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É tempo de dizer basta! Não, não me refiro aos disparates do clube lisboeta. Refiro-me aos disparates dos dirigentes do PS, com Seguro à cabeça (o que diz muito...), aos dos comunistas e do bloco, aos disparates dos feridos ou ofendidos com o PSD e CDS. Refiro-me aos disparates e incongruências dos setenta e quatro e da grande maioria dos jornalistas (repórteres ou meros amplificadores): acabe-se com o wishful thinking!
Mate-se e enterre-se bem fundo o wishful thinking!
Eu também gostava que a realidade fosse outra. Eu também tenho saudades de uma vidinha melhor. Eu recordo com carinho telefonemas rápidos para aumentar informalmente o crédito e aqueles dias de sol em que tudo parecia possível e adquirível com enorme simplicidade. Era bom. Falso, mas muito bom. A riqueza era virtual mas gastava-se na mesma. Ora isso acabou. E acabou para todos: os portugueses sabem-no muito bem e falta apenas grande parte dos políticos consciencializar-se disso e nascer um nadinha de luz naquela escuridão que vai na imensidão da enormidade da comunicação social.
Não há dinheiro, não há mais dívida, ninguém nos empresta dinheiro e ninguém nos emprestará dinheiro se passarmos a vida a dizer que é impossível pagar as dívidas que já temos: isto é de uma simplicidade infantil e os portugueses sabem-no.
Mate-se e enterre-se bem fundo o wishful thinking.
É altura de eleições e os políticos têm obrigação de apresentarem as suas soluções para a realidade que vivemos, e não para uma situação de wishful thinking. A realidade é esta, não é a do wishful thinking. Que soluções concretas propõem para a realidade concreta? Não queremos saber das propostas para o wishful thinking, não nos interessa, não é real: queremos saber das soluções concretas que são propostas para a realidade que vivemos.
O wishful thinking que seja morto e enterrado bem fundo.
Propostas de renegociação de dívida, e apenas isso, é wishful thinking. Pensar que a Alemanha e a Holanda e a Finlândia vêm por aí todas contentes ajudar-nos e perdoar-nos dívida e perderem elas o seu dinheiro enquanto nós continuamos a gastar à doida e garantimos a receita do investimento da nossa banca e da segurança social na dívida pública é wishful thinking, não é realidade nem depende de nós. É como o euromilhões: é wishful thinking, não é realidade. Quando os políticos se apresentam como tendo como único programa a renegociação da dívida, isso não é enfrentar a realidade como os portugueses a enfrentam: é wishful thinking. É como se o devedor normal se apresentasse junto do credor dizendo que vai tentar ganhar o euromilhões para lhe pagar: mero wishful thinking.
Enterre-se.
Os portugueses já acordaram para a realidade e querem soluções concretas sobre a realidade que vivem, e não sobre wishful thinkings de políticos sem chama. Apresentem aos portugueses soluções concretas sobre a realidade, e esqueçam o wishful thinking: ele nem sequer precisa de ser morto porque, simplesmente, não existe: é apenas um wishful thinking, não é a realidade.
Mas enterre-se na mesma e concentremo-nos na realidade: é o que os portugueses têm feito, coisa que muitos políticos não percebem mas conviria que começassem a perceber.
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