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O coronavírus é uma doença grave. É letal, sobretudo para os mais velhos.
Dito isto, importa não esquecer que o combate ao coronavírus, de forma cada vez mais evidente é também letal e provoca efeitos colaterais devastadores. Deixamos de perceber que a vida é um tecido complexo, cheio de doenças, problemas e alegrias. A pedra de toque passou a ser só uma: é positivo ou negativo para o combate ao coronavírus? Nada mais importa. Estamos tão concentrados numa árvore que perdemos a perspectiva da floresta
Ninguém pode afirmar o que é mais letal. Se o Coronavírus ou o seu combate: não há dados. E quando existirem, vão persistir interpretações diferentes.
Mas parece cada vez mais evidente que o combate ao coronavírus tem provocado uma hecatombe:
Mortes por falta de cuidados médicos ;
Mortes anunciadas na mais de centena de milhões de seres humanos que vão entrar em pobreza extrema;
Doenças e mortes por subnutrição;
Morte do sentido critico e da liberdade dos cidadãos;
A destruição da vida de centenas de milhões de pessoas, que perdem trabalho, negócios, rendimento, casa, alimentação e muito mais;
Aumento das desigualdades;
Depressões causadoras de sofrimento atroz e até mortes;
Atraso no desenvolvimento afectivo das crianças;
Retrocesso na educação geral de países desenvolvidos e sub desenvolvidos;
A saúde primeiro, o grande chavão, não está a levar em conta essas realidades, bem mais abrangentes. A pandemia está longe de ser a nossa única doença e o nosso único problema.
Não combater a pandemia é loucura. Assumir medidas com custos sociais inferiores ao mal que provocam, parece um caminho evidente. Impor medidas que trazem, noutros tabuleiros, males maiores, também é loucura.
Viver no medo exorbitado, um peso que terá consequências. Qualquer letalidade é uma desgraça. Não proteger seriamente os mais vulneráveis e não aceitar a morte, uma tragédia maior.
Os justos equilíbrio são sempre difíceis. Parece-me, que a balança está irremediavelmente inclinada em favor da pandemia. O que levanta outra questão.
A vacina não vai fazer desaparecer as mortes e infecções. Vamos continuar com o mesmo registo no futuro?
São cada vez mais as evidencias que poderemos estar a colocar esta doença em primeiro lugar e a vida em ultimo.
PS: aproveito para me retratar: afinal as noticias que justificaram o meu post de ontem não eram corretas. A fuga á possibilidade de lay off , pelo Estado, não se concretizou. Afinal foi mais uma mão cheia de nada.
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