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Logo de início, seria bom entender o que se passou na Torre Bela e, assim, enfrentar aproveitamentos que rapidamente se fizeram sobre a caça e os caçadores, conduzidos à reles condição de assassinos.
A Herdade da Torre Bela conta com 850 hectares de terra totalmente murada de pedra com 3 a 4 metros de altura. Necessariamente, os animais sem asas dali não fogem, uma vez fechados os portões.
Muito se tem especulado sobre quem são os seus proprietários e quem explora a propriedade. Sabe-se, sim, que um qualquer negócio relacionado com a energia fotovoltaica está relacionado com o abate de árvores ali efectuado. E com a sua desmatação, em geral.
Ora isto deixou os animais de grande porte sem quaisquer refúgios. E, ao que parece, eles eram muitos.
A famigerada "montaria" (convém pensar que as "montarias" se fazem nos montes, e não em terrenos planos, como é o caso) foi o modo encontrado para banir esses incómodos "moradores", neste novo e moderno projecto fotovoltaico. Além do mais, rendia dinheiro pela inscrição, a preços elevados, dos participantes.
Vale dizer: a leva de tantos veados ou javalis para outro local mais de acordo com o seu habitat natural, dava trabalho e não rendia.
Foi uma matança de inocentes sem defesas nem esconderijos. Ninguém falou nisso ainda, mas foi também um perigo público - porque, nesta prática, se usam carabinas, capazes de furar uma pessoa a mil metros de distância, e a possibilidade do ricochete é muito grande, com as suas inequívocas consequências.
Seguiram-se, enfim, as fotografias da praxe onde se alcançam os fatinhos comprados em boutique da especialidade, as senhoras de cabelo louro e botas altas, as gravatas verdes pintalgadas de espécies de caça; chapéus de abas e óculos escuros, sorrisos e tudo o mais que compete a uma "Meia Desfeita" devidamente actualizada.
Como não acontece com os verdadeiros caçadores. Esses que se esfalfam um dia a andar com o seu cão, por algumas perdizes. Que têm o gosto de treinar o seu companheiro para um jogo de equipa, e matam o que é de matar com sentido: a caça tem a sua ancestralidade e, se hoje é um desporto, antes foi uma necessidade. Mas o desporto não pode esquecer as suas origens: um caçador atira a um animal em movimento, nunca parado; um caçador atira a um animal que depois come, não ao primeiro que lhe apareça pela frente. E quando o animal é daninho - caso dos javalis, dos coelhos - redobradas razões explicam o tiro.
Caço desde os meus 15 anos. Comecei com o meu Pai. Ai de mim se atirasse às espécies que não fossem para isso! São as razões por que condeno em absoluto a carnificina da Torre Bela e, serenamente, me mantenho caçador. Agora revoltado - porque ainda há dias discuti com uma senhora que propagandeia uma "Nova Humanidade", em que todos serão vegetarianos...
Era o que me faltava! E o bacalhau do Natal (aliás, pescado e morrendo aos poucos, sufocado, no convés do navio...)?
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Muito bem!
Consultando o portal base.gov percebe-se que o Sr....
«As costas da Mina e a da Guiné foram desde o sécu...
Siga prà marinha.Muito bem.
Muito bem, nada a apontar