Haverá vida depois do Covid?

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Haverá vida depois do Covid?

por Jose Miguel Roque Martins, em 23.03.21

Habituamo-nos a tudo. A uma economia medíocre. Ao nosso crónico atraso. À falta de justiça. A uma liberdade truncada e a uma democracia poucochinha. A incompetência e a nepotismo. A tudo de bom e de mau.

Até a intolerância ( como por exemplo ao Covid) pode ser um ato de habituação que traz resignação.

Falo com amigos e desconhecidos. A maior parte, não celebra a vacinação e uma justa esperança. Novas estirpes, mesmo que não produzam impactos sérios, vão sempre existir e por isso, vivermos em emergência, veio para ficar.

Temo que nos resignámos a que nunca haverá um limite de infecções e mortes por Covid que seja aceitável, sem fortes restrições á vida e liberdade. Haverá vida depois do Covid?

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3 comentários

De Vasco Machado a 23.03.2021 às 12:45

Não, não vai haver vida. A arbitrariedade das regras impostas assim o leva a crer. A não ser que apareça algum politico (não Português claro) com um mínimo de bom senso a terminar com este nonsense (veja-se Texas e Florida que parece que acordaram).

De Anónimo a 24.03.2021 às 10:20

o vírus vai andar por aí

De Anónimo a 24.03.2021 às 20:28

De acordo com uma crença popular se se colocar um sapo numa chaleira ou panela de água a ferver, instintivamente ele salta para fora, e salva a sua vida.

Todavia, se colocarmos o mesmo sapo numa panela com água fria, colocá-la ao lume e deixá-la aquecer aos poucos, muito lentamente, ele não percebe a mudança da temperatura, e acaba por morrer cozido.

"Habituamo-nos a tudo. A uma economia medíocre. Ao nosso crónico atraso" etc

E é tão verdade que nem damos conta de que estamos a ser cozidos em lume brando há tanto tempo! Ora ouça nuns breves minutos o José Manuel Fernandes (contém dados da Pordata):

https://observador.pt/programas/contra-corrente/continuem-a-eleger-o-ps-mas-depois-nao-se-queixem/

( Prestaria um Serviço Público, se gravasse isto e com altifalantes o colocasse, alto e bom som, na minha rua para que toda a gente ouvisse. Aliás todo o país.)