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Os jornalistas de economia estiveram em numerosas acções de bancos e empresas nos mais variados sítios do mundo, nas mais variadas ocasiões, nos mais exóticos lugares. Eram acções de aproximação entre os jornalistas e os administradores das empresas. O que é útil para o jornalismo de investigação, pois o acesso fácil aos responsáveis torna a investigação mais fácil e as confirmações ou não das notícias mais rápidas. Mas se isso fosse impedimento para depois se escrever imparcialmente sobre essas empresas, ou esses bancos, então seria outra coisa, Então estaríamos mal. Vem isto a propósito de muitos julgamentos fáceis que por aí se fazem a propósito do BES. Se os jornalistas que estiveram nessas conferências de imprensa do banco, quem diz do banco, diz da Galp, da EDP, do BCP, e muitas outras, não pudessem depois escrever livremente sobre essas empresas e sobre os acontecimentos mais do que óbvios em que essas empresas estão envolvidas é que seria de estranhar, não acham? Mas as pessoas parecem ficar indignadas que os jornalistas de economia que iam em viagens escrevam sobre o colapso do Grupo. Por acaso acharão essas pessoas que é ingratidão?
Posso dizer que os jornalistas que estiveram nas acções dos bancos eram os melhores jornalistas de banca, no geral, e sempre escreveram livremente sobre essas empresas, quer sobre as coisas boas, quer sobre as coisas más, e assim é que deve ser. Não há uma relação de causalidade entre uma viagem e um notícia boa. Posso mesmo dizer que os favores e as viagens não têm relação nenhuma, porque há mais favores sem viagens, do que o contrário.
As relações de amizade e pessoais não se alteraram com nenhuma derrocada do GES, isso também é preciso dizer.As que existiam continuarão a existir.
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