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Encerrar o assunto

por henrique pereira dos santos, em 16.04.25

É frequente, sobretudo por parte dos comentadores mais sonsos, como Pedro Adão e Silva (e, infelizmente, embora de forma menos ostensiva, em resultado do oportunismo político da IL), a afirmação de que Montenegro poderia ter matado o assunto da Spinumviva quando quisesse e escolheu nunca aproveitar as várias oportunidades que teve para o fazer.

Independentemente da falta de consistência do argumento (qual seria o interesse de Montenegro em não matar o assunto?), e deixando de lado o argumento de que as eleições resultam da apresentação da moção de confiança, não havendo qualquer responsabilidade dos partidos pela forma como a votaram (nem se apercebem de que estão a usar o argumento de que a senhora que insiste em usar roupa provocante é responsável pela sua própria violação porque toda a gente sabe que roupas provocantes provocam violadores), há um outro aspecto que acho verdadeiramente espantoso neste argumento.

Montenegro não tem qualquer hipótese de matar o assunto spinumviva pela simples razão de que o assunto é artificialmente alimentado por uma imprensa que passa o tempo a inventar peças jornalísticas sem qualquer utilidade pública (como saber se os donos de uma empresa contribuem com 30 mil euros, no acumulado de vários anos, para o PSD, como se isso tivesse alguma relevância num partido que recebe seis milhões de subvenção estatal por ano) e por políticos demagogos que acham que têm ganhos políticos cavalgando essas notícias.

Uns políticos, como Ventura, escolhem falar da construção de palácios em Espinho, como se alguma vez se tivessem levantados suspeitas relevantes sobre a discrepância dos rendimentos de Montenegro e o seu estilo de vida (e Montenegro não tivesse apresentado as suas declarações de rendimentos dos últimos quinze anos que, evidentemente, Ventura ignora porque jamais deixará que os factos influenciem as suas ideias), outros políticos, como Pedro Nuno Santos, escolhem ir fazendo umas insinuações falando da gravidade das notícias publicadas, sem que ninguém que lhe pergunte qual é a gravidade de meia dúzia de pessoas da mesma família doarem, ao longo de vários anos, 30 mil euros a um partido que recebe, do Estado, seis milhões anualmente.

Montenegro pode dizer ou fazer o que quiser, que nunca conseguirá encerrar este assunto pela simples razão de que não há machado que corte a raíz ao pensamento: enquanto a imprensa quiser inventar delírios e os agentes políticos quiserem elaborar sobre esses delírios como se tivessem alguma relevância real, não há maneira de encerrar nenhum assunto (como sabem Santana Lopes ou Passos Coelho, só para falar de duas vítimas habituais destes esquemas de flagelação intelectual que predominam na imprensa).

A imprensa que existe é a imprensa que me manda um mail, hoje, em que o Pedro (que não sei quem é, mas assina o texto que o Expresso me manda) me informa de que "Movido por ideologia, ganância e também vingança, Trump foi frenético e implacável, e o Expresso contou como foi:", achando que está a ser um jornalista objectivo.

Com este jornalismo ninguém encerra assunto nenhum que a imprensa não queira encerrar (já sei que dizem que Montenegro devia ter fechado a empresa há muito tempo, mas isso não mataria o assunto, hoje estaria a imprensa toda a perguntar o que quereria Montenegro esconder para encerrar uma empresa cuja actividade queria tanto esconder que não se importou de a encerrar, apesar do prejuízo que isso representou para a família).


17 comentários

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De Anónimo a 16.04.2025 às 20:13

Por mim nem criado, quanto mais encerrado.
Tem direito à sua actividade privada, fez tudo conforme a lei, e se há algo a apontar é ter dado demasiadas explicações axquem não de direito.
Agora é vencer as eleições, criar o doge que Portugal precisa e acabar de vez com o estatismo e socialismo.
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De lucklucky a 16.04.2025 às 23:54


"Agora é vencer as eleições, criar o doge que Portugal precisa e acabar de vez com o estatismo e socialismo."


Haha!  o PSDois um dos sustentáculos do estatismo e do socialismo vai fazer o quê?
Nem a IL o faria, não são mais que PSD's que se contentam com menos 5% no IRS, IRC...
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De Anónimo a 17.04.2025 às 07:49

Passos tentou. Foi espoliado, o povo deu mandato popular, mas a esquerda respondeu com uma golpada. Montenegro deu sinais, como as novas PPP na saúde, e o resultado é o visto.
Sejam liberais, e não se deixem envenenar pela Com Social que vende o actual psd como uma versão soft do ps.
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De lucklucky a 17.04.2025 às 20:48

Passos tentou!?


Aumentou impostos, criou novos. Alguma fundação, comissão, observatório, autoridade, entidade fechou?
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De Anónimo a 18.04.2025 às 11:54

E não houve sempre, no tempo dele, uma "instituição", a quem todos tinham de obedecer e que decidia o que era ilegal fazer?
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De lucklucky a 18.04.2025 às 20:31

Não brinque comigo. Muita coisa se podia fazer. Ele, o PSD não quiz. 


Até lançou o imposto dos sacos de plásticos e a taxa sobre o armazenamento - dita lei da cópia privada.


Continua a espantar esta cegueira. Cada vez mais me convenço que o PS  PSD é tipo Benfica-Sporting para muitos eleitores do PSD.




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De Anónimo a 20.04.2025 às 20:25


Sou um provinciano, que ao longo da vida vou aprendendo com todos.
Como provinciano, tento conhecer as árvores pelos frutos e pela sombra que fazem.
Até aos dez anos, aprendi na escola coisas que julgava inúteis, mas que hoje valorizo.
No "antigamente" contestei algumas coisas, que hoje considero, estavam certas.
Na adolescência tive "formadores", alguns vim a saber serem da "esquerda da estrema esquerda", que me ensinaram a "pensar demasiado", segundo depois se aperceberam, quando os contestei.
Quanto há "caminhada", concordei com Sá Carneiro, que certamente seria "demasiado bom" pois até os colegas tentaram deitar "porta fora".
(Considero ser o melhor que havia) Depois acabou como se sabe...

Com Santana Lopes... talvez com mêdo do que poderia fazer... apareceram umas "trapalhadas" que foram resolvidas com outras "trapalhadas", que deram no que deram, nunca se chegando a saber no que dariam as primeiras "trapalhadas"...
Quanto a P P Coelho... quanto a mim, que sou ignorante, cometeu alguns erros, mas tenho medo das pessoas que "nunca cometeram erros"!
Podia fazer mais? Certamente que sim. 
Mas havia uma troika que "impunha" e um tribunal constitucional que "proibia" o que ele propunha, por imposição da troika... será que havia medo que as medidas propostas dessem bons resultados?... O que seria uma chatisse!
Nunca vi o referido tribunal tão atarefado, havia mesmo muita preocupação!
Conheço alguem, a quem foi cortada cerca de metade da reforma, o que na altura aceitou, "porque era por uma boa causa" e que vi, mais revoltado, quando viu todos os sacrifícios irem por "água abaixo".
Considero que teve todos contra ele, até colegas de partido e do próprio governo! Qual não era o medo que provocou! Seguiu-se melhor?...
Agora com este Primeiro Ministro... pelas tentativas que vou observando "de o atirar borda fora"... tenho a ideia de "estarem com medo de possíveis bons resultados".
Há outras ofertas, mas não conheço os "frutos"... o "aspecto vegetativo" parece bom, mas as "flores apresentadas" nem sempre convencem...
É certo que, gosto muito de figos e nunca vi nenhuma figueira em flor...
Tenho por hábito ir verificando as árvores até conhecer os frutos.
Em agricultura, quando o pretendido é a produção final, é hábito proceder a cruzamentos, entre variedades que tenham afinidade, com bons resultados nos frutos obtidos.
Até se usam técnicas para melhorar a afinidade.
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De Anónimo a 18.04.2025 às 17:34

Não "aumentou" impostos, teve de aplicar um resgate negociado pelo ps, por causa de uma bancarrota causada pelo ps. Infelizmente teve uma troika como garrote, mas isso omite na sua cassete pró- socialista. E claro, contra uma populaça falida e funcionários públicos aziados, instigados pelos socialistas e seu braço "popular", pcp. 
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De lucklucky a 18.04.2025 às 20:35

O PSD sempre que esteve no Governo aumentou impostos, criou mais impostos. Mas eu é que sou socialista...


Esta falta de interesse pelos factos explica um pouco a decadência do pais.
A cultura ganha sempre aos factos...
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De Anónimo a 17.04.2025 às 08:37

«Por mim nem criado, quanto mais encerrado.»
Subscrevo.
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De Anónimo a 17.04.2025 às 11:03

[ se Montenegro tivesse fechado a empresa ]  "hoje estaria a imprensa toda a perguntar o que quereria Montenegro esconder para encerrar uma empresa cuja actividade queria tanto esconder que não se importou de a encerrar".


Resumiu tudo! O Importante é manter a noticia sempre no ar, dia após dia. 
Isto faz lembrar o artista de circo que tem de manter os pratos a girar permanentemente no ar, se não caem... e lá se vão os pratos. Quanto mais habilidoso for o malabarista, mais tempo consegue ter os pratos a girar, a girar....
 
Assim é certa imprensa e seus acólitos em relação ao "caso Montenegro" manter a noticia sempre no ar, pois convém não a deixar cair, sempre na 1ª Página, girando, girando, dando palco constante à pessoa que têm na mira _ou  na ponta da vara_ causando, talvez, algum desgaste (talvez mais, pelo cansaço, ao malabarista).. 
Mas há sempre um equilíbrio instável em tudo isto, porque estes "artistas"  actuam com base em suposições criativas e conjecturas bastante engenhosas, para irem mantendo diariamente no ar um ambiente de suspeição a rodar permanentemente, aleivosamente, como convém..
Não interessa demonstrar com  provas inequívocas e irrefutáveis. Interessa é a agilidade e um bom truque: agir com leveza, em movimentos imperceptíveis, sem muito barulho, sugerindo através da insinuação, segredando calúnias, semeando dúvidas sucessivas, mas sempre com o intuito de minar a credibilidade da pessoa visada. 
Mas "as" provas, estes artistas não são capazes de as apresentar. Suponho que "não têm cartas" como diria o outro. Se tivessem, certamente as exibiriam «à cidade e ao mundo».  

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De Beirão a 17.04.2025 às 11:42

Tudo e todos farinha do mesmo saco, gato escondido com o grande rabo de fora, tudo igual ao litro, para além do tacho e penache que a política vai dando, pouco se interessam com os verdadeiros e fundamentais interesses do país, em especial com as reformas de fundo para que possamos sair desta triste e vil tristeza, que, como se sabe, não dão votos. 50 anos a marcar passo no mesmo sítio, sem passar da cepa torta, fazer que anda mas não anda.  Não fora a massa às toneladas de subvenções de Bruxelas e o sol e o clima ameno do turismo, e  estávamos feitos num oito.o clima
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De M.Sousa a 17.04.2025 às 13:16

Vamos ver o que diz agora a imprensa sobre a dita averiguação preventiva, ou lá o que é, que o Ministério Público abriu às casitas do Pedrito ... 
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De Anónimo a 17.04.2025 às 15:47

Clara manobra de diversão para fingir que todos são escrutinados. Não se deixem enganar.
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De M.Sousa a 17.04.2025 às 20:17

Claro. Tudo será cabal e integralmente esclarecido sem demora; sem polémicas e sem qualquer dúvida. Como queríamos demonstrar!
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De Anónimo a 19.04.2025 às 09:38

« Vamos ver o que diz agora a imprensa sobre a dita averiguação preventiva, ou lá o que é, que o Ministério Público abriu às casitas do Pedrito ... »
.
Nas caixas de comentários, aprende-se muito. Li alguns muito certeiros, "na mouche":


_"Os meus pais, ao longo da minha vida, já me deram ajudas. Isso quer dizer que já não vou poder exercer nenhum cargo público?!
_ "Se for socialista pode. Se tiver uma empresa e tiver vida própria e ganhar honestamente o seu dinheiro, sem qualquer contrato com o Estado, MAS for PSD, já não pode! 
Se for socialista, a empresa da família pode fazer contratos de ajustes directos com Estado, mesmo com o filho ministro. Se for PSD, a empresa já não pode nem sequer aconselhar terceiros que, eventualmente um dia venham a ter alguma relação com o Estado, mesmo que, na altura em que prestou o aconselhamento não tenha nenhum cargo público. Em Portugal é assim: A Esquerda tem impunidade. O centro Direita nasce culpado!"

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De Anónimo a 19.04.2025 às 09:40

(cont.)
_"De acordo com dados públicos, nos últimos 15 anos, PNS ganhou algo como 700 mil euros BRUTOS. Assumindo que a mulher, com menor projeção política, tenha ganho menos, e que juntos tivessem poupado 30% do vencimento líquido, isso daria menos de 200 mil euros poupados.
De onde vem o resto do DINHEIRO?!
Dos gelados que comemos com a testa, só pode..."
_" ... é evidente que ainda muito está por explicar. O dossier com uma vintena de documentos escolhidos a dedo lançado cá para fora não dissipa muitas das dúvidas. Nem basta dizer que as ajudas vieram dos papás e dos banqueiros. Agora tudo será escalpelizado e vasculhado e uma torrente de questões advirá daí, tal como aconteceu com Luís Montenegro. 
E quando começarem a aparecer cada vez mais pontas soltas, aí PNS vai ter mais dificuldades em ser tão solícito e ‘transparente’... 
Começa nos dinheiros da compra da casa da Rua Marcos Portugal na Praça das Flores em Lisboa, a cerca de 500 metros da AR, e na casa de São João da Madeira que usou para pedir ajudas de deslocação que perfizeram uma maquia de + de 200.000 €, (quando já tinha a referida casa própria em Lisboa a 5 minutos do local de trabalho), 
passando pelos [ 22 ] contratos do Pai com o Estado [ alguns por ajuste directo e  9 quando o filho já era governante]... 
 e a acabar na compra de um monte alentejano a menos de uma hora do futuro aeroporto, quando era Ministro das Infraestruturas, [não configura conflito de interesses?] Muita tinta vai correr… "
 _ "quanto do dinheiro ganho pelo pai nos contratos com o estado, foi depois transferido para as "continhas" do filho, enquanto este era ministro? Sabe-se que recebeu doações. como o PNS confirma. Há registos dessas transferências? E em que datas? Quais as quantias?  Investigue-se tudo, pq há muito por esclarecer.  Quem não deve não teme. "


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