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Imigrantes

por João Távora, em 08.08.24

UK.jpg

A esquerda precisa da permanente reposição de níveis de miséria e insegurança na cidade para acalentar o sonho da revolução. Já a direita não dispensa os migrantes pois não têm melhor bode expiatório para justificar a sua impotência perante o deslaçar da comunidade pelo extremo individualismo. O centro, empurra os problemas, na verdade irresolúveis, com a barriga. Certo é que o caminho da decadência no Ocidente parece inexorável.


23 comentários

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De Filipe a 08.08.2024 às 14:44

Um bom exemplo de como se pode dizer muito em poucas palavras.
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De Alexandre a 08.08.2024 às 15:03

a decadencia do ocidente é inexoravel??
a decadencia do ocidente é um facto!!
e nem sequer novo...
já os Kraftwerk ( por exemplo) a cantavam nos 70`´s...(europe endless)
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De Silva a 08.08.2024 às 15:05

Quando não existe vontade/coragem política para implementar as medidas correctas, resta a pressão financeira que mais cedo ou mais tarde irá orientar as medidas no sentido correcto.
Por exemplo, Pinócrates todos os dias ia desgraçando o país e conseguiu isso durante 6 anos, até deixar de haver financiamento externo, ou seja, ou optava por governar sem dinheiro para pagar remunerações para os funcionários públicos e pensões e aposentações para os reformados e aposentados. Também não existiria dinheiro para pagar a água, energia, gás, telefones, etc dos serviços públicos, ou seja, o país iria paralisar. Felizmente, Pinócrates demitiu-se. Entrou a Troika que foi implementada por PPC que se limitou a governar à vista sem implementar reformas estruturais.
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De Elvimonte a 08.08.2024 às 22:02


Quando ouço ou leio "Sócrates" penso imediatamente "lá vem asneira". Algo semelhante era exposto num cartoon americano de 2016 onde, perante o excremento que aparece na sala, os pais olham para o filho, este aponta para cão que aponta para o gato e o gato aponta para o papagaio, que exclama: "Putin did it! Putin did it!".


Mas olhe-se, a título de exemplo, para este gráfico de evolução da dívida pública alemã: https://tradingeconomics.com/germany/government-debt . 


Será que Sócrates também estava no governo alemão entre 2008 e 2012, quando a dívida alemã dispara de 150 para mais de 200 "ziliões" de Euros?


Olhe-se agora para este outro gráfico onde aparecem curvas de dívida pública, expressas em percentagem do PIB, de vários países: https://www.imf.org/external/datamapper/CG_DEBT_GDP@GDD/CHN/FRA/DEU/ITA/JPN/GBR/USA .


Será que "exportámos" Sócrates para Itália, cuja dívida se situava em 2022 em 140% do PIB? Ou será que Sócrates tem estado no Japão desde longa data e por isso a sua dívida já ultrapassou 200% do PIB? 


Compare-se agora a evolução das dívidas públicas alemã e portuguesa no seguinte gráfico:


https://d3fy651gv2fhd3.cloudfront.net/charts/germany-government-debt.png?s=germanygovdeb&v=202402241011V20230410&w=850&h=400&d1=19990304&url2=/portugal/government-debt
(alternativa: https://tradingeconomics.com/germany/government-debt , mas necessita de trabalho no gráfico de 25 anos) 


Até 2013 nota alguma diferença substancial no andamento das curvas de dívida pública alemã e portuguesa? Não acelera o crescimento das duas dívidas a partir de 2008, aquando do início da crise chamada de Grande Recessão? Porque continua a omitir, ou a ignorar, o facto de ter sido a Grande Recessão a responsável pela aceleração dos endividamentos? Será que ainda não percebeu?


(continua)
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De Elvimonte a 08.08.2024 às 22:04


(continuação)
Atente-se seguidamente na evolução das dívidas públicas dos PIIGS apresentada neste gráfico:
https://en.macromicro.me/collections/546/euro-debt/6103/govt-gross-debt-gdp-percent-piigs



À excepção da Itália, não acelerou o crescimento das respectivas dívidas a partir de 2008? Será que ainda não percebeu qual a causa da vinda da Troika e vai continuar a insistir no mesmo disparate?


Por esse mundo, fora todos os que analisavam objectivamente o desenrolar da Grande Recessão iniciada em 2008 diziam que Portugal era um dos países mais atingidos pela crise. 


E citavam as quedas abruptas de receita fiscal e de crédito à economia, a onda de falências, entre elas a do BPN, o boicote da oposição ao governo minoritário, de que o PEC IV é exemplo paradigmático, o crescente endividamento, comum à generalidade dos países europeus, o contágio dos problemas da dívida grega e o ataque especulativo (vd. "The European Sovereign Debt Crisis and the Role of Credit Swaps", https://www.worldscientific.com/doi/10.1142/9789814566926_0020) a que esteve sujeita a dívida portuguesa - tudo como consequência da Grande Recessão de 2008.


Por cá, os que permanecem eivados de aleivosia, continuam olimpicamente a ignorar a realidade, por mais gráficos que se lhes mostre. Até podem não fechar os olhos aos problemas, mas não os conseguem abrir para lhes determinar as causas.
(continua)
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De Elvimonte a 08.08.2024 às 22:06

(continuação)


Olhe para este gráfico de dívida pública em percentagem do PIB entre 2008 e 2012 de vários países europeus, à excepção do UK todos na moeda única e portanto sujeitos à política de crédito expansionista conduzida pelo BCE anteriormente:
https://en.wikipedia.org/wiki/File:Eurozone_Countries_Public_Debt_to_GDP_Ratio_2010_vs._2011.png


Compreende que em percentagem do PIB tínhamos uma dívida semelhante à França e à Alemanha em 2008?
Compreende que foi nos países periféricos (Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha) que as dívidas mais cresceram?
Sabe que esses são dos países com menor integração tecnológica no processo produtivo, cujas causas são seculares?


"The crisis in Europe generally progressed from banking system crises to sovereign debt crises, as many countries elected to bail out their banking systems using taxpayer money. [recorda-se do BPN?]
...
 Iceland, Italy, Ireland, Portugal, France, and Spain also improved their budget deficits from 2010 to 2011 relative to GDP.
...
This indicates that despite improving budget deficits, GDP growth was not sufficient to support a decline (improvement) in the debt-to-GDP ratio for these countries during this period.
...
According to the CIA World Factbook, from 2010 to 2011, the unemployment rates in Spain, Greece, Italy, Ireland, Portugal, and the UK increased. France had no significant changes, while in Germany and Iceland the unemployment rate declined."
(https://en.wikipedia.org/wiki/Great_Recession)


A não aprovação do PEC IV terá sido a causa próxima da vinda da Troika. Já antes tinha havido sinais idênticos com a questão do endividamento da Madeira, se não estou em erro e outros de que já não me recordo. Do ponto de vista do investidor de dívida soberana tudo sinais errados, que me levariam a fugir e a apostar antes numa posição "short". Mas nunca saberemos, apenas podemos especular. Em todo o caso, em 2014 continuava a haver pelo menos um gestor de fundos a assumir posições (short) contra a dívida portuguesa (vd. https://archive.nytimes.com/dealbook.nytimes.com/2014/02/03/a-lonely-bet-against-portugals-debt/).






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De Silva a 09.08.2024 às 11:49

Na Alemanha esteve Merkel, uma alemã nascida em Hamburgo mas que viveu quase toda a sua vida na antiga RDA; Merkel era uma comunista; Não só aumentou o défice na Alemanha como implementou a política do salário mínimo em 2015 o que vem minando a economia e a sociedade alemãs.
Os habituais défices orçamentais são habituais, ou seja, a pressão financeira irá continuar a aumentar, seja aqui ou onde essa política continue.
Os défices orçamentais sempre implicarão em mais impostos e com o recente rearmamento do Ocidente a pressão financeira irá aumentar substancialmente mais rápido.
Caso não haja vontade/coragem política para implementar as reformas estruturais (pega de caras), seguir-se-ão os ajustes (pega de cernelha) à medida que a pressão financeira for aumentando.
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De Elvimonte a 09.08.2024 às 23:26

Há aqui, desde logo, uma "diferençazita": eu mostro gráficos e números que provam que as suas afirmações não têm correspondência com a realidade; do seu lado persiste em atirar-me com "reformas estruturais", algo que ninguém, honestamente, sabe o que é, não passando de chavão para consumo das manadas de votos.


Mas abstraindo disso (e da ex-Chanceler alemã Merkel ser comunista ...). Depois da revogação em 1999 do Glass-Steagall Act que vinha de 1933, no rescaldo da Grande Depressão, era óbvio para algumas pessoas que uma crise semelhante haveria de surgir.


Banking Act of 1933 (Glass-Steagall)
https://www.federalreservehistory.org › essays › glass-ste...
by J Maues · Cited by 35 — The bill was designed “to provide for the safer and more effective use of the assets of banks, to regulate interbank control, to prevent the undue diversion of ... 


Nove anos depois aí estava ela, tendo-se iniciado precisamente com a falência de um banco, o Lehman Brothers, ao qual três das maiores agências de rating tinham dado notações de investimento imediatamente antes da  insolvência.  


Para a crise muito contribuíram as políticas de crédito expansionistas  da Reserva Federal dos EUA e do BCE, que alguns afirmam terem sido propositadas para a desencadear. Depois da austeridade, fruto da interpretação errada (e propositada, como alguns também afirmam) dos trabalhos de Rogoff, Reinhart e Alesina, seguiu-se o Quantitative Easing, cujo "pai" é Richard Werner e cuja leitura recomendo. Sem QE os PIGS teriam entrado em incumprimento há muito e duvido que ainda existisse Euro. O resto é paisagem, propaganda para consumo das manadas de votos e chicane político-ideológica.


Como as crises (também as pandemias e as guerras) são sempre excelentes oportunidades de negócio, alguns enriqueceram - e outros ainda mais - a transacionar credit default swaps (CDS), um produto financeiro derivado que pode ser usado de várias formas, entre elas a especulação (vd. "The European Sovereign Debt Crisis and the Role of Credit Swaps", https://www.worldscientific.com/doi/10.1142/9789814566926_0020). 


"CDS were one of the financial instruments at the centre of the 2008 financial crisis. Bear Stearns and Lehman Brothers were among the many banks that issued CDS to investors on mortgage-backed securities (MBS) - mortgages bundled together into one package - among other types of derivative."


Quando o Banco de Inglaterra foi "colocado de joelhos" por um único "investidor" (George Soros) em 1992, tornou-se óbvio que para além dos poderes legislativo, executivo e judicial existe um poder económico-financeiro, não escrutinável, que actua na sombra e de que ninguém fala, com potencial para colocar no lixo qualquer dívida soberana, obter dos governos e instituições decisões favoráveis aos seus interesses e promover "revoluções coloridas" e mudanças de regime. O velho "War Is a Racket" e o mais recente "Confessions of an Economic Hit Man" são deveras ilustrativos.


Mas não tenha ilusões. Desde o advento da globalização o chamado mundo ocidental tem estado a empobrecer. E vai continuar até os fluxos líquidos de capitais deixarem de ser favoráveis ao mundo oriental. O mundo ocidental está desindustrializado, cada vez mais, e falido. Não será a crescente financeirização da economia que o vai salvar.
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De Silva a 08.08.2024 às 15:21

Continuando
Na Coreia do Norte, não queriam implementar as medidas correctas e durante os anos 90 mais de 20 milhões de norte-coreanos morreram à fome.
Já na antiga URSS, durante décadas implementaram o comunismo até que a pressão financeira foi tão grande que o país simplesmente implodiu.
Na Venezuela, os eleitores em 1998, optaram livremente pelo caminho da pobreza, miséria e fome elegendo Chavez; ora tiveram o que escolheram, muitas dificuldades, muita pobreza e alguma fome tanto que tiveram que fugir muitos do país.
Na Grécia, os eleitores idiotas escolheram um governo do Syriza (comunas), o governo lá se demitiu porque ninguém queria emprestar um cêntimo para esses malucos. O Governo seguinte lá teve que implementar as medidas no sentido correcto.
Por cá, os eleitores, volta e meia, escolhem o caminho para a pobreza votando no PS e outros partidos de esquerda: o país definha, os jovens emigram, o interior desertifica-se, a droga anda à solta pelo país, etc.
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De Silva a 08.08.2024 às 15:22


Na Coreia do Norte, não queriam implementar as medidas correctas e durante os anos 90 mais de 20 milhões de norte-coreanos morreram à fome.
Já na antiga URSS, durante décadas implementaram o comunismo até que a pressão financeira foi tão grande que o país simplesmente implodiu.
Na Venezuela, os eleitores em 1998, optaram livremente pelo caminho da pobreza, miséria e fome elegendo Chavez; ora tiveram o que escolheram, muitas dificuldades, muita pobreza e alguma fome tanto que tiveram que fugir muitos do país.
Na Grécia, os eleitores idiotas escolheram um governo do Syriza (comunas), o governo lá se demitiu porque ninguém queria emprestar um cêntimo para esses malucos. O Governo seguinte lá teve que implementar as medidas no sentido correcto.
Por cá, os eleitores, volta e meia, escolhem o caminho para a pobreza votando no PS e outros partidos de esquerda: o país definha, os jovens emigram, o interior desertifica-se, a droga anda à solta pelo país, etc.
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De Anonimus a 08.08.2024 às 17:32

O imigra é um bode tão bom quanto o judeu, o cigano, o gay ou o banqueiro. Reconhecidamente, o melhor modo de reunir tropas é encontrar um inimigo.
Infelizmente a sociedade foi tomada por dois grupos ruidosos, que encontram nas redes pasto, bem financiados, com a agravante da cs dita convencional, que vive a queixar-se das redes, tomar a mesma direcção. 
Ja não interessa a ciência ou a opinião, apenas ser contra ou a favor.
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De Luis a 08.08.2024 às 21:30

Nem mais. As pessoas que pensam diferente de nós, passaram a ser inimigos, negacionistas, fachos, comunas, etc, etc e, portanto, não devemos sequer perder tempo a ouvi-las de modo a se encontrarmos pontes, ou a procurar a verdade na ciência mas sim a ridiculariza-las e humilha-las e a engolir tudo o que a liderança da nossa "claque" diz que é a verdade, por mais absurda que essa verdade que possa parecer e ser. O resultado só poderá ser catastrófico, é uma questão de tempo.
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De Luis a 08.08.2024 às 20:38

O ocidente nunca poderá escapar ao eclipse anunciado pelo simples facto do inverno demográfico que veio para ficar e que tenta combater com a importação de milhões de pessoas a quem não consegue assimilar/integrar por variadíssimas razões. Portanto, o ocidente não só se tornou um lar de terceira idade como se prepara para ser um barril de pólvora social. Talvez os EUA se aguentem mas a Europa é para esquecer, tomada que foi (ou vai sendo) pelo socialismo que atua como um acelerador da desgraça anunciada.
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De Silva a 09.08.2024 às 12:06

Quando existe um acumular de pessoas idosas, a tendência óbvia é para o seu rápido desaparecimento, ou seja, haverá um rápido rejuvenescimento, independentemente da eventual descida do número de habitantes.
Vendo a pirâmide etária japonesa, poderemos perceber que muito rapidamente o Japão irá perder 20 milhões de habitantes muito rapidamente devido à velhice, ora ainda restarão outros 100 milhões que terão menos concorrência por recursos.
A política de imigração é uma política com o objectivo de destruir o país (e outros países que acolhem esses imigrantes) e só é possível de ser combatida com muita vontade/coragem política, seja das pessoas individuais, empresas, políticos, governos. Obviamente que em todo o lado estão os defensores da destruição dos seus próprios países.
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De M.Sousa a 08.08.2024 às 20:48


E o caminho para a decadência é inexorável, de facto... A Esquerda está apostada em destruir a sociedade capitalista e liberal, e está cada vez mais perto de o lograr. A Direita, assustada, vocifera e esperneia, mas não sabe o que fazer. A populaça, essa, está já sob uma  narcose marxo-ambientalo-woke, da qual já não recuperará. A questão agora está em saber quanto tempo ainda até ao colapso final das sociedades ocidentais...
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De Silva a 09.08.2024 às 12:14

O que é preciso fazer é extremamente simples, fácil e barato e, apenas depende da vontade/coragem política para implementar reformas estruturais a começar, repito, a começar pela abolição do salário mínimo, liberalização dos despedimentos e abolição dos descontos seguindo-se outras reformas estruturais.
Trump, se voltar à Presidência (será extremamente difícil) já disse que promoverá a maior deportação de ilegais de sempre, ora isso, apenas da vontade/coragem política para ser implementado. Sei que ele tem essa coragem, mas não chega, pois após a sua eventual presidência as coisas deverão voltar à mesma, pois sem a implementação de reformas estruturais que defendo tudo será passível de ser revertido.
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De Filipe a 09.08.2024 às 20:22

abolição do salário mínimo, liberalização dos despedimentos e abolição dos descontos seguindo-se outras reformas estruturais. 

 
Lá está v. a ser tímido. Assim não vamos lá. Precisamos é dum capitalismo mais agressivo, mais... feudal. Sim, já está lá perto, mas falta o empurrão final. 
 
O 1% do topo - os hiper-mamões - devem mandar oficialmente nisto tudo, como a realeza de outros tempos, sem a treta da 'democracia' (que também já é só para inglês ver). E os 9% seguintes, os lacaios +- bem pagos desses mamões, devem ter mais poder sobre os 90%, a ralé. 
 
A ralé deve ganhar ainda menos e não precisa de saúde, habitação e outras tretas. Que desperdicio! Esse dinheiro é para mega-iates e foguetões-pilas. Só assim isto se endireita, amigo Silva. Vá por mim. 
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De Silva a 10.08.2024 às 18:33

Depois da ironia, a realidade continua e a pressão financeira é cada vez maior, ou seja, só resta a implementação de reformas estruturais ou "cernelhadas" intensamente suaves à medida que a pressão financeira aumentar.
Quando a pressão financeira aumenta, o governo corta aqui, depois corta ali, depois corta acolá, aumenta uma imposto aqui, uma taxa ali, outro imposto acolá.
A ralé é a escumalha esquerdopata que deve ser remetida para a Coreia do Norte onde poderão e deverão chatear-se uns aos outros.



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De Filipe a 11.08.2024 às 20:30

A ralé é a escumalha esquerdopata que deve ser remetida para a Coreia do Norte... 

 
Continua demasiado brando, Silva: na Coreia do Norte eles não vão aprender a lição, pois aquilo nada tem de esquerda: uma ínfima elite explora uma população miserável, que não tem qualquer poder sobre a gestão da sociedade ou dos meios de produção, numa espécie de monarquia semi-feudal - ou seja, algo bastante próximo do objectivo final do capitalismo! É só privatizar aquilo e chamar CEO ao rei-badocha. 
 
Em vez de mandar os esquerdopatas embora temos é de pô-los a render aos capitalistas, que é a única utilidade deles. Claro que muitos estão a mais, porque haverá cada vez menos empregos, mas precisamos desse excedente para fazer pressão sobre condições e salários. 
 
Os que não aguentarem mais que emigrem por si mesmos: os outros países capitalistas também precisam, como nós, do excedente para pressionar os trabalhadores deles. Um dia, já faltou mais, a coisa rebenta, claro... mas que importa, já estaremos no nosso bunker na Nova Zelândia. 
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De Elvimonte a 09.08.2024 às 00:05

As suas premissas até podem não ser inteiramente correctas, mas "Certo é que o caminho da decadência no Ocidente parece inexorável." (JT). E aqui estamos completamente de acordo.
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De lucklucky a 09.08.2024 às 04:06

"A esquerda precisa da permanente reposição de níveis de miséria e insegurança na cidade para acalentar o sonho da revolução." 
-Errado a esquerda precisa de problemas para se sentir viva. Sem problemas não há esquerda.


Já a direita não dispensa os migrantes pois não têm melhor bode expiatório para justificar a sua impotência perante o deslaçar da comunidade pelo extremo individualismo. 
-Errado, o nível de imigração é sem precedente. Ignorando a violação da lei pela autoridade?


O centro, empurra os problemas, na verdade irresolúveis, com a barriga.

-Errado, o centro não existe, o centro passou por um processo académico marxizante nas universidades e globalizado que os fez desprezar os próprios países.
 O centro é hoje extremista,  defende  imigração sem controlo,  alterações climáticas que chama de "ciência" como meio de obter tanto poder como controlar quantos bifes podes comer num ano,  criou dívidas e taxas de impostos record, mas com o controlam a narrativa ninguém os chama extremistas. O centro é hoje a pós civilização.


Foi o extremar do centro, sempre muito respeitoso com a esquerda que criou a maior parte dos problemas. Veja-se como a maior parte dos jornais portugueses do "centro" tem comentadores que apoiam o genocídio de classes sociais. 

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