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À quarta ainda não foi de vez. Mesmo sendo irritante o discurso da heroicidade, há a dizer umas quantas crianças mais foram poupadas. Assim a quinta e a sexta tentativa, e as sequentes, falhassem também, mas tal não sucederá. Com a vitória certa da Esquerda nas Legislativas deste ano a alteração legislativa da adopção por casais gay é uma certeza. - Oh mãe, o pai tem mamas! - Ou - Oh pai, a mãe tem barba!
O que alimenta o motor PS nestas mudanças da rota da natureza pertence a um domínio que não cabe em tão curto espaço. Importante será, acima de tudo, pensar no "supremo interesse dos menores". Em relação ao qual urge desmontar o argumento dos males provenientes da violência familiar; e é imperioso estudar - deixando o tempo correr - o comportamento e a estabilidade nos casamentos homossexuais.
Daí a pergunta de sempre, sempre tentando manter um posicionamento fora das convicções pessoais - porquê tanta pressa? Porquê esta vontade de uma mundividência laboratorial?
Olhando para trás, já se vêem os degraus da escada subida: o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a co-adopção, a plena adopção, enfim. Em nome de quê?
O casamento é um contrato, civilmente falando. Querem-no entre pessoas do mesmo sexo? Fiquem lá com a imagem do postiço ridículo, por muito que um certo provincianismo diga sim e vá comentar e gozar depois, nos fins de tarde à mesa do café. Algo a que todos os dias se assiste...
Já brincar com seres indefesos merece nos empenhemos contra. Há hipocrisia nas palavras da lésbica que ensaiou um bébé dentro de si num hospital qualquer e agora quer um pai mulher para preencher o seu BI. Devia antes preocupar-se com os filhos de pais incógnitos. Estes sim, trazem consigo o estigma de uma filiação incompleta e ávida da sua plenitude. E as suas mães, se procuram os pais, seguramente não o fazem a pensar em si ou nos seus cãezinhos de estimação...
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