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A história conta-se rapidamente.
Uma jornalista do Expresso faz uma peça sobre uma biografia de Fernando Pessoa de João Pedro George.
António Araújo, colaborador do Expresso e amigo de João Pedro George (e sobre o qual escrevi há tempos um post), não gostou e criticou, forte e feio, essa peça.
João Pedro George foi ainda mais longe, e para além de criticar a peça, foi muito claro a demonstrar a tendência para o plágio da jornalista em causa.
Na altura deste segundo texto, já António Araújo tinha deixado de colaborar com o Expresso, visto ter um entendimento diferente do jornal sobre o estatuto e deveres funcionais dos colaboradores.
Traduzido em miúdos, António Araújo entende ter o direito a criticar o jornal para defender um amigo que acha que tem razão, o jornal acha que o respeitinho é muito bonito e não quer colaboradores que critiquem o jornal nos termos em que António Araújo escolheu fazer.
Sobre esta história, que já tem semanas, há um quase silêncio.
Aparentemente, a generalidade das pessoas aceitam como normal o entendimento de liberdade de expressão do Expresso.
Acho que o Expresso tem o direito a ter os colaboradores e jornalistas que entender, e eu tenho o direito a não ter respeito nenhum por um jornal que dispensa pessoas como o António Araújo por delito de opinião.
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