Percebo-o e não imagina a que patamares já chegou a minha revolta e perturbação. Por vezes chego a sentir-me ferido na minha Honra e insultado nas minhas convicções. E tomo as atitudes que descreve como uma tentativa de "abate" desenfreado dos nossos valores civilizacionais. E é uma questão de tempo, porque terá certamente consequências
muitos portugueses estão a chegar a um ponto tal de cansaço e de indignação que estão na disposição de votar em qualquer partido que lhes dê garantias mínimas de que é possível retirar essa gente da frente.
A realidade que o João Távora descreveu tornou-se "a" norma e é quase uma afronta, por configurar uma autêntica caça _ se não mesmo uma ostensiva declaração de guerra _ aos valores democráticos, à pluralidade, à liberdade de pensamento e de expressão, à tolerância, aos direitos individuais
... Grande parte das pessoas, em diferentes contextos, tem sentido alguma intimidação e o medo da discriminação e da marginalização leva-as a adoptar mecanismos de defesa como a auto-censura e o silêncio.
Este ambiente tem vindo a dilatar-se por esse mundo fora, mas o fenómeno começou a ganhar expressão, em Portugal, nos últimos anos. Refiro-me, evidentemente, à tomada de poder pela Frente de Esquerda, perpetrada pela geringonça do dr. Costa. Imediatamente capturaram todos os espaços apetecíveis, i.e., os mais susceptíveis de absorverem a sua influência ( dominam a academia, as redacções, certos sectores artísticos, ministérios com a tutela da escola pública, etc. ).
Tornou-se, desde logo, mais explícito o fervor à cartilha do wokismo, do pensamento único, do politicamente correcto e de outra inanidades. Conquistaram o direito do Controlo da Cidade ... e agora aqui estamos, sob o domínio desses vigilantes Polícias dos Costumes que nos elucidam "cientificamente" sobre as variadíssimas estirpes sexuais e que nos educam o gosto, o pensamento e a linguagem, segundo os novos padrões da «moral» (deles). Até que Deus queira!
Ou nós...