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Facebook, um monstro de sete cabeças

por João Távora, em 22.03.18

A vantagem do Facebook em termos comunicacionais é permitir-nos com recursos razoáveis direccionar a comunicação a um público-alvo determinado, do ponto de vista etário, geográfico e para um certo perfil de interesses. Por exemplo, em tese, o seu algoritmo permite à Juventude Monárquica de Lisboa direccionar as suas publicações para um público “amigável” e circunscreve-las à região da Grande Lisboa e um grupo etário definido com uma margem de erro aceitável. Considerar isto um problema ou uma a ameaça à privacidade das pessoas é uma enorme saloiice, uma paranóia quase infantil. Eu sou do tempo em que a maioria das pessoas tinham o nome, a morada e o número de telefone escarrapachados numa lista distribuída gratuitamente às centenas de milhar em quase todos os lares do país. Mas o que seria dos pobres de espírito sem os seus fantasmas e teorias da conspiração...


5 comentários

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De Anónimo a 23.03.2018 às 12:41

Imaginemos que vão haver eleições e eu sei quem são os meus opositores, com o facebook ads a unica coisa que tenho de fazer é apontar noticias que desmoralizem os eleitores dos meus opositores de forma muito cirurgica e quase imperceptivel. Não é como colocar outdoors, é como chegar a um amigo e conhecendo a sua psique influencia~lo subtilmente ao longo de meses.
No dia das eleições pode ser que esse meu amigo esteja tão saturado que nem vá votar.
Agora podes para de imaginar, foi exactamente isto que a CA e a campanha de trump e do brexit e mais outras 200 mundo fora fizeram com dados recolhidos pelo facebook e cedidos a um investigador que depois os passou á CA, mas tambem poderia ter sido feito com outros métodos e também poderia ter sido feito utilizando os anuncios do facebook, apenas teria sido mais dispendioso.


Recolha e analise de dados a esta escala permite coisas destas, esse é que é o problema.


A stasi também recolhia dados pessoais e comportamentais de forma industrial só não tinham como trata-los devidamente, o facebook tem. Esse é que é o problema.

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