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A greve de hoje na Função Pública tem apenas um objectivo: manifestar a força do PC. O conteúdo de greve não faz qualquer sentido pois, segundo os próprios organizadores (ou seja, os sindicatos da função pública, afetos à CGTP), o que se trata é, basicamente, exigir a aplicação imediata do que já foi concedido pelo PS e pelo Governo. Tanto assim é que esta greve não consta em qualquer das capas dos jornais de hoje. O que significa também que a comunicação social, maioritariamente de esquerda, “encosta” a um canto o PC. Após a derrota colossal do seu candidato presidencial (Edgar Silva), os comunistas precisam de demonstrar a sua força quer para manter “a moral” das suas tropas quer para manter elevada a sua capacidade de negociação junto do PS e do Governo. Não por acaso a atenção dos sindicatos estará sobretudo voltada para as escolas, acreditando que muitas delas vão encerrar por falta de pessoal não docente. O mesmo acontecerá nos hospitais. Curiosamente nem médicos nem professores aderiram a esta greve. Mas o que importa mesmo para o PC é contabilizar o nr. de escolas que não abriram e o nr. de serviços hospitalares afetados. Pouco importam os alunos e os doentes mas sim a luta que continua e que, caso o Governo não cede às exigências comunistas, em breve gritará “Governo para a Rua!”. Assim se vê a força do PC!
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