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Por motivos que não interessam tenho andado um pouco alheado do mundo em geral e do mundo miserável da política nacional em particular.
Vamos lá ver se eu percebi bem o que se passou nos últimos dias. A Carris, essa empresa de transportes públicos que serve Lisboa e alguns municípios adjacentes e que é conhecida por dar prejuízos à doida e anualmente, foi entregue pelo Governo socialista apoiado pela geringonça à Câmara de Lisboa socialista de Medina. Foi dada. Toda? Não! Uma dividazita de mais de 800 milhões de euros que a empresa tinha ficou no Estado português, para ser paga pelos contribuintes, do Minho ao Algarve, que já têm de pagar os transportes públicos das suas terras.
Recebida a Carris pela Câmara de Lisboa socialista, o seu Presidente anunciou de imediato que estava preparado para gerir a empresa e proclamou que o passe navegante para idosos baixaria de 26,75 euros para 15 mensais (aí uns 45% de repente) e que passaria a ser gratuito para crianças até 12 anos (era até 4 anos).
Pretende ainda o presidente socialista de Lisboa contratar uns 220 motoristas e adquirir 250 novos autocarros, para lá de outras coisitas.
Está portanto preparado para em Lisboa fazer a habitual gestão socialista, à custa do resto do país.
Fico espantado!... E não há um levantamento geral no país?!?... O país paga esta maluqueira toda da Lisboa socialista sem sequer ganir?!?... A comunicação social assobia para o lado?!?...
Este país tem o que merece!
Anónimo : "Há dois anos atrás quando a Carris e o metro iam ser concessionados à Avanza as dívidas também ficavam com o Estado. Queixou-se? De qualquer modo o novo modelo de financiamento da Carris passa também pela transferência das verbas do imposto de circulação, parqueamento e multas. Logo a Carris deixa de ser paga à custa do resto do país."
As dividas da Carris e do Metro são o resultado de anos e anos de prejuizo devidos à gestão pública.
Ao "oferecer" a Carris sem divida à autarquia lisboeta o governo está a fazer suportar por todo o pais o que em principio foi e é um beneficio apenas para os habitantes da capital.
Mantendo-se a gestão pública, como as mesmas causas tendem a provocar as mesmas consequências, os prejuizos futuros vão continuar a aumentar divida publica ou a ser cobertos por impostos.
O "novo modelo de financiamento" da Carris prevê exactamente tapar os buracos com impostos.
Impostos estes que não têm nada a ver com os serviços prestados e que até vão ser em parte pagos por muita gente que não é utente ou nem sequer é lisboeta (sim, porque as multas e os estacionamentos também são pagos por muitos não lisboetas que vêm à capital, alguns até todos os dias).
Com os descontos "sociais" já anunciados e outros que poderão ainda vir, é natural que a exploração seja ainda mais deficitária e o recurso aos contribuintes em geral ainda maior.
Portanto, a Carris vai continuar a ser paga à custa dos lisboetas mas também do resto do pais !!
Uma grande vantagem da concessão a privados, para além de uma gestão mais racional e eficiente, seria precisamente o fim destes buracos sem fundo que acabam por ser pagos pelos contribuintes.
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