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Hora da Verdade

por Jose Miguel Roque Martins, em 22.06.20

Por mais que se queira dizer o contrario, as coisas não estão a correr bem em Lisboa e Vale do Tejo em termos de infecções. Por mais que custe, o aluno exemplar está na lista negra de mais de 10 países da Europa. E não são  uma ou outra festa ou a construção civil os responsáveis pelos maus números persistentes.

Tenho lido muitos artigos em que o pessimismo, a nível mundial, com a pandemia é grande.  O pior cenário, o de termos que conviver com a pandemia durante alguns anos, até a famosa imunidade de grupo funcionar, está longe de ser uma impossibilidade. Mesmo que a vacina venha a aparecer, existem especialistas que duvidam da sua eficácia relativamente aos mais velhos, exatamente aqueles que mais importa proteger.

A estratégia de evitar infecções parece cada vez mais difícil, sem um novo confinamento geral. Que pelo andar da carruagem poderá ser de anos, o que será difícil de suportar sem morrermos da cura.

E agora?

Fazemos uma cerca sanitária a Lisboa e confinamos? Há alguma bala de prata nova? Ou assumimos que a vida tem que prosseguir, controlando na medida do possível as consequências da infecção?

Com ou sem declarações formais, iremos ver  a escolha nos próximos dias . Parece-me que “a saúde em primeiro lugar” irá ter uma interpretação em sentido francamente mais lato.

 

PS: Quando falamos de calamidades, não é possivel escapar sem consequencias! 


4 comentários

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De Anónimo a 22.06.2020 às 10:06

Mas qual calamidade? Morrem duas pessoas por dia, em média, de covid-19. Qual é a calamidade???
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De Luís Lavoura a 22.06.2020 às 12:04

Fazemos uma cerca sanitária a Lisboa e confinamos?

Que ideia ridícula. Acha exequível? As pessoas aceitariam e cumpririam? A economia aguentaria? Claro que não!!!

E por quê? Por causa de morrerem diariamente duas ou três, enfim, talvez meia dúzia de pessoas? Todos os dias morrem na zona de Lisboa umas 60 pessoas. Qual é o problema de morrerem meia dúzia mais?
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De Jose Miguel Roque Martins a 22.06.2020 às 13:14

Claro que não acho o caminho correcto: a possibilidade de estarmos a falar de anos, leva-me a pensar, como já acontecia, que de uma vez por todas temos que aceitar o convívio com o doença e as suas consequências, mesmo que não agradáveis. Cuidados sim. Confinamento não! 
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De pitosga a 22.06.2020 às 16:23


É incómodo, aborrecido e maçador falar-se em aumento de casos quando só tem havido aumento no número de análises [PCR] positivas. Mme Freitas conta que têm sido feitas milhares de análises a 'profissionais de saúde'. Sabe-se que a maioria tem sido testada mais do que uma vez por mês. Mas a quantos destes foram os testes feitos?

Só quem souber Medicina é que pode plenamente entender o que está em causa [isto é totalmente diferente de ser licenciado em Medicina]. A Mme Freitas basta ser licenciada.

O facto de quanto mais análises PCR se fizer, mais casos positivos são detectados, é uma Verdade.
Também é verdade que os políticos deste século são gente sem escolaridade, sem saber e, alguns, com idiotia congénita ou adquirida em tenra idade. Quem possuir estes predicados será um muito bom comissário político.

A covid-19 é uma doença grave mas rara. Não tem tratamento, tal como a Gripe. Ser-se portador dum vírus gripal nunca foi razão para 'fechar' um País. Em Portugal, a covid-91 tem morto à volta de metade de gente que a gripe tem morto nos últimos anos em cada 4 meses.

É incómodo, aborrecido e maçador escrever que se está em guerra mundial.

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