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O facto de perceber que o caminho traçado pelo mundo não aponta para um futuro melhor, e de saber que as minhas opiniões não conseguem inverter essa dinâmica, não me exime da responsabilidade de defender aquilo em que acredito. O valor das ideias não se mede pela quantidade de pessoas que as seguem, mas pela profundidade e honestidade com que são sustentadas. Valha-nos essa liberdade.
Ao longo da história, quem demonstrou uma consciência mais aguçada sentiu, de forma inevitável, a inquietação de não se encaixar no pensamento dominante. A lucidez manifesta-se como uma chama inquieta, que arde silenciosa em quem se recusa a render-se ao consenso fácil. Existe uma dignidade particular em erguer convicções solitárias diante do ruído da maioria: trata-se do preço a pagar por se permanecer acordado enquanto tudo em redor se acomoda ao conforto das ideias feitas e das tendências passageiras. Quantos se insurgiram perante a iniquidade da crucificação de Jesus?
A celebrada ideia de progresso e a satisfação existencial representam, na sua essência, um sinal de visão limitada. O apelo da vulgaridade atrai multidões, e o apaziguamento proporcionado pela resignação revela-se como um convite fatal à decadência colectiva.
Que não haja dúvidas: são sobretudo as "causas perdidas" que exigem inconformismo e empenho genuíno. E é neste esforço, por mais inútil que pareça, que poderemos fazer alguma diferença no balanço final da existência.
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