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Parece que entre os comentadores, jornalistas e afins, não há dúvidas de que foi um erro brutal e infantil o Governo não ter previsto os efeitos das greves do INEM e Função Pública, chegando ao extremo de confundir as regras aplicáveis às diferentes estruturas sindicais (o que ainda não percebi é como se definem serviços mínimos para horas extraordinárias que, por definição, são voluntárias).
Na extraordinária argúcia de quem não tem dúvida de que era fácil prever o que aconteceu no INEM, sem que se apercebam da pornografia moral de juntar ao cocktail a classificação como erro primário a demissão de Fernando Araújo, não porque estivesse a fazer um trabalho extraordinário que toda a gente reconhece, mas porque era um bom escudo para ilibar o governo de responsabilidades (a sério, eu não sei mesmo se esta gente tem a bússola moral avariada, ou se é mesmo estúpida e não percebe o que está a dizer), a responsabilidade é da Ministra ou do Governo por não ter visto o que, depois de acontecer, era uma evidência.
Partamos então do princípio de que se o governo tivesse sido diligente, veria imediatamente o que iria acontecer nos dias seguintes à emergência médica e foi incompetente e irresponsável.
Pode ser.
Se isso era assim tão claro (vamos esquecer que não me lembro, antes e depois da campanha eleitoral, de alguém, incluindo Fernando Araújo, ter dito que a prioridade não era estabilizar as escolas e as polícias, mas o INEM), o que podemos concluir sobre a responsabilidade sindical associada à convocação da greve?
O sindicato tinha consciência dos efeitos da greve e mesmo assim convocou-a?
O sindicato convocou a greve, sabendo dos seus efeitos potenciais, e esforçou-se por informar os responsáveis políticos desses efeitos?
O sindicato sabia que os serviços mínimos do pré-aviso de greve eram insuficientes para assegurar o socorro e limita-se a dizer que se o governo quisesse podia contestar?
Não há por aí jornalistas interessados em perguntar qualquer coisinha aos sindicatos sobre a sua responsabilidade na situação criada e a consciência dos efeitos potenciais das suas opções sindicais?
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