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O artigo de hoje da Helena Garrido no Observador foi para mim como um pontapé na barriga. Talvez porque tenho em boa conta as suas opiniões em geral e sobre economia em particular, e esta seja favorável à banalização do mal na comunicação empresarial que é matéria do meu ofício – na sequência da decisão do Supremo Tribunal várias grandes empresas prometem patrocinar viagens das suas empregadas a outros estados para abortarem. Se sou capaz de entender os conflitos éticos e morais que comporta a opção do aborto, recuso-me a entendê-lo como um “direito humano”. Ao contrário um aborto é uma solução bárbara, que na maior parte das situações pode ser evitado por pessoas providas de vontade.
A questão é: não seria melhor para a reputação das empresas mencionadas no artigo, Disney, JP Morgan e Citi, Levi Strauss, Microsoft e a Apple, patrocinarem a boa utilização dos contraceptivos e uma vida sexual saudável entre os seus colaboradores? Não, porque isso não traz boa imprensa, e porque - suspeito - as consciências da maioria dos seus clientes não suportam enfrentar complexo conflito de valores que encerra uma gravidez acidental sem o resolver literalmente ao pontapé. Afinal tudo se resume a um umbigo. E à facturação, evidentemente.
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