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A azafama em que andei nos últimos dias por causa da morte da Rainha Isabel II impediu-me de vir aqui escrever atempadamente uma nota. Tudo e mais alguma coisa já foi dito nas rádios e televisões sobre o assunto, que continuará a ser escalpelizado durante os próximos dias, pelo que duvido que aqui viesse trazer algo de verdadeiramente original. Além de grande admiração que nutro pela rainha e pela coroa inglesa, que no mundo se mantém estandarte dos valores ocidentais judaico-cristãos como a liberdade e a democracia liberal com que me identifico incondicionalmente, como monárquico tem sido para mim particularmente reconfortante assistir ao enorme consenso sobre a qualidade e pertinência duma instituição real na velha Europa civilizada – porque não tiram daí os jornalistas, comentadores e políticos as ilações é para mim um mistério. Ou talvez não, que a luta pela vida é dura.
Curioso é como o Reino Unido, enfrentando trágicos desafios e tormentas nos últimos 70 anos, se por um lado perdeu um império, afirmou-se como uma potência cultural no mundo inteiro, muito desproporcional ao seu peso geopolítico. E a mensagem subjacente, nas artes, na literatura, no desporto, na música popular, no audiovisual, vem sendo genuinamente boa: é de civilização. O reinado de Isabel II, a Rainha global, deixa ao planeta inteiro esse legado. O Rei Carlos III tem todas condições para contribuir como uma rocha para que o Reino Unido enfrente as tempestades que se perfilam adiante daquela complexa realidade multinacional e multicultural. Coitadas das republiquetas revolucionárias do sul da Europa. Coitados de nós.
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