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É amanhã o dia da libertação?

por João Távora, em 30.09.21

A desculpa de que o último ano e meio foram tempos duríssimos para o governo - ouvi-o hoje da Ana Catarina Mendes na TSF, sempre com a disposição de um rottweiler a defender o dono, justificando os bons resultados do PS nas autárquicas - é uma rotunda mentira. A pandemia foi dura para os portugueses sim, mas um bálsamo para o governo, que andou em roda livre num jogo de faz de conta, com o país político bloqueado e subjugado ao tema da doença. 


9 comentários

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De Anónimo a 30.09.2021 às 19:49

Bálsamo? Tem noção do que está a dizer?
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De Anónimo a 01.10.2021 às 07:31

João Távora, esse "método" é-nos demasiado familiar... e fez "escola". Os actores  mudaram pouco, de modo que, enfim, isto é apenas uma "reprise". 
Mas como a memória é fraca, às vezes convém repescar velhos tempos (peço desculpa pela extensão) recuando ao ano de 2010, 10 de Fev.  Assim escrevia  Pacheco Pereira no seu "Abrupto blog": 

"...escrevendo este artigo à sexta-feira à tarde, não sei muito bem que situação existirá em Portugal no sábado de manhã, quando for publicado. Não por causa da encenação grosseira destes últimos dias à volta da Lei das Finanças Regionais, uma mistura de farronca e de dolo, cujo único efeito foi agravar ainda mais o espectáculo da instabilidade política face aos mercados internacionais. O Governo, que se prestou a este espectáculo, não tem qualquer espécie de noção da gravidade da situação em que colocou o país, isto na hipótese benigna. Porque, na hipótese menos benigna, sabe muito bem o que nos espera qualquer dia destes, e pretende arranjar um pretexto para se pôr a milhas, de preferência culpabilizando outros por uma "situação explosiva" que sempre negou existir e que, bem pelo contrário, ajudou e muito a agravar. Já toda a gente percebeu que Portugal é mesmo uma Grécia que acabará por ter que fazer à força, e por imposição exterior, aquilo que se recusou a fazer, mesmo apesar de ter sido de há dois anos para cá avisado dia sim, dia não, por quase todos os economistas, pelo Presidente da República e por essa senhora frágil que todos atacam e que disse sempre as coisas certas para Portugal, sem qualquer vantagem pessoal e política, pagando um preço elevado por o ter feito num país de irresponsabilidade optimista, outro nome para o desperdício, sob a égide da Casa de Sócrates.

Basta ver a agenda política dos últimos dias do primeiro-ministro para perceber até que ponto é assim. Estas semanas, com a crise "grega" a crescer no horizonte, comemorou os cem dias de um Governo que foi um não-Governo. Não tinha medidas para apresentar, obra dos cem dias, a não ser que se considere as suas experiências de engenharia social "fracturante", como o casamento de pessoas do mesmo sexo, uma "obra" governamental. Almoçou num dos vários dias em que comemorou os cem dias - sempre com a complacência da comunicação social para lhe permitir prolongar a comemoração do vazio - com umas senhoras da moda, alegre e contente, no seu melhor estilo Armani-Boss e deu 200 euros a cada nova criança. Pagos daqui a 18 anos. Este tipo de "oferta", puro desperdício sem sentido social, sem qualquer efeito benéfico mensurável, é mais uma das formas perversas de alimentar a ideia de um Estado que "dá" coisas aos cidadãos, ainda por cima dinheiro. E "dá" coisas com um profundo sentido de injustiça social, porque ricos e pobres vão receber os mesmos 200 euros."

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De Anónimo a 01.10.2021 às 07:49

(cont.)
aquilo que o Sol revelou sobre a existência de um plano governamental para o controlo político da comunicação social. Serei certamente a última pessoa a ficar surpreendida com esse "plano" - na verdade mais uma conspiração do que um plano - porque faço parte de uma pequena minoria daqueles que achavam e acham que existe em Portugal um risco real de "asfixia democrática", com origem na Casa de Sócrates. Muitos o negaram, alguns com dolo, porque sabiam bem de mais o que se estava a passar e lhes interessava negá-lo; outros com ingenuidade, porque lhes parecia excessivo acusar o primeiro-ministro de mais do que mau jeito e inabilidade ou apenas grosseria no tratamento com a comunicação social. Outros ainda achavam que se tratava apenas de acusações inerentes ao jogo político e, como todos "fazem o mesmo", não valia a pena qualquer preocupação especial. Mas à luz do que todos os dias se vem a saber e daquilo que, com grande cópia de pormenores, faz parte dos documentos judiciais que o Sol começou a publicar, como é possível negar a evidência de que há mesmo uma "asfixia democrática" (seja qual for a imprecisão do termo e o seu mau uso)? Só negando a factualidade de tudo o que já se sabe sobre a "operação TVI" e as suas adjacências é que é possível negar que José Sócrates mais o seu grupo no PS (e intencionalmente não digo o PS, porque a Casa de Sócrates é um grupo muito especial à volta de Sócrates e do seu poderoso gabinete) organizou uma verdadeira conspiração com recursos públicos para, alterando a propriedade de órgãos de comunicação social para mãos amigas, poder assim calar os jornalistas que considerava inimigos.

(...) a conspiração que lá está retratada mostra como funciona o poder político em Portugal, usando redes de poder e influência, a partir do Governo para empresas públicas e privadas, bancos "amigos" por exemplo, para realizar operações de compra de órgãos de comunicação social considerados hostis e para limpeza de pessoas e programas incómodos em vésperas de eleições. Tudo feito às escondidas, disfarçando as operações financeiras por detrás de ecrãs destinados a distanciar as decisões do primeiro-ministro. Este, quando confrontado com as pontas do véu que já se tinham levantado, protegeu-se mentindo ao Parlamento. Mas tudo isto é atentatório da liberdade e da democracia e, num país que preze estes valores, poderia levar à queda de um Governo. "


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De Anónimo a 01.10.2021 às 07:54

O texto transcrito foi retirado daqui:


http://abrupto.blogspot.com/2010_02_01_abrupto_archive.html



Na mesma pág. segue-se um post que nos recorda o "método" usado pelo blog "Câmara Corporativa". Convém revisitar esses tempos. São de grande utilidade para se compreender o presente.
AFPonte
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De Anónimo a 01.10.2021 às 08:06


Exercício:
Atente nos espaços vazios donde foi suprimido um nome:


" Nenhum Governo foi mais longe do que o de ............ nesse esforço de condicionar o que pensamos (...) ou qualquer jornal que não aceite o traço invisível dos temas proibidos, nenhum Governo foi mais longe na tarefa de nos enganar pura e simplesmente. Para o conseguir gastou-se dinheiro como nunca, agências de comunicação, encenações, marketing e, quando isto não chegava, exercício puro e duro do poder, às claras ou, pior ainda, às escondidas e no limite da legalidade, para varrer tudo o que incomodava a marcha gloriosa de..............."

Depois de ler, sublinhe a resposta correcta:
1 - Sócrates
2 - A. Costa
3 - Tanto faz
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De Marques Aarão a 01.10.2021 às 08:16

RETRATO FIEL

A justiça demora um ano a perceber que há um partido ilegal.
Marcelo chama equívocos a palhaçadas indecorosas.
É cozinhada a demissão de um alto graduado das forças armadas para ser substituído por um outro desejado.
Gera-se alvoroço oficial pela fuga internacional de um acusado quando há tantos fugitivos cá dentro.
A pandemia foi a prova sempre escondida de um governo e satélites de gente incapaz, desonesta, e alarvemente sustentada em todas as dimensões.

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De Anónimo a 01.10.2021 às 08:50

"Desde domingo, a oligarquia socialista descobriu que afinal Lisboa estava “farta” de Medina. Percebe-se porquê: dá jeito que Medina caia sozinho. Mas a pergunta é inevitável: que caracterizava Medina e a sua administração municipal que não caracterize todo o poder socialista?"

- Rui Ramos
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De balio a 01.10.2021 às 09:30

É o costume. Nos Estados Unidos também é costume argumentar que a guerra do Vietname foi muito penosa para os Estados Unidos.
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De Anónimo a 01.10.2021 às 15:21

o pm resolve o problema por decreto

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