De Sofia a 28.06.2022 às 22:15
João, vejo a atitude das empresas como o ato de repúdio a uma lei que tem mais de 50 anos e foi revogada. A mulher têm o direito de escolha! A lei das armas que matam todos os dias inocentes, não mudam, nem procuram solução. Cá já basta cá ver recém-nascidos abandonados no contetor, mortos e crianças vítimas de maus tratos até à morte.
De Anónimo 78 a 29.06.2022 às 14:35
Não é nem nunca foi lei. E por isso a decisão de 1973 foi muitíssimo bem revogada.
A liberdade de que os americanos gozam está protegida pela Constituição. Acho que ninguém - nem as Sofias, as Helenas Garrido ou as Barbaras Streisand deste mundo - se atrevem a defender que, há mais de dois séculos, um grupo de homens ultra-religiosos (por padrões de hoje, mais religiosos do que os europeus por padrões da época) consagraria o direto ao aborto na Constituição.
A função do SCOTUS é interpretar a Constituição. Não é corrigi-la nem acrescentá-la. Para isso existe um poder Legislativo, a Câmara dos Representantes e o Senado. O SCOTUS cometeu um erro em 1973 e agora corrigiu-o. A Constituição é claríssima. Se não está na Constituição a decisão cabe aos Estado. Por isso os EUA são uma federação e não é uma maioria conjuntural de 9 juízes que pode alterar isso.
Em 1973 o SCOTUS errou 3 vezes. Legislou quando não lhe cabia fazê-lo. Usurpou para um órgão federal, um direito estadual Finalmente - e isto já pode ser discutível mas para mim é claríssimo, deduzir o direito ao aborto como uma extensão do direito à privacidade é uma aberração em racionalismo jurídico.
A Constituição dos EUA tem, salvo erro, 27 emendas. Se quem de direito - o Congresso - entender que é indesejável deixar que os Estado legislem diversamente, então o caminho é fazer aprovar uma 28ª Emenda, consagrando o direito ao aborto.
Enquanto isso não acontecer, artigos como o de Helena Garrido, comentários como este de Sofia ou bocas como a de Barbara Streisand, estão num patamar pouco diferente das manifestações violentas que começam a fazer lembrar o ataque ao Capitólio
De Sofia a 29.06.2022 às 15:46
Há homens que gostam de viver na pré-história!
A sociedade e as pessoas deviam evoluir.
Estamos em pleno século XXI e sim as mulheres têm livre escolha, sobre o que fazer ao seu corpo.
Os homens do século passado é que descartam os "pequenos problemas" e gostam de fugir às responsabilidade.
As manifestações não têm e nem devem ser violentas.
Nos EUA os cidadãos vão continuar a pagar pela mentalidade e lei e não me admiro que ao longo da história matem mais algum presidente…
Já agora escusa de comentar em anonimato!
Tal como eu tenho a minha opinião, o senhor tem a sua.
De Anónimo 78 a 29.06.2022 às 16:41
Não me viu escrever uma linha, uma alusão, fosse o que fosse sobre o sentido da minha opinião sobre o direito ao aborto. E não vai ver.
Racionalmente posso concluir do seu infeliz comentário que, estado de direito, e separação de poderes são assuntos que não a motivam e cuja violação não a incomoda..Ou, pelo menos, que na sua axiomática, o direito ao aborto precede e prejudica esses valores.
Com o risco de lhe dar oportunidade de me chamar sexista, além de troglodita (que vive na pré-história) e retrógrado (que devia evoluir) reconheço desde já que não há volta a dar. O hemisfério esquerdo, que me calhou, e o direito, que tão exuberantemente ostenta, estão condenados a não se entenderem .
Mas não se convença que é (a) dona da razão.
"... e sim as mulheres têm livre escolha, sobre o que fazer ao seu corpo."
Outra questão é saber se têm direito a fazer o que quiserem sobre o ser que os seus corpos carregam.
De Sofia a 29.06.2022 às 21:49
Primeiro os homens assumem a sua identidade, nem que seja a virtual! Se fossem os homens a engravidar, gostaria de saber se a opinião seria igual. Trazer ao mundo uma criança tem determinados casos não desejada, que a mulher têm a capacidade de sustentar, ou mesmo a que não fazem abortos têm uma datas de filhos, sendo vitimas de maus tratos, muitos deles levando á morte ou ir para adoção que levam anos em democracia é bem melhor!
De balio a 30.06.2022 às 12:51
Sofia,
eu sou a favor da liberdade de as mulheres abortarem, porém também eu acho que o Supremo Tribunal dos EUA fez bem em ter eliminado aquele precedente jurídico.
As mulheres devem ser livres de abortar por decisões do poder legislativo de cada país, e não por decisões de juízes não eleitos.
O facto de uma pessoa, como eu, ser a favor do aborto não faz necessariamente com que ela concorde com a forma como o aborto foi permitido nos EUA - mediante uma decisão judicial com fundamento extremamnete contestável.
De Sofia a 30.06.2022 às 18:08
Entendo a sua posição!
De pitosga a 30.06.2022 às 22:28
Tal e qual a decisão do Supremo dos EUA que decidiu que a Vida de um escravo não tinha valor e que poderia ser morto pelo dono. O sistema político dos EUA não mudou desde então; o Presidente é eleito pelo povo e é ele quem nomeia os juízes para o Supremo e a história de Roe (é importante ir ver o que ela fez à sua vida) foi politiquice reles.
De Anónimo a 29.06.2022 às 18:45
E o pai? Não tem direito de escolha? Imaginemos que a mãe quer abortar mas o pai não, como é que isso se faz? O pai é eliminado da equação? É só a vontade da mãe que se defende? É isto liberdade?
De Anonimo a 30.06.2022 às 08:25
Isso do homem assumir a paternidade é tão mansplanning e seculo XXI. Roça o bullying. O corpo é da mulher (ou ser gestante), o que de lá sai também a ela e só ela pertence.
De Anónimo a 29.06.2022 às 00:17
Concordo e subscrevo o que diz. Além das convicções pessoais, morais, éticas, sobre a dignidade da vida humana, e da pessoa humana (as minhas e de muita gente), entendo (ab initio), que não se pode usar o aborto como contraceptivo. Que aconteça, que acontece, que há muita miséria física, moral, etc, é verdade. O Aborto como um contraceptivo e, logo, ou vice-versa, como um "direito", isso não porque é contra senso, não faz sentido, é ilógico, até. Matar é um direito? Não é, numa sociedade humanista. Portant, nunca se pode colocar a questão nesses termos, de "direito". Na minha opinião. Obrigada pelo seu texto.
De JdB a 29.06.2022 às 12:23
Atendendo a que a fotografia me parece bastante inestética e a roçar uma certa obscenidade gráfica (sim, sou um senhor antigo) acha que o statement que a jovem pintou na barriga se refere ao ser que está lá dentro ou a ela própria?
Peço desculpa se o meu comentário é indelicado.
De pitosga a 01.07.2022 às 10:59
JdB,
1o. este tema e a sequência de comentários veio-me garantir (já o sabia) que o de Leça é um anormal, uma besta.
2o. por bónus conhecemos outro animal — que diz chamar-se sofia.
3o. quanto a si nunca tropecei nalguma indelicadeza sua. Como bem sabe, bestas é o que há mais por aí. Vá em Paz.
De Sofia a 02.07.2022 às 12:39
Eu adoro animais são melhores que a maioria das pessoas! Obrigada pelo elogio.
De Zé Manel Tonto a 03.07.2022 às 01:55
Os animais são melhores que as pessoas, entusiasta abortista, e tristinha porque os eleitores vão poder decidir a lei do aborto nos seus Estados num país onde presumo, não vive.
Só faltava um emoji com uma seringa, e outro com a bandeirnha Ucraniana.
A querida é um meme.
De Sofia a 03.07.2022 às 09:50
Querido Zé Tonto, se vir a minha resposta ao Octávio no outro post vai ver que não sou " entusiasma abortista"!
Vivemos em democracia, são os eleitores que elegem os seus representantes, que supostamente deveriam defender os interesses que quem os elege.
Na realidade a maioria só quer encher o saco.
Seringas tenho muitas no hospital e não ligo a modas parvas da internet que metem tudo igual aos outros só porque sim!
Não se preocupe que eu também não! Há memes piores que eu, tais como os anónimos e os que usam perfis falsos só para comentar.
Eu assumo o meu nome!
Tenha um bom dia.