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Enviesado E estúpido

por José Mendonça da Cruz, em 25.06.25

Então, a esquerda e os media (como o Henrique, digo: passe a tautologia) descobriram que o Irão ia pedir satisfações a Portugal pela utilização da base dos Açores. E, no entanto, o embaixador iraniano em Lisboa não tem qualquer notícia disso.

Não contentes, a esquerda e os media põem em dúvida, hoje, em todos os noticiários televisivos, a eficácia do ataque americano às instalações nucleares iranianas. Esquerda e media acham que o presidente Trump, o vice-presidente Vance, e o ministro da defesa Hegeseth só dizem balelas. Ao contrário, esquerda e media bebem e reproduzem embevecidos «as palavras fortes» de quem no Irão diga que não aconteceu nada. Embora um ministro diga que acontreceu, e que foi grave.

Muitas vezes me pergunto se este tipo de jornalismo é fraudulento ou só estúpido. Concluo agora que é as duas coisas. Fraudulento, ao torpedear os factos; estúpido, ao julgar que sobrevive.


32 comentários

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De Anónimo a 26.06.2025 às 01:17

Quem é que sabe com precisão a cosequência dos ataques?
Os factos unanimes é que foi uma operação militar bem sucedida.
Qual o nível de destruição que provocou?
Quais as consequências do nível de destruição referido?
É verdade que antes do ataque o urânio enriquecido (400 Kg?) foi retirado e ninguém sabe onde está?
O objetivo da arma nuclear por parte do Irão ficou comprometido ou pode ser reativado? De quanto tempo estamos a falar em caso positivo?


Alguém sabe as respostas concretas às perguntas acima e comprová-las?


Acusar uns e outros, neste caso a esquerda, com base no que alguém disse, seja quem for, parece-me falta de senso, no minimo.
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De lucklucky a 26.06.2025 às 01:18

Outro exemplo foi o "ataque kabuki" Iraniano à base americana no Qatar. O Observador tinha um título delirante a indicar que foi o ataque que trouxe a paz. 


Na net menos de 5 minutos após o ataque estavam as intercepções dos mísseis, o aviso que o Irão deu ao Qatar e EUA para não haver vitimas e o Irão salvar as aparências.. Mas o jornalismo não tinha apanhado nada.


O problema começou há muito tempo, quando quiseram deixar de se chamar repórteres e passaram  a chamar-se jornalistas para poderem "explicar".
Depois viram os cursos de jornalismo.-peneira para a criação de uma monocultura politica - tornando o jornalismo a menos democrática das profissões pois é a que menos representa os portugueses e o mesmo é válido para cada pais ocidental.


Faço notar ainda que o Irão lançou misseis indiscriminadamente contra cidades Israelitas e nenhum jornalista bateu á porta da ONU ou das associações "humanitárias" a pedir um comentário e claro não houve condenação alguma do governo Montenegro.
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De Anonimo a 26.06.2025 às 07:18

esquerda e os media põem em dúvida, hoje


Sim, também vi isso na bbc e cnn, baseado em "US intelligence". A fonte deve ter sido a Tulsi Gabbard
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De O apartidário a 26.06.2025 às 07:35

Consta que o activismo "jornalixo" continua a receber grande financiamento (aqui na Europa não há USAID mas há outros canais de capital, e isto (ironia das grandes) enquanto se continua a berrar contra o dito capital. 
Entretanto uma das prioridades da UE(e de muitos países membros,os quais ainda ontem estiveram naquele teatro nato):

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, apelou às autoridades húngaras para que anulem a proibição da marcha de Orgulho LGBT+, prevista para sábado em Budapeste, e retirem quaisquer sanções contra os participantes.

A marcha do Orgulho LGBT+, ou "PRIDE" na capital húngara deve poder "realizar-se sem receio de sanções penais ou administrativas contra os organizadores ou os participantes", escreveu na rede X.

"À comunidade LGBTQI+ da Hungria e de outros países, serei sempre vossa aliada", acrescentou.

https://www.dnoticias.pt/2025/6/26/453929-von-der-leyen-apela-a-hungria-que-anule-proibicao-da-marcha-de-orgulho-lgbt/
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De O apartidário a 28.06.2025 às 08:35

Entretanto na Alemanha (enquanto para alguns é a libertinagem total acontece isto nas Óropas das liberdades e fraternidades)

https://rmx.news/article/german-man-reported-to-hate-speech-office-and-slapped-with-court-fine-after-posing-a-question-to-a-leftist-x-account/
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De O apartidário a 30.06.2025 às 10:10

In a searing speech delivered at the European Parliament, Dr Norman Lewis lays bare the growing censorship regime at the heart of the European Union.

Speaking at the event "The DSA, NGOs & the EU Propaganda Machine", Dr Lewis presents new findings from his investigative report, revealing how Brussels is pouring hundreds of millions of euros into a shadowy web of NGOs, media platforms, academic networks, and so-called “fact-checkers” tasked with enforcing EU-approved narratives.(da descrição do video de 21 Junho no canal MCC Brussels, sobre a censura e controlo de narrativas na UE)

https://youtu.be/v5sn-mU7In8?si=xvqyGeRJlUfApXlR
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De Anónimo a 26.06.2025 às 09:34


a esquerda e os media põem em dúvida, hoje, em todos os noticiários televisivos, a eficácia do ataque americano às instalações nucleares iranianas


E???


Agências de informação americanas também põem em dúvida.


Qual é o mal? Sempre foi considerado questionável se as poderosas bombas perfuradoras americanas iriam estar à altura do serviço.


Esquerda e media acham que o presidente Trump, o vice-presidente Vance, e o ministro da defesa Hegeseth só dizem balelas.



E???


Se o próprio presidente Trump disse da sua chefe de serviços de informação (Tulsi Gabbard), antes do ataque, "she is wrong", então qual é o problema?


O José Mendonça da Cruz parece ter alguma dificuldade em lidar com a liberdade de informação e a liberdade de expressão.
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De cela.e.sela a 26.06.2025 às 10:54

Acertou! são 'ambas as duas' situações do jornalismo 'engajado'. pensam ter 'muito esperto nos cabeça'. escrevem português 'com as patas'.
ainda não descobriram que chegaram 'à beira do abismo' e falta o passo em frente.
ontem com Trump em Haia 'comeram polada nos cabeça'
'os novos cães de guarda' de Serge Halimi. 
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De Silva a 26.06.2025 às 13:21


Mentem, distorcem, manipulam, torpedeiam, estabelecem e controlam narrativas.
É necessário que haja alguém que entre com processos judiciais sobre esses órgãos da comunicação social e esses pseudo-jornalistas.
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De O apartidário a 28.06.2025 às 11:20

Consequências para a actual e futura sociedade dos EUA (e não só) da grande influência esquerdista nas Instituições nas últimas décadas, canal

https://youtu.be/mQfNRC_OWYA?si=qOq6aHW8RNKoZX-w


Por que é o marxismo cultural o maior perigo do século XXI?

G.K. Chesterton desenmascarar el marxismo cultural! En este video revelador, el "Príncipe de la Paradoja" analiza cómo esta ideología moderna ataca el corazón mismo de la humanidad. Descubre por qué Chesterton ve en el marxismo cultural una nueva forma de gnosticismo que divide la sociedad, destruye el sentido común y promete liberación mientras entrega esclavitud.
Canal Legado de Chesterton

https://youtu.be/hZ2WReZuUik?si=VYGX6FPTG4uoAm_x
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De Vitor a 26.06.2025 às 13:24

Os mesmo media que levam Zelensky ao colo e que alimentam o medo dos russos.
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De Anónimo a 30.06.2025 às 17:42

Tenho mais medo dos russos do que do Zelensky, não me diga que consigo é ao contrário?
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De Vitor a 30.06.2025 às 19:05

Não vou ter medo dos russos só porque uns políticos e a comunicação social engajada me tentam convencer.
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De Anónimo a 01.07.2025 às 10:38

Ok entendo essa parte, mas dizer que tem medo do Zelensky e não do alguém que lhe roubou a crimeia e agora lhe quer roubar a ucrânia.
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De Vitor a 01.07.2025 às 16:05

Imagine que o Canadá, por causa do que disse Trump sobre a sua anexação, anuncia que para se precaver vai pedir aos russos que instalem umas bases ao longo da fronteira com os EUA. Consegue dizer-me o que fariam os americanos?
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De Henrique Almeida a 26.06.2025 às 15:03

Em poucas palavras disse verdades dolorosas.
Vale a pena revisitar o filme «Ace in the hole» (O grande carnaval) ou, minha interpretação, como o mau jornalismo pode contaminar o bom...
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De Francisco Almeida a 26.06.2025 às 15:17

A imprensa e a esquerda são tudo isso e ainda mais. Mas entre o triunfalismo de Trump e a negação do Irão há um facto ainda ignorado. Não se sabe se o Irão deslocou o urânio enriquecido a 60% antes do ataque. Se conseguiu, retomar a produção da bomba não será questão de semanas mas de não mais de 3 a 6 meses.
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De passante a 26.06.2025 às 17:17

não mais de 3 a 6 meses.


Isso não era um video de 1995 do Bibi? Ou era o de 2012? Se calhar o de 2018.



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De Francisco Almeida a 26.06.2025 às 19:05

O processo de enriquecimento de urânio é mais lento inicialmente. Dos 60 aos 90% é relativamente rápido. A IAEA (Agência Internacional [para a] Energia Atómica] detectou uma quantidade considerável de urânio enriquecido a 60% no Irão, muito acima dos 3 a 4% necessário para fins civis (acima de 20% já é considerado como possível fim militar). Numa central em que foi detectado, o Irão tinha declarado fins medicinais, só que, para esses fins, usa-se plutónio e não urânio)
O Irão conta agora com apoio da Rússia que necessita dos seus "drones". E a Coreia do Norte apoia uma parte do programa nuclear e também coopera com o Irão no desenvolvimento de mísseis balísticos (pesquise  DPRK) . Isto é, se o enriquecimento é apenas a primeira fase do fabrico, há dois países que dominam as fases seguintes e podem passar a tecnologia ao Irão encurtando o processo de fabrico.
Nenhuma destas condições estava presente em 1995, 2012 e 2018 como tão informadamente escreve.
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De Anónimo a 27.06.2025 às 14:19


A Rússia não necessita, atualmente, dos drones irananos. A Rússia atualmente fabrica os seus próprios drones, em enorme número. Os drones russos foram adaptados de modelos iranianos, mas já não necessitam dos originais.
A Rússia sempre mostrou um firme interesse na não-proliferação nuclear. É espúrio supôr que irá transferir para o Irão tecnologia nuclear militar.
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De Anonimo a 27.06.2025 às 14:33

By next spring, at most by next summer … they will have finished the medium enrichment and move on to the final stage,” he said in 2012.
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De Anonimo a 26.06.2025 às 18:13

O ataque foi um sucesso,  e refazer as estruturas afectadas durará anos. É a fonte oficial. 
Se daqui a uns meses o Irão estiver s semanas de ter uma bomba, só pode ser propaganda de esquerda 
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De Anonimo a 27.06.2025 às 09:07

A Administração Trump afirma e reafirma o sucesso da operação, e quaisquer dúvidas levantadas sobre este são devaneios de esquerda baseados em documentação sem valor. Em que ficamos, afinal? Acreditamos nas fontes oficiais ou na propaganda das fake news?
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De Francisco Almeida a 27.06.2025 às 13:19


Sou francamente pró-Trump por ser visceralmente anti-Partido Democrata americano mas, se observo tudo o que Trump faz tento ignorar tudo o que diz.
- Acredito na última publicação da Agência Internacional de Energia Atómica que reconhece não saber o paradeiro do urânio enriquecido a 60%.
- As afirmações de que o êxito foi total, referem-se às 3 centrais atingidas. Além de outra 3 identificadas e atacadas anteriormente apenas por Israel, não há garantias que o Irão não possa ter outras ocultas. 
- As afirmações nada dizem sobre o paradeiro do urânio enriquecido.
- A afirmações de êxito total provém de Trump, do secretário de Defesa e do general chefe do Estado maior. Ou seja de Trump e dois trumpistas próximos.
- Uma agência de infrmação, publicara antes que o êxito fôra apenas parcial.
- Os serviços de informação israelitas (Mossad) nada publicaram nem confirmando nem rectificando, o que me causa desconforto e incerteza.
Nada a ver com "fake news".
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De Francisco Almeida a 27.06.2025 às 20:53

Confirmando as minhas reticências, ambos, Trump e Netanyahu declararam hoje que o Irão seria novamente atacado se retomasse as experiências nucleares.
Se o ataque tivesse tido o sucesso total anunciado, estas declarações não fariam sentido.

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