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Incapacidades

por João-Afonso Machado, em 30.07.15

Afora alguns estragos materiais causados pelo clima tempestuoso da I República - coisa muito pouca, comparativamente - podemos dizer com segurança somos dos raros países europeus que, no século XX, não conheceram os horrores da guerra dentro de casa.

É certo, perdemos gente válida e perdemos imenso tempo, quer no primeiro conflito mundial, quer no anacronismo ultramarino.

E suportámos (já só os mais velhos se lembram disso) fome e privações e as senhas de racionamento nesses remotos idos em que a Europa endoideceu completamente.

A autocracia que vivemos - uma prolongada II República inteira - não foi mais feroz do que tantas e tão mortíferas que determinaram o arrasamento do Velho Continente.

Depois a Europa levantou-se, sacudiu o pó do seu esburacado fato e arregaçou as mangas. Mas a gente foi-se deixando estar na esplanada.

A adesão à CEE era importante, valiosa, e recebemo-la com entusiasmo. Até porque vinha aí dinheiro barato ou mesmo à borla. Analise cada um o destino dessas benesses supostamente para investir e criar riqueza.

A inclusão no Eurogrupo passou-nos - a todos menos à classe política - relativamente ao lado. Do muito que se pudesse dizer, fica apenas isto: ponto final nas políticas cambiais tão uteis às anteriores situações de aperto financeiro.

E agora o presente. A crise!

Deviamos, realmente, pensar o que somos e onde chegámos. Olhar à nossa volta e perguntar: porquê?, o que nos falta, o que tivemos a mais ou a menos.

Em minha modesta opinião, o regresso à moeda antiga seria uma solução - só não de ponderar porque as senhas de racionamento, a reconstrução de algo por fora de aparência incólume, mas pulverizada interiormente - nós mesmos - são impossiveis. Não estamos para isso.

Assim sendo...

 

 



23 comentários

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De Anónimo a 30.07.2015 às 18:19

O tal "clima tempestuoso da I república" nem foi nada comparado com a razia e ódios provocados pelos senhoritos e seus sequazes bandoleiros na primeira metade do século XIX, pelo país inteiro. Seja em mortes, seja em roubos, seja em outras perdas materiais e devastações. É ler a Brazileira de Prazins, por exemplo, para quem ainda lê e aprende com os clássicos.
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De João-Afonso Machado a 30.07.2015 às 19:12

É claro que não lhe ocorreu até as 3 invasões napoleónicas em Portugal. Nem a Comuna de Paris. Nem a guerra entre França e Prússia. Nem a Crimeia. Nem etc.
Mas falávamos apenas do séc. XX, portanto.
Se quiser pode falar-se, efectivamente, de 1820 e seguintes a da Guerra Civil propriamente dita.
Mas dessas Portugal recuperou, mal, é certo. Graças às facções políticas e tendo pelo meio a obra de Fontes Pereira de Melo.
Desculpe não me lembrar de mais nada.
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De Anónimo a 30.07.2015 às 21:04

França, Prússia, Crimeia e invasões napoleónicas? Eu falava em coisas passadas em Portugal com portugueses. E de facto, foi o período mais devastador da nossa história, inclusive em crueldade, muito mais do que a I República e esses ódios e maldades duraram décadas, com o povo dividido. 
Também se pode falar na recuperação, se quiser, para concluirmos que nos princípios do século XX éramos o povo mais iletrado e menos progressivo da Europa. Não sou eu que digo, eram os estrangeiros que o diziam.
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De João-Afonso Machado a 30.07.2015 às 21:21

Eu falava de coisas passadas na Europa inteira.
E tanto quanto sei, as invasões napoleónicas passaram-se em Portugal com portugueses. Na «1ª metade do séc. XIX» (vd. seu comentário) e com muitas mais mortes, roubos, pilhagens e devastação do que a própria Guerra Civil (1832-34).
Quanto ao nosso atraso, se a situação não era brilhante em 1910, só piorou sob todos os pontos de vista a partir de então, com a ditadura do Partido Democrático de Afonso Costa.
Creio que isto é universalmente reconhecido, até pelas maiores figuras que fizeram a República - Machado dos Santos, José Relvas, Brito Camacho, etc, etc.
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De João-Afonso Machado a 30.07.2015 às 21:23

Deixe-me acrescentar, uma vez que Camilo já tinha morrido, Ramalho e G. Junqueiro, como testemunhos de escrita sobre essa época.
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De Anónimo a 31.07.2015 às 13:09

João, eu queria dizer "entre portugueses", guerra civil, entende? E estava só a falar do caso português, porque o João falava na I república, a nossa, e nesse aspecto nunca tivemos um país tão dividido e tantos sacanas a matar e a pilhar. No resto, tivemos séculos de monarquia, para chegarmos ao fim desse regime como a nação mais atrasada da Europa, motivo até de chacota das nações avançadas. Serviu para quê, a nossa monarquia? Eu gosto de monarquias decentes e avançadas, como a inglesa.
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De João-Afonso Machado a 31.07.2015 às 14:22

Tivemos séculos de Monarquia para chegar ao único capítulo que nos é dedicada na História Universal: o dos Descobrimentos
Por acaso sigo inteiramente A. Quental («Causas da Decadência dos Povos Peninsulares») e acho que os efeitos da «gloriosa gesta» a prazo foram péssimos.
Mas a Monarquia serviu para muito, até para restaurar a Independência. E - opinião minha - continuaria a servir. Não seríamos o que somos hoje...
Tenho sempre presente um indicador histórico: quando se mata um estadista, é porque ele é realmente bom. Penso em D. Carlos, claro. Como seria se não tivesse sido?
Mas isto dá pano para muitissimas mangas. Estarmos de acordo deve ser impossivel.
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De Anónimo a 31.07.2015 às 17:39

 
Não concordo é que só se matem reis bons, como diz, porque a história está cheia de chefes de estado maus assassinados. Sobre o Rei Dom Carlos, julgo que seria um bom homem, não sei se bom governante. Entendo que vocês tenham ainda devoção por ele e eu respeito isso. Ainda hoje, em outros países, muitos choram a morte de reis mortos há cem ou duzentos anos, na sequência de golpes de estado, revoluções, etc. Em Portugal, foi mais um. A mim, não me diz grande coisa, entenda, assim como à maior parte da população. Na minha aldeia, nesse tempo, morriam como tordos, desde crianças a velhos.
João, estamos de certeza de acordo no que é importante: o que interessa é haver bons governos, seja em monarquia, seja em república. 
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De João-Afonso Machado a 31.07.2015 às 18:58

O Rei não governava. Exercia a chefia de Estado com outra autoridade e dignidade que a República nunca viu.
Dos Governos: já então eram muito maus. Depois pioraram. Em 16 anos de I República houve cerca de 40 Govs. Veja a esperança de vida deles! Mas a classe partidária transitou da M. para a R. e o mal está para ficar - agravado por a querela partidária se estender também à chefia de Estado.
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De Anónimo a 31.07.2015 às 21:36

Não sei que autoridade e dignidade era essa que tinha o rei, se os governos eram maus. Servia para quê, o Rei? Meu amigo, eu percebi que gosta dele, por alguma razão, e peço que me desculpe, mas acredite que para a população o que interessava era uma vida digna. Dignidade, era isso. 
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De João-Afonso Machado a 31.07.2015 às 22:19

Não sendo a Monarquia um regime autocrático, os governos eram escolhidos por via eleitoral (embora o caciquismo fosse uma realidade). O Rei tentava equilibrar as coisas. Recomendo-lhe que averigue o impacto das visitas do Kaiser, do presidente francês, de Eduardo VII e do rei de Espanha a Portugal no reinado de D. Carlos. Isto para avaliar o seu papel, dentro das suas competências.
Sobre a sua aceitação entre o povo,e muito localmente, li recentemente um livro interessante: "Fermentelos - Povo e Memória", de Armor Pires Mota. É uma pequena pista.
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De Anónimo a 01.08.2015 às 09:51

João, os monarcas visitavam-se e elogiavam-se, isso era natural, até porque mantinham, muitos deles, relações familiares. Interessa-me mais a opinião do homem comum, e de facto não eramos bem vistos. Mas eu creio que isto é conhecido e o próprio João diz-me que tinhamos maus governos. Que me diga que o rei não podia fazer grande coisa, que vivia rodeado de intrigas, etc, isso sim. Se calhar é por isso que passava tantas temporadas de férias, à caça, em Paris, etc. porque devia ter pouca paciência para a politica. Eu nunca coloquei em dúvida que fosse bom homem e simpático e até por isso, se calhar, os outros monarcas apreciavam a sua companhia e também por isso gostavam dele em Fermentelos. Deve lá ter ido e a malta gostou do seu feitio. Não foi com certeza porque fez ali melhorias. Não sei onde hei-de comprar o livro. Pode o João dizer o que dizia lá o povo acerca dele? E nas outras terras, o que diziam dele? Não tenho memória nenhuma de qualquer opinião acerca do homem na minha terra.



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De João-Afonso Machado a 01.08.2015 às 10:21

Teria de procurar o livro entre muitas monografias, o que não é fácil. O sentido geral é de o repúdio geral pelo regicídio e a memória perdurada do Rei.
Mas não deixo escapar a sua observação sobre o significado das visitas - e a sua distracção perante a visita do presidente francês! Que não era, logicamente um «deles».
Não vamos prolongar esta conversa. Se quiser, faça o que já atrás referi - estude o significado político das visitas diplomáticas nesse reinado.
O qual, antecipando, traduziu sobretudo a retoma de Portugal no bom conceito europeu perdido com o 31 de Janeiro.
Desejo-lhe um bom dia. Uma boa leitura. Comece com essa História ainda recente coordenada por Rui Ramos.
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De Anónimo a 01.08.2015 às 12:57

João, não interessavam muito as visitas diplomáticas, já sei que as visitas eram cordiais, como são sempre, e que dizem sempre bem de que visitam. Eu falava era da vida das pessoas. Eu não tenho nada contra a monarquia, desde que as pessoas tenham uma vida decente. O resto, são abstrações. Não preciso de estudar história para saber isso, João. O povo viveu isso diretamente, sem saber uma letra.. Monarquias com bons governos, é bom para toda a gente. O meu modelo de monarquia é a Inglaterra, Suécia, etc. Porque se vive lá bem. Das repúblicas, deixo-lhe o exemplo da França, onde muitos portugueses foram ganhar o pão e eu não conheço nenhum português que lá tenha estado que não sinta saudades dessa república. Se não quer continuar a falar das condições de vida do povo no tempo da monarquia, preferindo falar nas qualidades do Rei enquanto visita de outros chefes de estado, ou acerca das visitas de outros aqui, muito bem. Acha mesmo que era isso o que interessava ao povo? A população de Fermentelos chorou a morte do Rei? E depois? Eu já aceitei que o Rei era uma figura simpática, uma boa pessoa, é natural que haja quem chore a morte de alguém assim. Mas eu sou prático, como disse. Existem registos de choros generalizados pelo país? Com tanta coisa já escrita, tanta monografia, tanta história escrita, não seria dificil provar isso. Mas fiquemos por aqui, se quiser. Acredite que não tenho nada contra a monarquia, em geral, ou o dom Carlos, em especial, que tenho como uma pessoa simpática.
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De João-Afonso Machado a 01.08.2015 às 13:19

Eu não estou a fugir de falar das condições de vida das pessoas, então e agora.
Há abaixo um comentário de CRISTOF que recomendo, a propósito.
Recomendo também o V. Pulido Valente (O Poder e o Povo) e a Hist. coordenada pelo Mattoso - esta com ftgrfs de comícios republicanos onde as figuras do Partido se demarcavam bem daquilo que eles mesmo chamavam - «a canalha».
Não são comparáveis as realidades do início do séc. XX e do início do séc. XXI. Mas o fim da Monarquia e o princípio da República são comparáveis. E são basicamente nisto: manutenção do status quo, perda de liberdade (de expressão e de associação - ilegalização do P. Socialista, perseguição a sindicalistas), engação absoluta do direito de voto das mulheres, mesmo se chefes de família, etc..
Confirme, sff.
Toda esta longa conversa não obsta a que me diga assim: eu prefiro uma chefia de Estado electiva; e eu respondo - eu prefiro uma hereditária. Como nenhum de nós quer catequizar o outro, amigos como dantes.
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De Anónimo a 01.08.2015 às 14:47

João, manda-me, mais uma vez, ler história? Muito obrigado. Eu sei que Portugal era um país atrasadíssimo, um dos mais atrasados da Europa na monarquia. E por mais canalhices feitas na I República, ficam ainda longe das canalhices feitas na guerra civil do século XIX. É que eu também li o Vasco Pulído Valente e sei bem o que ele diz da vida na monarquia e sobre as suas elites. Não me ensina nada sobre isso. Eu já disse que o Rei não teve culpa, eu sei que era bom tipo, pelos relatos que li dele, até convivia com pessoas do povo. Enfim, era como o melhoral: nem faz bem, nem faz mal. Que hei-de dizer mais? Eu não sou contra as monarquias. Chefe hereditário ou eleito, o que interessa é um bom governo. Passámos séculos e séculos de monarquia que mantiveram a população miserável. Nunca houve tanta riqueza e desbaratou-se tudo. Chegámos ao fim desse regime e eramos uma vergonha da Europa, por mais reis e presidentes que nos visitassem, coisa a que dá tanta importância. Depois, tivemos uma primeira república que foi uma rebaldaria, também cheia de trastes e uma II república que foi uma ditadura e finalmente uma III República em que começámos a melhorar, sem comparação nenhuma. Não sei que lhe diga mais e amigos na mesma. Até um dia.
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De João-Afonso Machado a 30.07.2015 às 21:28

Instruções recebidas, não publicado.
A vergonha maior está na atitude que nem vou classificar de ir publicar a provocação no blog ao lado.
Ali é assim. Foi o prémio. As pessoas aliás não são parvas.
(Explicação extraordinária para quem sabe. Não tem sequência).
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De Vasco Silveira a 31.07.2015 às 11:38

Caro João


..."podemos dizer com segurança somos dos raros países europeus que, no século XX, não conheceram os horrores da guerra dentro de casa."


Peço desculpa mas tenho de discordar: por a " casa" ter diminuído, não quer dizer que não fosse casa Portuguesa à época dos acontecimentos. refiro-me obviamente às províncias ultramarinas, e às guerras que ali tivemos , em 14-18 (chacina injustificável criada pela 1ª república: vg "Os fantasmas do Rovuma"), bem como nos anos 60 e 70.


Porque se o critério fosse a dimensão actual de uma nação à época de análise, nem teria havido a I Guerra ( ou segunda guerra dos trinta anos) - a Alsácia e Lorena já não eram francesas, e este país não daria carta branca ao império russo para "abafar o império alemão e ter oportunidade de as recuperar..


Tivemos guerras em território Português no séc 20, e ao contrário da participação forçada na grande Guerra, que matou gente na Flandres e em Moçambique em 14-18,e na  província Portuguesa de Moçambique nas décadas de 60-70, onde morreram muitos Portugueses a defender valorosamente o território Português: os seus nomes estão inscritos no monumento dos combatentes do ultramar.


Depois, depois tudo mudou: a descolonização racista decretou que "branco" era Português. "Preto" não: era súbdito de Moscovo.


Um abraço João


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De João-Afonso Machado a 31.07.2015 às 11:53

Caro Vasco:
Nesse sentido mais amplo e absolutamente verdadeiro, em completo acordo contigo.
Claro que me referia ao Portugal actual. Esqueci o anterior, se calhar também porque ele - então - muito injustamente esquecido.
Mas o que dizes reforça a minha ideia: até num Portugal tão pequeno e tão bem plantado à beira-mar, a gente não quer arrancar - os ricos que paguem a crise.
Abraço
JA
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De Anónimo a 31.07.2015 às 13:14

Vasco, diz que muitos portugueses serviram valorosamente o ultramar? Eles eram obrigados a ir para lá, coitados. Não conheço nenhum que lá tenha estado que tenha essa visão heróica. O meu pai está cheio de ferros numa perna e ainda tem dores na perna e de cabeça. Nunca quis para lá ir defender nada. Se quisesse, tinha ido voluntário.
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De Costa a 31.07.2015 às 15:24

Como neste post se escreve, houve entre nós um período longo de "anacronismo ultramarino". Isto assente e aceite, mandaria a objectividade, creio, que fosse evitada, se se pretender estabelecer uma consideração geral e abstracta das coisas, a redução da história (ou História), ao universo íntimo de cada um. A prudência desaconselha-o; a objectividade impõe outro critério.


Todo o respeito pela dor do seu pai. Dele e de tanta gente que nada tinha a ver com aquilo. De tanta gente que foi arrancada da sua paz aldeã, sem conhecer mundo mais distante que não a vila mais próxima (o retrato assim feito nada tem de pejorativo ou paternalista, acredite; até porque nem toda a "paz" é de facto Paz; nem todos os conscritos foram jovens das vanguardas universitárias de Lisboa, do Porto ou de Coimbra), acabou a milhares de quilómetros do seu mundo, a mandar desajeitados votos pelo Natal, na televisão, e a dar e receber tiros, ou pior - e seus permanentes efeitos - que nada lhe diziam. Sem a menor vocação, o menor desejo, para a vida militar. Sem a menor visão (nem a obrigação de a ter, fique isso claro) do Portugal multirracial e pluricontinental, de Minho a Timor, como derradeiro bastião do mundo ocidental numa África a ser tragada pelo bloco socialista.


Mas houve voluntários, você bem o saberá. Houve gente que de boa fé acreditou e até gente que por lá se estabeleceu, depois de acreditar, de igual boa fé. Depois foi o que se sabe.


E a culpa não foi desses. E vai sendo tempo de os respeitar.


Costa
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De Anónimo a 31.07.2015 às 17:27

Se estavam a falar dos voluntários, está bem. Eu, como digo, é que não conheci nenhum, mas já ouvi dizer que os houve. O meu pai e tantos como ele é que nada tinham a ver com o assunto. Era uma terra estranha para onde foram obrigados, arrancados às suas mães e pais, de quem eram sustento, e até mulheres e filhos. 
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De cristof a 31.07.2015 às 18:09

Usando dados(prodata ex.) podemos ver como o crescimento de Portugal, comparativamente aos nossos parceiros, foi sempre mediocre e incapaz de diminuir o fosso que nos separou, sempre!
Sobra a moeda nacional ,convido a que. quem gosta de factos, que faça um quadro com o que cem escudos comprava, em França, Alemanha, Espanha.. sucessivamente ano após ano. Eu fazia isso na pratica, por motivos profissionais e comprava sempre menos moedas, que tres meses antes ; sempre foi mesmo sempre, e foram muitos anos.

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