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Esta denominação - o "estado da Nação" - identificando uns debates longos, maçadores e inócuos que regularmente se realizam na AR é sobretudo hilariante. Como se aqueles 230 deputados (esquivemo-nos a adjectivos) fossem capazes de alcançar o que é a Nação - de Portugal - e sobre ela soubessem dizer qualquer coisinha!
(A Nação é, essencialmente a nossa milenar Cultura. A nossa língua - bombardeada por AO's e outras tropelias; a nossa História, destruída até nos canteiros de Belém, desenhados com as armas de Portugal; a nossa civilização levada aos tubos de proveta do experimentalismo urbano-esquerdista; a nossa economia, os nossos costumes, comidos na voragem modernaça; e as nossas tradições que já só servem para vender aos turistas.)
Os debates sobre o estado da Nação são um eufemismo das ameaças mais ou menos veladas da Oposição contra a Maioria. Ou nem isso, agora que há três forças maiores no Parlamento: por ordem decrescente, a Esquerda, a Direita e uns tontinhos sem ideias mas cheios de ambição. Ah!!! - e com a insólita circunstância de dois partidos que se reivindicam de sociais-democratas, sendo que o do Governo poderá gozar de uma presunção abonatória e o da Oposição, há muito se sabe, mais não é do que o braço mercantil da maçonaria portuguesa.
São os debates do estado desta República pró mexicana e afins.
É de quem manda na gente. De quem esgota e afugenta a gente na maré cheia de tanto palavreado. Passa pouco das 17 horas e eu vou à televisão molhar os pés, sorver (masoquistamente) um pouco dessa sonolenta, fedorenta, maresia.
Quem é, e onde está, o PODER?
Responder a esta pergunta, não é perceber a "novela mexicana"?
Ontem foram o Lincoln e o Kennedy, hoje era para ser o Trump. Ontem eram o Cavaco e o Soares, hoje foi o A.Costa, e até à última não se sabia se seria o PedroNunoSantos ou o Montenegro. Em França eram uns, e passaram a ser outros. Ontem eram uns Procuradores do MP, hoje são estes, amanhã serão outros. E assim sucessivamente, desde que no 'Ocidente' foi introduzido o dito «regime democrático» [aquele que entretém o ‘Povo’ (salvo seja) a eleger os que entram e saem, como numa comédia (novela mexicana), sendo o entretenimento «esse faz-de-conta de que os eleitos mandam alguma coisa»].
PORÉM, a Sociedade (as instituições e as corporações, o público e o privado, quem contribui para os índices e as assimetrias, e para a distribuição da riqueza e as condições de vida, etc.) continua a funcionar, impávida e serena. Os «eleitos» não interferem minimamente na lógica e no processo ideológico e técnico do funcionamento da Sociedade. E o resultado das consultas eleitorais também não muda nada.
ASSIM SENDO, é óbvio que o PODER não está nem nos «eleitos» (aconteça o que lhes acontecer, sejam quem forem) nem no ritual circense dos «eleitores» irem às urnas depor votos (sejam quais forem os resultados eleitorais).
ENTÃO, não é legítimo perguntar: ONDE ESTÁ O PODER? QUEM É O PODER?
Quem são os mandantes da "novela mexicana"?
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