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"Luís Montenegro devia há muito ter respondido às mortes do dia 4 de Novembro com a demissão da Ministra.
...
Foi também este Governo que achou boa ideia correr Fernando Araújo ... quando a prudência ... aconselharia a deixá-lo implementar algumas reformas primeiro".
As duas frases são de um artigo de João Miguel Tavares, mas poderiam ser de dezenas de outros do comentariado dominante e que expressam a mesma ideia: a demissão de Ana Paula Martins já deveria ter ocorrido há muito e a demissão de Fernando Araújo foi precipitada.
Não tenho opinião sobre o assunto, mas não posso deixar de reparar que Fernando Araújo é anunciado como manda-chuva do SNS em Setembro de 2022, inicia funções em Novembro de 2022 e demite-se em Abril de 2024, ou seja, esteve em funções praticamente um ano e meio e a única referência que lhe conheço sobre o INEM é um desabafo, posterior à sua demissão, referindo que no Verão falava mais com o INEM que com o filho.
O que fez para resolver os problemas do INEM nesse ano e meio (tal como os outros problemas do SNS), não conheço em pormenor, mas os comentadores devem conhecer bem essa actividade, o que faz com que não tenham dúvidas de que um ano e meio é muito pouco tempo para ter resultados, e o Governo deveria ter deixado o senhor no cargo que vinha a exercer há ano e meio, antes de, algures no tempo, fazer uma avaliação da sua actuação em função de reformas que iria, um dia, aplicar.
Ana Paula Martins toma posse em Abril de 2024 e sete meses depois é inquestionável que deveria ter sido demitida há muito tempo, nomeadamente porque perante uma greve que provoca uma ruptura nos serviços de socorro do país, não ter percebido, com antecedência, que a emergência médica no país iria deixar de funcionar dentro de parâmetros mínimos aceitáveis.
Como não perceberam os sindicatos que convocaram a greve (recuso-me a acreditar que os dirigentes do sindicato convoquem uma greve sabendo que vai ter o efeito que esta teve), os dirigentes do INEM, os jornalistas, os técnicos de emergência médica e todos os outros que não referiram, nunca, que se esperaria que a greve tivesse o efeito que teve, nomeadamente ao ser potenciada por outra greve simultânea convocada por outros sindicatos.
Populismo é isto, e não acrescenta nada à boa gestão do país.
“A elaboração dos estatutos da DE-SNS, tratando-se de um novo instituto, envolve cuidadosa articulação com alterações a introduzir na orgânica de outras instituições do Serviço Nacional de Saúde, o que explica o tempo utilizado no processo”, diz o Governo.
O Governo já terá na sua posse desde o início de fevereiro uma proposta feita pela equipa de Fernando Araújo, que estará ainda a ser analisada.»
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