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E pronto, amanhã as Janinas (contracção das possidoneiras Joacine, Ana e Catarinas) terão resolvido a seu contento mais um "tema fracturante". Muito gostam o raio das mulheres de "fracturar", mesmo à revelia do saber e da vontade do povo!
Do povo que antes só se suicidava no desespero causado pelas maldades fascistas; do povo que agora o passará a fazer, com ou sem ajuda, para se ver livre do seu sofrimento fisico e moral, ambos ditados pela doença - doença "terminal", apressam-se as Janinas a esclarecer; mentira - como, o outro dia, bem lembrou um médico: a tetraplagia, por exemplo, é uma doença crónica.
Aguardam-se, pois, as tradicionais rectificações vindas a lume no Diário da República (além de baterias e baterias jurisprudenciais) para colmatar as indecifrabilidades do legislador, na sua pressa de "fracturar".
Quatro notas me parecem, entretanto, relevantes:
- A primeira a honrosa personalidade demonstrada pelo PCP ao não embarcar nesta palhaçada. Confesso, não li as razões que aduziu, mas o facto permanece - não alinhou em "fracturas" urbano-caviaristas.
- Depois, esta tirânica fonte de poder em que se estão a transformar as Janinas e os seus animaizinhos do PAN.
- Também, a costumeira plasticidade de Costa - como cidadão pensaria assim, como governante pensa assado: a dar de comer a gregos e a troianos.
- Por fim, a posição pessoal de Rio. Não é a de um humanista. Está no seu pleno direito de entender a realidade como a entende, e eu de não votar nele (e no partido dele, enquanto ele o dirigir) por causa do seu entendimento.
No mais, este novo - e "fracturante" - diploma legal nada assusta. A não ser que as Janinas consigam impor ao pessoal de Saúde (médicos e enfermeiros) a obrigação de praticar a eutanásia. Porque, se assim não for, entre a objecção de consciência da esmagadora maioria e um SNS permanentemente coxo, continuaremos a optar pelo suicídio ou pela morte natural. Sem interferências de terceiros, sempre suspeitas, sediciosas ou oportunistas.
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