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Sem demora afloram à superfície (do pântano) duas velhas carcaças do nosso colapso cultural: colecção Miró e colecção Berardo, distintas entre si mas tendo como bandeja comum uma enorme e complexa rede clientelar — talvez um preço a pagar por todos, e certamente um mediano valor como arte.
Naturalmente, o que JB fez para tornar o CCB um pólo urbano separa-o pela muito positiva do negócio de cofres em que as «obras» do catalão passaram o tempo entre nós. Mas é ainda muito questionável a coesão do amontoado de peças numa vastidão de aquisições que só em parte resistiu ao capricho dos comissários ou à ignorância do patrono. (Será uma compra por atacado? Mesmo do que é menor e irrelevante? E porquê?...)
O sr. ministro da cultura, para ganhar manobra, acerca da compra de tudo isso faz declarações evasivas sobre estes dois notórios imbróglios enquanto visita no Buçaco plateau de filme francês sobre o grande Estaline e de caminho vai a casa-esconderijo em que Álvaro Cunhal foi preso no tempo da velha ditadura. Com tanto património pelo caminho para ver e tomar o pulso, a escolha não lembra ao diabo coxo. Mas há que exibir ou acenar simpatia pelos aliados de parlamento...
A junção subtil desses dois pontos de roteiro parece não ter incomodado ninguém. A repulsa conduziu à indiferença, e as coisas são o que são. Entretanto, governar é passear.
E a Biblioteca Nacional, sempre ali tão perto... pode bem esperar.
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A confiança constrói-se. Já se percebeu com quem M...
Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...
O capitalismo funciona na base da confiança entre ...
"...Ventura e António Costa são muito iguais, aos ...
Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...