Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




Indecente e má figura

por henrique pereira dos santos, em 19.12.23

Passos Coelho disse que António Costa era o único primeiro ministro, que ele se lembrasse, que tinha sentido necessidade de pedir a sua demissão por indecente e má figura.

Foi o bastante para aparecerem os do costume, a falar da Tecnoforma e coisas que tais, e os outros que falam da falta de empatia de Passos e do seu Governo. Como respondeu um dia Maria Luís Albuquerque a um deputado, "empatia tenho muita, senhor deputado, não tenho é dinheiro".

As coisas parecem estar a correr bem a Montenegro, uma pessoa sem grande capacidade de puxar pelas pessoas (Cavaco sempre teve isso, mas convenhamos que Passos Coelho nunca teve).

A verdade é que parece mais fácil fazer uma campanha contra Pedro Nuno Santos que contra José Luís Carneiro, é verdade que o Chega tem dificuldade em aguentar dois meses de campanha, é verdade que a inacreditável opção sectária da direcção da Iniciativa Liberal a fará perder parte do brilho, facilitando o voto útil, ou seja, neste momento, Montenegro está com sorte e o aparecimento de Passos Coelho, neste momento, e nestes termos, também ajuda, claro.

Nada disso garante resultados eleitorais, mas também no pós-eleições as coisas podem não ser fáceis se Pedro Nuno Santos ganhar, não me parece nada líquido que o PC queira reeditar uma geringonça, agora que sabe muito bem que a geringonça anterior foi o pior negócio político que o PC já fez, bem pior que o 25 de Novembro de 1975.

Acho até estranho que se passe o tempo a discutir se no PS se quer fazer uma geringonça ou não, sem perguntar aos putativos parceiros se fariam acordos do mesmo tipo outra vez (talvez façam acordos, mas parece-me que o preço para o PS tem de ser substancialmente mais alto, e o PS pode não estar interessado em pagá-lo).

Tudo é muito volátil e faltam mais de dois meses, mas a indecente e má figura ficará colada para sempre a António Costa.

Politicamente não vale nada - ele é o típico político Teflon - mas já me deu um enorme prazer ver caracterizada a coisa de forma tão clara e sintética.


17 comentários

Sem imagem de perfil

De urinator a 19.12.2023 às 20:37

de costa eu diria muito pior se ele me tivesse empurrado para a oposição depois de ter perdido as eleições e criado uma geringonça para sobrevivência política e atirado o país para a miséria por incompetência de toda a ordem.
já deve existir um bom tacho à sua espera.
as tvs e avençados do ps envergonhavam um país minimamente civilizado, mas infelizmente o que emitem é apenas o começo duma campanha sem dignidade e civismo
Sem imagem de perfil

De Ricardo a 20.12.2023 às 08:40

Políticos teflon são bem recebidos na Óropa Ue de Bruxelas e Estrasburgo.
Sem imagem de perfil

De urinator a 20.12.2023 às 11:40

'tropa fandanga só na irópa ou na ó-nu'
Sem imagem de perfil

De Anonimo a 19.12.2023 às 20:54

A anunciada morte do ps é algo exagerada. Se Costa era o que era, PNS tem a  carta de se ter rebelado contra o dito cujo. Não surpreenderia se jogasse a trump card do anti-sistema. Mas se há algo em que os Rosas são superiores aos colegas de centrão é em reunir as tropas e marchar compacto. Convém não perder os restos do PRR, que depois não haverá mais. 
Sem imagem de perfil

De urinator a 20.12.2023 às 11:42

«nunca menosprezar o Inimigo figadal!»
Sem imagem de perfil

De Carlos Sousa a 19.12.2023 às 21:52

"...mas a indecente e má figura ficará colada para sempre a António Costa."


Assim como também ficará colado ao Passos Coelho a figura indecente que fez quando tirou o 13° mês aos trabalhadores. 
Imagem de perfil

De henrique pereira dos santos a 20.12.2023 às 07:20

Sim, é verdade que o desempenho de Passos Coelho na resolução dos problemas criados por Sócrates lhe ficarão sempre colados à pele, é por isso que ganhou as eleições em 2015 e é por isso que nas raras vezes que abre a boca, actualmente, a esquerda desata aos gritos para ver se se evita que alguém o ouça.
Sem imagem de perfil

De Carlos Sousa a 20.12.2023 às 09:04

Pois, foi por isso é que governou a partir de 2015.
Imagem de perfil

De henrique pereira dos santos a 20.12.2023 às 10:10

Não, não foi por ter ganho que não governou a partir de 2015, foi porque uma coligação de derrotados, nunca anunciada durante previamente, nem na campanha eleitoral, resolveu que tinha legitimidade (formal, tinha de certeza, política, nem por isso) para governar, mesmo tendo cada um dos componentes dessa coligação, perdido as eleições.
Sem imagem de perfil

De Miguel M. Elias a 20.12.2023 às 12:00

Coligação de derrotados que inaugurou o desrespeito à regra não escrita de respeitar o partido mais votado e que, caso aconteça o contrário, rasgará as vestes da ética e da moral.
Sem imagem de perfil

De Anonimo a 20.12.2023 às 11:48

Ainda assim, foi aquele em quem mais gente votou...
Sem imagem de perfil

De Figueiredo a 20.12.2023 às 12:28


Você está a mentir.


O dr. Pedro Coelho perdeu as Eleições Legislativas de 2011 (alcançou somente 2.159.742 votos) para a Abstenção que representa a Maioria Silenciosa dos Portugueses e vencedora desse Acto Eleitoral com um resultado de 4.035.539 de Eleitores; em 2015 volta novamente a perder as Eleições Legislativas (alcançando somente 1.993.921 votos) novamente para a Maioria Silenciosa dos Portugueses representados pela Abstenção que venceram esse Acto Eleitoral com 4.273.748 Eleitores.


O XIXº Governo liderado pelo ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, não tinha legitimidade para Governar, assim como todos o Governos que foram colocados no Poder desde 2009 até à presente data.
Sem imagem de perfil

De Anonimo a 20.12.2023 às 16:25

Abstenção ao poder
Sem imagem de perfil

De Figueiredo a 20.12.2023 às 12:25

O XIXº Governo liberal/maçónico liderado pelo ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, destruiu através das suas más políticas intencionais Portugal, o Estado, a Classe-Média, o trabalho e a economia do País.


Os Governos liberais/maçónicos liderados pelo ex-Primeiro-Ministro, António Costa, limitaram-se a dar continuidade a essas más políticas intencionais mas de outra forma.


Esse Governo de destruição Nacional e de «...genocídio social...» conforme tão bem definiu o Sr.º Dr.º Alberto João Jardim, liderado pelo ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, teve um objectivo, destruir a Classe-Média Portuguesa que é o motor da economia e por conseguinte do País.


Comentou vários crimes de lesa-Pátria como a privatização das Energias de Portugal (EDP) e dos CTT - Correios de Portugal, duas empresas fundamentais para a Soberania do País, de direito fulcral para os Portugueses, e que hoje se encontram saqueadas e em degradação acentuada.


Criou uma grave crise na habitação através da ilegal, criminosa, e inconstitucional, "lei das rendas", redigida pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, que liberalizou e desregulou as rendas dos imóveis fazendo com que estas atinjam valores que não correspondem à realidade, o objectivo, é tornar impossível o arrendamento permitindo assim aos proprietários criminosos de imóveis construídos para habitação colocá-los na modalidade de alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, o que é, realce-se, proibido por Lei.


Fomentou o desemprego em grande escala, disse aos Portugueses da Classe-Média que sustentam este País com os seus impostos que a partir de agora não tinham direito ao trabalho nem a alugar ou comprar casa; promoveu a mediocridade, o chulanço/parasitismo; deu impulso decisivo à deslocação em massa de Estrangeiros, à cultura do cancelamento, ao homossexualismo/pedofilia (lgbt+/«woke») de uma forma camuflada.


O dr. Pedro Coelho mentiu aos Portugueses, e perdeu as Eleições Legislativas de 2011 (alcançou somente 2.159.742 votos) para a Abstenção que representa a Maioria Silenciosa dos Portugueses e vencedora desse Acto Eleitoral com um resultado de 4.035.539 de Eleitores; em 2015 volta novamente a perder as Eleições Legislativas (alcançando somente 1.993.921 votos) novamente para a Maioria Silenciosa dos Portugueses representados pela Abstenção que venceram esse Acto Eleitoral com 4.273.748 Eleitores.


Para todos aqueles que nasceram até à Década de 80 do Século XX começava-se a trabalhar entre os 16 e os 18 anos, os homens ainda tinham que cumprir o Serviço Militar caso contrário teriam muita dificuldade em arranjar trabalho, e aos 23 anos, grande parte dos Portugueses já vivia sozinho ou constituía família.


Era esta a realidade de Portugal até 2012, quando foi subvertida pelo XIXº Governo liderado pelo ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho.


O bando do dr. Pedro Coelho pertence à facção liberal/maçónica do PSD, esteve e está ao serviço das sociedades secretas (Maçonaria, Jesuítas, Opus Dei, etc.) que estão a destruir e sequestraram Portugal e os Portugueses. São da mesma laia que as restantes forças políticas liberais/maçónicas (PS, CDS, BE, CH, L, IL, PCP, PAN, ADN), fingem-se combater uns aos outros mas estão todos alinhados na defesa do sistema político-constitucional ainda em vigor e do ilegítimo, criminoso, e anti-democrático regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974.
Sem imagem de perfil

De Antonio Sérgio a 20.12.2023 às 16:29

Camarada Arnaldo, és tu?
Sem imagem de perfil

De Alfredo Santos a 21.12.2023 às 02:01

Indecente e má figura faz aquele que foi um licenciado medíocre e é professor catedrático sem reunir os requisitos legais para o ser, isso sim, é indecente num país de faz de conta como Portugal.
O fantasma do careca de massama nunca desaparece, façam um exorcismo... 
Imagem de perfil

De Luís Lavoura a 21.12.2023 às 10:27


a inacreditável opção sectária da direcção da Iniciativa Liberal a fará perder parte do brilho


Isso é o ponto de vista do Henrique, que está com muita atenção àquilo que acontece a Carla Castro. A maior parte dos votantes ignora quem seja Carla Castro (em geral, ignora todos os candidatos com a possível exceção do cabeça de lista) e está-se nas tintas se ela está entre os candidatos ou não.


Eu diria que a ausência de João Cotrim fará (aliás: faz) a Iniciativa Liberal perder parte do brilho. A ausência de Carla Castro, não.

Comentar post



Corta-fitas

Inaugurações, implosões, panegíricos e vitupérios.

Contacte-nos: bloguecortafitas(arroba)gmail.com



Notícias

A Batalha
D. Notícias
D. Económico
Expresso
iOnline
J. Negócios
TVI24
JornalEconómico
Global
Público
SIC-Notícias
TSF
Observador

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Comentários recentes


Links

Muito nossos

  •  
  • Outros blogs

  •  
  •  
  • Links úteis


    Arquivo

    1. 2025
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    14. 2024
    15. J
    16. F
    17. M
    18. A
    19. M
    20. J
    21. J
    22. A
    23. S
    24. O
    25. N
    26. D
    27. 2023
    28. J
    29. F
    30. M
    31. A
    32. M
    33. J
    34. J
    35. A
    36. S
    37. O
    38. N
    39. D
    40. 2022
    41. J
    42. F
    43. M
    44. A
    45. M
    46. J
    47. J
    48. A
    49. S
    50. O
    51. N
    52. D
    53. 2021
    54. J
    55. F
    56. M
    57. A
    58. M
    59. J
    60. J
    61. A
    62. S
    63. O
    64. N
    65. D
    66. 2020
    67. J
    68. F
    69. M
    70. A
    71. M
    72. J
    73. J
    74. A
    75. S
    76. O
    77. N
    78. D
    79. 2019
    80. J
    81. F
    82. M
    83. A
    84. M
    85. J
    86. J
    87. A
    88. S
    89. O
    90. N
    91. D
    92. 2018
    93. J
    94. F
    95. M
    96. A
    97. M
    98. J
    99. J
    100. A
    101. S
    102. O
    103. N
    104. D
    105. 2017
    106. J
    107. F
    108. M
    109. A
    110. M
    111. J
    112. J
    113. A
    114. S
    115. O
    116. N
    117. D
    118. 2016
    119. J
    120. F
    121. M
    122. A
    123. M
    124. J
    125. J
    126. A
    127. S
    128. O
    129. N
    130. D
    131. 2015
    132. J
    133. F
    134. M
    135. A
    136. M
    137. J
    138. J
    139. A
    140. S
    141. O
    142. N
    143. D
    144. 2014
    145. J
    146. F
    147. M
    148. A
    149. M
    150. J
    151. J
    152. A
    153. S
    154. O
    155. N
    156. D
    157. 2013
    158. J
    159. F
    160. M
    161. A
    162. M
    163. J
    164. J
    165. A
    166. S
    167. O
    168. N
    169. D
    170. 2012
    171. J
    172. F
    173. M
    174. A
    175. M
    176. J
    177. J
    178. A
    179. S
    180. O
    181. N
    182. D
    183. 2011
    184. J
    185. F
    186. M
    187. A
    188. M
    189. J
    190. J
    191. A
    192. S
    193. O
    194. N
    195. D
    196. 2010
    197. J
    198. F
    199. M
    200. A
    201. M
    202. J
    203. J
    204. A
    205. S
    206. O
    207. N
    208. D
    209. 2009
    210. J
    211. F
    212. M
    213. A
    214. M
    215. J
    216. J
    217. A
    218. S
    219. O
    220. N
    221. D
    222. 2008
    223. J
    224. F
    225. M
    226. A
    227. M
    228. J
    229. J
    230. A
    231. S
    232. O
    233. N
    234. D
    235. 2007
    236. J
    237. F
    238. M
    239. A
    240. M
    241. J
    242. J
    243. A
    244. S
    245. O
    246. N
    247. D
    248. 2006
    249. J
    250. F
    251. M
    252. A
    253. M
    254. J
    255. J
    256. A
    257. S
    258. O
    259. N
    260. D