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Ganhar Eleições: o que é?

por Jose Miguel Roque Martins, em 14.11.23

A partir do momento que os “partidos do arco do poder” passaram a contar com PCP e Bloco de esquerda, ganhar as eleições, que no passado significava ser o partido mais votado deixou de ter o mesmo sentido: ganha as eleições quem consegue governar.

Estranhei por isso a declaração de Montenegro. Faz algum sentido que se à direita do PS, existirem mais votos, seja o PS a governar, mesmo que seja o partido mais votado?

Basta olhar para a situação em Espanha para dizer: depende. Governar fazendo concessões que não podem ser feitas pode fazer sentido democrático formal, mas são uma perversão absoluta da democracia. Neste sentido, caso exista uma maioria à  direita do PS mas, hipoteticamente o Chega faça exigências absurdas, por exemplo a expulsão de ciganos Portugueses, se o PS for o partido mais votado, caberá ao PSD viabilizar a governação socialista em baías predeterminadas de um acordo de regime. Se o PSD for o mais votado, caberá ao PS viabilizar o governo do PSD nos mesmos moldes.

Na realidade as coisas ainda são mais complicadas: e se o PS for o partido mais votado, mas o PSD e a IL, dois partidos que só Pedro Nuno Santos e outros alucinados podem considerar radicais, em conjunto, tiverem mais votos? Parece-me obvio : deveria ser o PS a viabilizar esse governo.

Caso o Chega não faça exigências esdrúxulas, como acredito, nada me parece mais natural, que, se à direita do PS existir uma maioria, essa governe. Porque é pior o Chega do que o PCP ou o Bloco de esquerda?

Certo é que, hoje, depois de Antonio Costa e de 2015, ganhar as eleições, ao contrário de outros tempos, não acaba no dia das eleições, é quem é empossado que as ganhas. 

 

PS : as próximas eleições serão uma inevitavelmente uma disputa entre o PS e partidos de esquerda por um lado, e o PSD e os partidos mais à direita, por outro Seria bom que esse facto fosse assumido por todos.


32 comentários

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De Ricardo a 14.11.2023 às 14:49

Nunca ouvi em lado nenhum uma proposta dessa natureza(expulsar qualquer Cidadão de etnias minoritárias)mas sim chamar à justiça todos por igual,não havendo portanto previlégios para alguns como na prática parece suceder muitas vezes( em nome das igualdades ainda para mais),promovidos esses beneficios sem responsabilidade e sem responsabilização por parte de algumas forças políticas e sociais.
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De Jose Miguel Roque Martins a 14.11.2023 às 15:03

o meu exemplo foi propositadamente absurdo
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De César a 14.11.2023 às 14:49

O PSD, que hoje é PSDois ainda não percebeu que as linhas vermelhas se traçam no PS e à esquerda do PS nos partidos extremistas e anti-democráticos das viúvas de Trotsky e Lenine.
E que, para correr com o socialismo nomeadamente esta tralha socrática, faz-se tudo, inclusivé acordos com o diabo se fôr preciso,salvo seja.


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De Anónimo a 15.11.2023 às 09:23

Subscrevo e revejo-me totalmente nas suas palavras, uma a uma.
 É exactamente isso que penso 
E digo mais:
Sendo este um período de emergência nacional é um dever patriótico correr de vez com os socialistas e afins.
Essas sim, são as linhas vermelhas do PSD e de toda a direita. Diria que é um dever e um imperativo nacional  correr com o socialismo e com a súcia que o apoia, ou seja, a tralha toda que os acompanha: os primos e os apaniguados, os afilhados e derivados, os parentes e aderentes, os amigalhaços e os socráticos e os  trotskistas e leninistas! 
 
Os portugueses ainda não se aperceberam de como esta gente nos transformou num país  cada vez mais distante dos padrões europeus e das democracias modernas ocidentais. Aproximamo-nos cada vez mais _e perigosamente!_ de certos países da América latina que bem conhecemos e cujas imagens nos são familiares, por terem tantas semelhanças com a situação que hoje vivemos: como eles tornámo-nos um país falhado, com mais pobres, mais gente dependente,  uma classe média em falência, mal paga, todos mal atendidos nos serviços públicos da competência do Estado, tal como nesses países sub-desenvolvidos. Vejam-se os serviços hospitalares, as escolas, os transportes, tudo quase ao nível de país de Terceiro Mundo, todos sonhando emigrar, todos uma massa indistinta de gente explorada no seu trabalho, esmifrada de impostos impostos  por uma elite corrupta, "mexicanizada", gorda, soberba e anafada.

E pretendem abancar de vez! Uma e outra vez, eternamente no poder com toda a arrogância.
 Devemos reflectir se ainda queremos salvar a Democracia ou desistir dela. . 
.  
Veja.  a que ponto chegou o domínio dos socialistas! Têm a soberba e a petulância de acharem "normal"  imiscuir-se descaradamente nos assuntos internos dos partidos à direita. Como machos Alfa de uma alcateia vêm com toda a sobranceria impor e ditar as regras à direita e traçar-lhes
 as linhas vermelhas . Mas também me "faz espécie" que alguma direita lhes baixe as orelhas, obediente e temerosa... e pior: disposta a cumprir as regras deles!  Parece-me que está na hora de lhes dar uma lição.
 
Mas, repito, pela emergência que o país vive, não parece desejável que haja qualquer deriva à direita que torne o país ingovernável, metendo-se por atalhos e aventuras indesejáveis ou experiências desnecessárias. Portanto, manter a cabeça fria , muita racionalidade e muito pragmatismo, porque neste momento, só há o caminho do bom senso __   se não houver coligação à direita,  só resta o voto útil no maior partido à direita, para se conseguir agregar e concentrar os votos necessários para apear aquela gente. Deixemos os clubismos e as paixões e sejamos mais racionais, pois  agora a escolha é: ou eles ou nós.  
É também bom lembrar que a direita, nos últimos anos, não tem conseguido governar com o seu próprio programa, porque tem sido "chamada" de emergência para arrumar o caos deixado pelo socialismo, cumprindo regras impostas de fora. 
Por isso é altura de dar o benefício da dúvida ao PSD, porque dos socialistas  não temos dúvidas nenhumas.


O Chega vai ser o trunfo / o joker dos socialistas e não tenho dúvidas tudo farão para lhe dar palco e o tornar  o centro dos debates, com o único objectivo de o fazer crescer e assim dividir os votos da direita e diminuindo as percentagens em cada um.  Esta já foi  a receita usada pelo PS para subtrair votos ao PSD. E como nesse ano resultou, está de novo a repetir a táctica. Mas parece-me que desta vez não devemos cair na esparrela. 
Como não vai haver maiorias absolutas, a direita depois tratará dos acordos que entender serem o melhor para o país.
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De Anónimo a 15.11.2023 às 09:41

Para concluir: não dispersar os votos, porque isso seria o mesmo que inutilizá-los. Não há outra solução. Caso contrário, nas próximas eleições o país continuará socialista e a culpa é exclusivamente dos portugueses. 
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De lucklucky a 15.11.2023 às 16:12


Não dispersar votos?


Se o PSD não for ancorado à direita não passa de PS2. É absolutamente necessário que seja forçado a fazer coligações. 
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De Anónimo a 15.11.2023 às 09:44

Se a direita ainda não percebeu isso... é pena.
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De urinator a 14.11.2023 às 15:50

com  abstenções como as atuais esta democracia deixou de ser representativa
quem não vota está interessado em mostrar que o regime serve apenas os políticos e não a empobrecida situação dos portugueses.
'a miséria continua! ps para a rua!'
da queda da inflação à miséria generalizada da «CLASSE MÍNIMA» 
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De IMPRONUNCIÁVEL a 15.11.2023 às 22:04

Concordo.
Eleições Legislativas 2022:

INSCRITOS: 100% (10.813.246).

VOTARAM: 51,46% (5.564.539).

NULOS: 1,50% (83.721).

BRANCOS: 1,13% (63.103).

ABSTENÇÃO: 48,54% (5.248.707).

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De Anónimo a 14.11.2023 às 15:54


Acho graça como o PAN é "esquerda".
Mas pronto, o PS é de esquerda quando faz acordos parlamentares, e de direita quando governa.
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De IMPRONUNCIÁVEL a 14.11.2023 às 17:33

O problema não é esse.
O problema é a definitiva perda de Soberania e Independência de Portugal.
A República vendeu Portugal aos estrangeiros da "União Europeia".
E ainda fez disso, aquela fastosa cerimónia no Mosteiro dos Jerónimos, através dos de Mário Soares (PS) e os de Cavaco Silva (PSD).
Estes episódios eleitorais, estas pseudo-disputas, são brincadeiras para enganar o Povo. Feitas pelo que ofereceram Portugal a esses estrangeiros da UE.
Não valem um chavo. 
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De IMPRONUNCIÁVEL a 14.11.2023 às 17:44

399.659 votos (Chega) têm menos legitimidade democrática do que 244.603 (Bloco de Esquerda) ou de 238.920 (PCP)?

Não foi este o resultado das Eleições Legislativas de 2022?

1 – O Chega é alimentado pelo PS para dividir o PSD. O Chega é uma espécie de marca branca, invertida, do PS. Uma espécie de agente infiltrado.

2 – É uma questão matemática. A maior dispersão de votos provoca menos deputados. A concentração de votos permite, com menos % de votos, ter mais deputados.  

4 – Isto é a luta política. Uma guerra teatralizada. Através da palavra, da imagem, e da visualidade. As emoções que exibem, de aparente repúdio e asco, escondem a racionalidade da perpetração.

5 – E, na luta política, tal como na adaptação à Natureza, uma das armas mais eficazes do ser-humano é o disfarce, a heteronomidade, o fingimento (usada tanto na poesia ou na literatura, nos comentários, como na economia, na ascensão social, no emprego, ou na guerra).

6 – O PS usa o Chega para que o eleitorado do PSD não se reúna. Finge uma repulsa, que é uma peça teatral a que se poderia dar o nome de «A Farsa do Abominável». O PS não é sincero, é uma armadilha perpetrada.

7 – O A.Costa foi um dos principais autores dessa estratégia. Enquanto a maioria dos outros o imitavam, na sua expressão facial da emoção de repulsa, por seguidismo, ele fazia as contas e usava isso num outro patamar de acção (a Política).

8 – O que mostra que o PSD está carente de uma Liderança a sério.

9 – Analisem-se os números com frieza. 

– Por exemplo, os das eleições legislativas de 2022.

– O PS consegue 120 deputados com 2.302.601 votos. O PSD, com 1.539.415 votos, só consegue 77 deputados. Porquê? Porque o Chega, com 399.659 votos, divide o eleitorado tradicional do PSD, e com isso, apenas com 7,38%, consegue 12 deputados.

– Essa divisão está cavada. E não desaparecerá até 10 de março 2024.

– E mesmo com uma aliança com o Chega, os votos serão contados separadamente. Logo, o PSD arrisca-se a não ganhar ao PS enquanto o Chega não diminuir a sua influência, ou o voto-útil não funcione.

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De Anónimo a 15.11.2023 às 17:43

Na mouche! Muito bem explicado! Mande estes resultados das eleições de 2022  ao PSD a ver se desta vez se lembra de fazer contas de aritmética. E também se o eleitorado de direita começa finalmente a perceber o esquema de como se ganham eleições atualmente.
Dantes tudo era diferente e cada eleitor votava no seu partido sem receio. As maiorias relativas governavam. Mas desde a geringonça do dr.Costa que os resultados se contam doutra maneira, a benefício de uma esquerda que não tem linhas vermelhas e faz quaisquer acordos com quem lhes apetecer, desde que os ponha no poder. A ideologia nunca atrapalhou o mestre dr.Costa. E estão cada vez mais esmerados
O PS sabe muito... e tem um frio calculismo. Lembra-se de quantas vezes já os vimos, naquele hemiciclo, piscar os olhos a "ensaiar" possíveis futuros acordos com  partidos que nem sequer fizerem parte da geringonça? Pois! Vale tudo.
Ninguém ponha dúvidas que se o PNS ganhar as próximas eleições vamos ter trotskistas no poder . 
E a tudo se atrevem: são eles que estabelecem quais as linhas vermelhas da direita! 
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De Anónimo a 15.11.2023 às 18:14

A fractura está feita. Ou voto útil  ou  mais socialismo . Não há volta a dar a isto. A menos que a direita forme uma frente unida. 
Se forem inteligentes é esse o caminho. Terão muito mais capacidade de agregar até os indecisos.  E não tenho dúvidas de que com esse poder de tracção,  vão conseguir gerar uma onda de boas energias e atrair um eleitorado mais confiante , mais determinado e com mais força anímica. 
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De zé onofre a 14.11.2023 às 20:05

Boa tarde, Miguel R Martins


Pois é e assim se cumpre a constituição. 
Não governa quem tem mais votos, governa quem consegue uma maioria parlamentar que viabilize o governo.
E assim se prova a falácia de candidatos a primeiro-ministro, que não existe a eleição dessa figura prevista na Constituição.
E cai por terra, ou deveria cair, a chantagem dos partidos sobre os eleitores com a questão do voto útil. Porque todos os votos contam e todos os partidos contam. 
Não há partidos do arco-do-poder o que quer dizer que não há partidos de primeira e de segunda.
Assim, talvez e seria desejável, que os partidos digam claramente que rumo querem para Portugal sem calculismos que os fazem enredarem-se uns nos outros, principalmente os do chamado Centro.
Pode ser que a política deixe de ser "a porca onde todos mamam".
Zé Onofre
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De Nelson Goncalves a 14.11.2023 às 20:24

"Porque é pior o Chega do que o PCP ou o Bloco de esquerda?"


Exactamente porque são os três farinha do mesmo saco, que não quero nenhum no poder, ou coligado com o partido no poder, ou com acordos parlamentares, etc... 
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De lucklucky a 14.11.2023 às 22:00

O Chega teria o Gulag, destruição da propriedade privada, nacionalização dos meios de produção, fim dos sindicatos com um governo do PCP?
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De Ricardo a 15.11.2023 às 09:25

Eu não digo que tenha opiniões boas ou más,mas tem de ter cuidado com a construção das frases. No geral (obviamente não é só nos seus coments) há pouco cuidado, e basta uma letra a mais ou a menos para confundir ou estragar um texto. Sei que por vezes acontece um erro acontece a todos,por isso leio sempre(ou faço por isso) o texto antes de postar ou comentar. Por exemplo, neste seu último coment, termina 'com um governo do pcp' que no contexto do resto da frase não faz sentido ,ou quer dizer 'como um governo do pcp' ?  
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De lucklucky a 15.11.2023 às 16:18


Qual a melhor maneira de perceber a natureza de uma pessoa? 
Dar-lhe poder.
O mesmo se aplica a uma organização humana como um partido.
O PCP é um partido que quer destruir a democracia pois é Marxista Leninista.

E a história dos regimes comunistas que o PCP apoiou e apoia está pejada de cadáveres sempre que tiveram o poder pois é uma ideologia totalitária.


É esse o ponto. O Chega.não tem ideologia totalitária.
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De Ricardo a 15.11.2023 às 20:39

Concordo, obviamente. Nem deviam ter sido autorizados a concorrer a eleições em 1976.
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De Nelson Goncalves a 15.11.2023 às 10:04

O Chega, PCP e Bloco são partidos motivados pelo ódio. Basta ver o militante comum desses partidos para o perceber.


É irrelevante que cada partido tenha a sua própria versão de um "admirável mundo novo", o resultado vai ser sempre um inferno para o país.


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De Anónimo a 15.11.2023 às 12:07

"Porque é pior o Chega do que o PCP ou o Bloco de esquerda?"

É simples: porque a esquerda assim decidiu. 
E o jeitão que lhes tem dado...


Podemos ter a certeza que voltam à carga. 
Sabemos também que se o candidato socialista mais radical, PedroNunoSantos, ganhar as eleições vamos ter dose cavalar de geringonça a sério, com os Louçãs, as manas Mortágua,e tutti quanti, a mandar nisto tudo e a estourar de vez o país. Também não faltarão os activistas da Climáximo e mais  agremiações afins, num sorvedouro de apoios para a s suas agendas.   Lá os teremos a todos, num afã a "ir buscar o dinheiro onde ele está" para o espatifar de seguida.
Claro que agora, com a sede de se manterem no poder,  andam a apresentar o PedroNunoSantos como um moderado e uma virgem que nada teve a ver com os 3 MM de euros que meteu na TAP, nem com as indemnizações e os sms por whatsapp. Também sabemos como deixou a ferrovia, a habitação, etc. Já conhecemos a sua "moderação"! 
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De O apartidário a 15.11.2023 às 16:59

Estão novamente numa azáfama para continuarem agarrados ao poder a todo o custo. Numa altura em que na Espanha seus famigliares já fizeram a sua parte(a todo custo)para lá continuarem agarrados.
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De Anónimo a 15.11.2023 às 00:14

A alucinação não está em considerar a IL o que quer que seja, está no facto de a IL ser uma perfeita alucinação cujos militantes e seguidores não tem a minima noção do que é Portugal e o que aconteceria se aplicassem a sua politica no país.
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De Antonio Sérgio a 15.11.2023 às 10:29

Os "militantes e seguidores" da IL têm perfeita noção do que aconteceria se aplicassem a "sua politica no país", considerando o exemplo de algumas das mais desenvolvidas economias do mundo, que são baseadas na livre iniciativa, proteção da propriedade privada, incentivos à competitividade e ao comercio livre. 

Já em Portugal não é preciso ter "noção" do que aconteceria quando governados décadas seguidas por partidos que renegam estes princípios, porque sentimos na pele os seus efeitos todos os dias: estagnação social, empobrecimento, corrupção generalizada, falência do Estado em assegurar condignamente serviços públicos essenciais.  


Por isso vá abanar os espantalhos para outro lado... 
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De Impronunciável a 15.11.2023 às 11:45

Mas nessas "mais desenvolvidas economias do mundo", não é onde o poder do Estado e da iniciativa pública é mais forte? (EUA, Japão, China, Austrália, Canadá, Alemanha, Suécia, etc.).

Lá o Estado não tem contemplações. Há serviços secretos, exércitos com porta-aviões, CIA, FBI, Banco Central, Administração Pública gigante, Dívida não sei quantas vezes maior do que a de Portugal, pobreza e assimetria para a maioria das pessoas, etc.). Nessas "economias mais desenvolvidas" a assimetria e a pobreza dos mais fracos não é menos do que a de cá.
Esse Liberalismo, afinal, é o Poder Estatal encapotado, trajado para se disfarçar.
E na Índia, China, Rússia, etc., onde o PIB é gigante, e fruto dos mesmo negócios liberais?
A solução para Portugal, nem para nenhum sítio do Mundo, é o Liberalismo.
É um embuste, vendido pelos que detêm o Poder para continuar a enganar os mais fracos (os que não fazem parte das estatísticas nem da quantificação do Liberalismo).
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De Antonio Sérgio a 15.11.2023 às 14:09


Se as mais desenvolvidas economias do mundo são "onde o poder do Estado e da iniciativa pública é mais "forte", como acredita, o que terá acontecido à União Soviética!? 


(checkmate!)


(depois os alucinados dos "liberalistas" é que não têm noção. LoL)
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De Impronunciável a 15.11.2023 às 16:13

Mas haverá algum país do Mundo onde o Estado não seja mais forte do que nos EUA ou Japão? 
Lá, nenhuma empresa tem sucesso se não for intervencionada pela CIA ou FBI, e não cumprir os desígnios monopolistas do Estado e dos seus funcionários.
Muito pior do que na Rússia, Índia ou China.
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De Anónimo a 15.11.2023 às 13:05

"Os "militantes e seguidores" da IL têm perfeita noção do que aconteceria se aplicassem a "sua politica no país"", obviamente que não tem.
A melhor figura disso foi quando o Cotrim, após andar a entusiasmar os estudantes do ensino superior com promessa de salários altos e impostos baixos segundo a filosofia liberal, foi confrontado pelos estudantes que lhe perguntaram se no liberalismo teriam de pagar propinas a sério e não as que pagam hoje.
Se calhar o numero de estudantes no ensino superior reduzia-se drasticamente, ... é a tal noção do país que a IL não tem.
Apenas um exemplo.
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De Impronunciável a 15.11.2023 às 14:07

ELEIÇÕES.

10 de março em Portugal.

Eleições no Regime Republicano da Dicotomia PS/PSD.

RECUEMOS 115 anos.

Tudo com música de Giacomo Puccini.

E reescrito por L.Illica e G.Giacosa.

Primeiro em 17 de fevereiro de 1904 no Scala de Milão.

Depois, exactamente em 10 de março de 1908. no Teatro de São Carlos em Lisboa.

Tudo antes da República.

A GUEIXA, CANTA:

“Não há nada que se possa aproveitar disto. O que nunca se teve, nunca se poderá perder. Nada realmente importa. Nem mesmo isso. Eu sei que todas as coisas mudam. E o que amamos num momento, passará a estranho e distante. Sim, eu sei. Voltarei às ruas, mudando-me de cidade em cidade. Mas não sei para onde, nem por que vou. Não sei o que é o alto ou o baixo. O que é isto ou aquilo. Se sou ou estou. Simplesmente não sei. Gostaria de poder apaixonar-me novamente. Mas não consigo”.

A GUEIXA, DIZ:

"Com honra morre, quem não mais com honra viver pode".

A GUEIXA, FAZ:

Beija ternamente o seu filho, fruto do amor com o tenente americano que esperou durante tanto tempo, para o ver chegar com outra esposa. (Tal como nós agora com a Justiça). Venda os olhos ao menino, tira a faca do baú, e faz hara-kiri.

É O FIM?

Não, não é. Ainda continuamos na República da Dicotomia PS/PSD.

É apenas música. É a ópera do Impronunciável.

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