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Como membro da Igreja Católica Romana devo dizer que não gosto - não gosto de uma certa ingenuidade ou distracção sistemática que vão muito pela sua Hierarquia. Os factos recentes têm, obviamente, a ver com o célebre palco dos cinco milhões. E a discussão divide-se entre o Governo, a autarquia e - suponho - a Diocese lisboetas. Todos falando muito depressa, com o prelado Marcelo no lugar que D. Américo Aguiar devia ocupar firmemente.
Quero acreditar, a Diocese foi olhando o projecto de relance apenas, dizendo repetidos sins e alheada dos números. Mas eles estavam lá, obra e graça, por um lado, da prodigalidade socialista, e do seu laicismo jacobino por outro. Para chegarmos onde agora chegámos.
Quando, afinal, a Igreja tem assuntos seriíssimos com que se preocupar. A pedófilia, à cabeça, pois além da acumulação de males em relação às vítimas, levanta questões da maior seriedade no que respeita ao entendimento das vocações sacerdotais. E a própria realidade da inocultável falta destas. E tudo o que envolve, v.g., o casamento, seja de leigos seja de clérigos. E etc, etc.
O escândalo do dia, o palco onde Sua Santidade celebrará e falará aos jovens, é assim um pormenor empolado e assaz previsível. Tanto que, uma vez mais, é um papel tonto a que a Igreja se sujeita, em prejuízo de si mesma. A fazer lembrar há anos, quando, "sem saber ler nem escrever", se envolveu no projecto TVI.
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