para lhes darem resumos com os pontos mais noticiosos. 
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De jo a 15.11.2023 às 22:09

Que o ministério público tem de investigar quando há suspeitas é evidente.
Publicitar as suspeitas sem ter provas que as fundamentem já não é normal.  Sabemos que não há fundamento porque se houvesse já deveria ter sido feita acusação. A menos que o MP esteja a guardar a acusação para quando for mais conveniente politicamente.


Ainda parece menos normal que se divulguem escutas telefónicas numa altura destas. A privacidade das comunicações está protegida constitucionalmente e não sendo esta a fase de julgamento temos que o MP diverte-se a atropelar a lei.
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De henrique pereira dos santos a 17.11.2023 às 06:52

Não houve divulgação nenhuma de escutas até os advogados consultarem os processos.
Assim sendo, como é que sabe que a divulgação das escutas não é feita pelos interessados?
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De Filipe Costa a 16.11.2023 às 00:00

Há que investigar tudo, pelo menos ficamos a saber que esta gente governa com uma veia ilegal, isto não pode ser assim, não se pode favorecer A ou B, todos têm que aceitar as regras.


Agilizar negocios com o "amigo" é o quê?
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De Anónimo a 16.11.2023 às 08:56

Ora aí é que está: todos tem de acitar regras.
Muito bem, a começar pelos organismos publicos que nos servem. E nessa regras há prazos.
Precisei recentemente de vender um imovel. Para que a venda fosse feita a camara municipal exigiu-me a realização de uma ação sobre o imóvel. Para o efeito entregaram-me 1,5 página de requisitos que qualquer pessoa com bom senso via que era desproporcionada para o efeito. Como tal pedi um atendimento técnico na camara em 14/3. Fui atendido em 7/11 após inumeros emails e telefonemas. Do atendimento resultou necessário o cumprimento de apenas dois requisitos.
Trata-se da simples venda de um imóvel feita por uma cidadão anónimo.
Sem querer refutar a eistencia de eventuais ilegalidades no caso em apreço, questiono o desespero de quem tem compromissos e valores elevados em jogo sujeitos à "vontade" de tais organismos.
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De Nelson Goncalves a 16.11.2023 às 07:18

"a decisão de levar ou não os suspeitos a julgamento será tomada por um juiz e, havendo julgamento, podem ser todos absolvido"


Não podia estar mais de acordo. O que é gravíssímo no caso do Sócrates é que após mais de 10 anos, ainda não foi a julgamento. Eu sei que é por culpa das manobras delatórias dos advogados dele, mas o problema é exactamente esse. Mais de uma década depois, nada. Mil vezes prefiro que ele seja absolvido em tribunal, que andar com este permanente adiamento até os prazos se esgotarem.
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De Anónimo a 17.11.2023 às 10:42

Sócrates está num “Purgatório” que ele próprio criou;
Porventura pior do que qualquer “inferno” que o julgamento pudesse trazer.
Que permaneça no “limbo”, eternamente, é o meu desejo.
E já agora, espero que o “esclarecimento” desta questão com o Costa demore muitos anos.
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De Marques Aarão a 16.11.2023 às 07:44

Com Marcelo ao leme tudo funciona às avessas.I
Tudo isto não é apenas ridículo quando ultrapassa os limites da podridão.
Alguém pode aceitar que Galamba não andou sempre a reboque das instruções de Costa?
Quem é que tem a lata de não só permitir mas apadrinhar a colocação do trator mandante no lugar do rebocado a quem dava ordens?
O Sr. presidente não se importa de ir brincar com o raio que o parta?
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De O apartidário a 16.11.2023 às 09:19

Actualização 15-11-23 :

O primeiro-ministro considerou hoje em Bissau que "é sempre bom" estar com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e realçou a importância de estarem juntos na celebração dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau. ( do sapo actualidade) 

Actualização 16-11-23 : do jornal Económico 

Lacerda Machado: rendimentos anuais de 300 mil euros e perigo de fuga para a Guiné-Bissau ditaram medidas de coação(proibição de sair do país e cativação de passaporte).

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De Antonio Lopes a 16.11.2023 às 10:04

É pena não haver uma entidade que investigasse os arrogantes incompetentes.
Esses sim é que andam cá a mais.
E o Galamba é um deles.

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