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E se afinal...

por henrique pereira dos santos, em 19.12.21

"No ano passado decidimos aliviar restrições no natal e pagamos caro essa decisão com um janeiro de 2021 de má memória".

André Peralta Santos é muito claro: com a situação que temos, e sem reforço sério de medidas - fala em fecho de não sei quantas coisas e o habitual - teremos um Janeiro com semelhanças com o Janeiro de 2021.

É natural que tenhamos de facto aumento de casos (é o normal em Janeiro e não há razões para supor que este Janeiro seja muito melhor que o de anos anteriores), internamentos e mortes, mas a previsão de André Peralta Santos é bem mais especifica:

estamos a cometer os mesmos erros, portanto vamos obter os mesmos resultados.

No fim de Janeiro avaliaremos esta previsão.

Não vale a pena argumentar, nessa altura, que afinal as pessoas se portaram bem e os números não chegaram aos de Janeiro do ano passado, provavelmente porque as pessoas estavam conscientes do que aconteceu no ano passado.

O que André Peralta Santos diz é que estamos, já hoje, a fazer os mesmos erros.

Se os resultados não forem os de Janeiro de 2021 (não me ponho a fazer previsões, apenas digo que se as condições meteorológicas estiverem dentro da relativa normalidade, os números não serão os do ano passado), então André Peralta Santos estará a ver mal como evolui a epidemia.

Infelizmente, até agora, a quantidade de vezes que as previsões saíram furadas não beliscou minimamente a credibilidade da previsão seguinte.

Não tenho esperança de que isso mude tão depressa.


18 comentários

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De Anónimo a 21.12.2021 às 00:53

Há razões para aquilo ainda que possam não ser as razões deste senhor.
Qualquer pessoa que teve que lidar durante a sua vida profissional com "outros povos" sabe que, sendo a Espanha uma potência e nós o que somos, quase toda a gente por esse mundo fora nos "confunde" com eles e acha que o nosso último apelido é o da mãe e o penúltimo o do pai tal como lá (mas os espanhóis são tratados pelo do pai, tal como nós, o último não conta).
Foi o que me aconteceu toda a vida e já estava farto de ser tratado lá fora por um apelido  que ninguém conhecia cá dentro e demasiadas vezes houve contactos que se perderam porque não "chegavam" a mim.
Claro que isso não seria um problema se trabalhasse só com portugueses e em empresas pequenas, o que felizmente para mim nunca foi o caso...
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De JPT a 21.12.2021 às 10:08

Curiosamente, a minha experiência é exactamente a oposta: os espanhóis é que tem problemas (fora do universo hispânico) com o facto de terem o apelido do pai a meio e do mãe no fim (até porque isto de o "hoi polloi" usar vários apelidos era, até há pouco tempo, um exclusivo ibérico - que, entretanto ficou na moda, como se constata pela multiplicação de apelidos com hífen na selecção inglesa de futebol, o equivalente local aos burgessos que, por cá, chamam Martim, Salvador, Benedita ou Constança aos descendentes), mas fica-lhe muito bem conceder o benefício da dúvida ao senhor.
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De Anónimo a 21.12.2021 às 12:32

Diría que curiosamente responde-me a casos práticos com teorias vagas e generalistas sobre exclusivos ibericos (!), jogadores de futebol ingleses e burgessos que chamam Martim e Salvador aos filhos (os meus são João e Manuel e as netas Ana e Rita).
Quando fiz parte durante 3 anos de uma comissão qualquer que reunia uma vez por mês em Bruxelas passava o dia a emendar todos os outros membros dos outros países europeus que me tratavam pelo apelido "errado".
Se o senhor quer ser conhecido pelos dois e tem muitos contactos lá fora é a única solução e eu não tenho compexos nessa matéria em relação às opções dos outros.
E não menos curiosamente, como o leio aqui e noutros sítios, por aqui me fico sem no entanto deixar de lhe enviar os votos habituais desta época (que eu não aprecio por aí além).
Peço desculpa ao autor do post por ter divergido do tema.
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De balio a 21.12.2021 às 11:20


Também pode acontecer cá com mulheres casadas que adotam o apelido do marido.
Uma vez, era eu adolescente, atendi o telefone de casa e pediram para falar com a minha mãe usando o nome de solteira dela. Eu respondi que não morava lá nenhuma pessoa com esse nome...

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