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Rui Tavares faz hoje uma crónica no Público que se baseia num estudo de Eugénio Rosa (que não li), concluindo que Portugal está encravada numa armadilha de baixos salários da qual é preciso sair fazendo um plano que tem como objectivo uma série de boas intenções.
Rui Tavares é dos maiores paladinos de governos de esquerda, interpretando quase tudo o que se passa à sua volta com uma chave interpretativa bem simples: a esquerda é boa, a direita é má, tendo como corolário que se uma coisa é boa é, por definição, de esquerda.
No cerca de 315 meses que nos separam do governo de Cavaco Silva - é no período de governo de Cavaco Silva que Portugal tem o seu segundo melhor tempo de convergência com os países desenvolvidos nos últimos duzentos anos -, cerca de 227 meses, 72% do tempo, o país foi governado pela esquerda, e cerca de 88 meses, cerca de 28% do tempo, foi governado pela direita.
Depois de um diagnóstico demolidor para a situação económica do país, em especial para o que isso significa de baixa qualidade de vida, o que conclui Rui Tavares?
Que o fundamental é votar em quem é responsável por 72% do tempo de governação que nos conduziu à armadilha de baixos salários que Rui Tavares execra.
Rui Tavares é só um, mais relevante será se a maioria dos eleitores - veremos no momento da votação se será assim - também achar que se deve votar em quem teve a responsabilidade de governo em 72% do tempo de estagnação das últimas décadas.
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Acho que não percebeu a substancia do texto...