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Em suma, é isto

por João-Afonso Machado, em 14.02.25

Almocei esta semana com um bom Amigo cá da minha terra. Um homem íntegro, jurista como eu, conquanto navegando as águas do PS. Como sempre digo, a "democracia" é um termo constante do dicionário e ser civilizado uma característica de algumas (poucas) pessoas. E assim, entretanto, ele levantou a questão da extrema urgência da reforma judicial.

Respondi-lhe mais ou menos deste jeito:

Que a III República, consolidada a liberdade de expressão e de voto, nunca foi dada a reformas, não obstante os seus provectos 50 anos; e muito mais agora, depois das invenções de composição parlamentar de António Costa. A agravar a situação, os partidos emergentes, as divisões à direita.

Mais apontei: o Chega e o seu discurso; a IL, posta num muito instável equilíbrio, em que não lhe sobra tempo senão para se desmarcar de uns e de outros; a ponderada aliança entre sociais-democratas e democratas-cristãos, destituída de força ante os demais presentes, que à esquerda intentam colá-la aos rapazes do Ventura; e as manigâncias do PS, o braço mercantil da Maçonaria, tão lucrativa do status quo vigente.

De tudo resultando a desmontagem do Chega, afinal um coito de malandros no espectro amplo que vai dos Direitos Civil e Comercial ao Criminal puro. O que é excelente... Até aos intestinos da IL, tratados em Congresso, passando pela bronca denominada Tuti-Fruti. A infeliz AR não dispõe de tempo para mais.

É claro, a Esquerda extremista, sempre unida, só não é problema porque nunca será solução viável. Afinal, Rui Rio teria as suas razões: entre sociais-democratas e socialistas moderados descobrir-se-ia a solução...

Acontece somente não haver nem sociais-democratas nem socialistas moderados. Apenas há interesses. E nisto - insisti - consiste a III República. - Reformas? - esqueça, meu Amigo.

Ele aquiesceu. E calou.

A conclusão: o anseio de uma IV República, limpa, higienizada, aberta à discussão do Regime. Talvez o trampolim para uma Monarquia em que Portugal saiba ser próximo das congéneres europeias. Bendizendo todos nós...

 


12 comentários

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De passante a 14.02.2025 às 16:46

a desmontagem do Chega, afinal um coito


"O partido reforça-se depurando-se", dizia o camarada Estaline.


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De lucklucky a 15.02.2025 às 06:31

Isto são apenas peanuts.


O que interessa se queremos ser uma cultura distributiva ou uma cultura criadora.
Uma cultura distributiva teestes resultados.

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De lucklucky a 15.02.2025 às 20:16

Desculpa passante, o meu texto não deveria ter aparecido aqui, mas na raiz dos comentários.
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De passante a 16.02.2025 às 12:55

Acho que também já fiz isso 
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De cela.e.sela a 15.02.2025 às 10:52

neste regime socialista radical nunca haverá:
desenvolvimento social
criação de riqueza
liberdade de expressão


Jacques Prévert (1900 - 1977) - Paroles
Quel jour sommes-nous. Quel jour sommes-nous ? Nous sommes tous les jours. Mon amie. Nous sommes toute la vie»
Merde alors, ne sois pas si égoïste

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De O apartidário a 16.02.2025 às 10:46

[Error: Irreparable invalid markup ('<span [...] ;>') in entry. Owner must fix manually. Raw contents below.]

<p dir="ltr"><span style="color:#0F0F0F;"><span style="font-size:14px" ;="">Durante a Conferência de Segurança de Munique, o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, fez um discurso contundente sobre os desafios internos da Europa. Segundo ele, a maior ameaça ao continente não vem de fora, mas de dentro, com o enfraquecimento dos valores democráticos fundamentais.</span></span></p> <p dir="ltr"><span style="color:#0F0F0F;"><span style="font-size:14px" ;="">Vance criticou duramente a censura e repressão em países como Reino Unido, Suécia e Romênia, além de questionar o posicionamento da União Europeia diante desses problemas. Será que o Ocidente realmente pratica os ideais que prega?</span></span></p><p dir="ltr"><span style="" ;=""><font color="#0f0f0f"><span style="font-size: 14px;">https://youtu.be/c2ra1D1KWgw?si=kyzkXE631vn1j0V2</span></font></span></p>
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De Anonimo a 15.02.2025 às 11:13

Apenas com uma monarquia Portugal pode evoluir. Repúblicas na Europa são um degredo.
MEGA
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De Silva a 15.02.2025 às 19:44

O que é preciso é implementar, rapidamente e em força, reformas estruturais a começar, repito a começar pela abolição do salário mínimo, liberalização dos despedimentos e abolição dos descontos seguindo-se outras reformas estruturais.
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De Anonimo a 15.02.2025 às 22:45

Desmantelar institutos e demais tralha estatal.
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De M.Sousa a 15.02.2025 às 11:51

Excelente retrato de Conservadora III República, caro Afonso. Reformas? Não é só a oligarquia republicano maçônica que não está interessada; a grande maioria da população só tem interesse pelas reformas antecipadas ...
Por via eleitoral, a III República nunca mudará. A mudança, a existir, será forçada por um qualquer choque externo ...  
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De Anonimo a 15.02.2025 às 12:51

Demarcar, não desmarcar.


Todos diferentes, todos iguais. Objectivo de vida, ir à gamela estatal.
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De Anonimo a 15.02.2025 às 12:52

Ouvindo um pugrama de debate na SicN (o único que ainda sigo), um dos paineleiros vociferava, como habitual, contra a ideia de que isto é só corruptos na política. Assim sendo, é manter.

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