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Em 2015 houve eleições.
De um lado, uma coligação exaurida, que tinha gerido o país sem dinheiro, não só aplicado um duro programa de austeridade, como tinha ido voluntariamente além da troica, aplicado medidas desnecessárias e que prejudicavam os trabalhadores e pensionistas, por puro preconceito ideológico, provocado uma devastação social absurda e cruel, feito recuar o país décadas ao mesmo tempo que aumentava o endividamento e falhava todos os objectivos a que se propunha, fossem no défice, no crescimento económico ou na dívida, só para citar o que lhe eram mais queridos e em nome dos quais foram tomadas medidas austeritárias contraproducentes e irracionais. E não contente com este registo, esse governo mais não tinha feito que ser um seguidor canino da chanceler alemã, aceitando com gosto todas as humilhações que a Alemanha impôs aos países do Sul para se vingar da derrota na segunda guerra mundial.
Do outro lado, estava uma proposta responsável e moderna, com uma estratégia para a década, um programa solidamente centrado num grupo de economistas reputados, demonstrando que havia uma alternativa que passava por devolver mais rapidamente rendimentos, criando um impulso económico que desencadearia um processo virtuoso de crescimento económico que permitiria baixar o défice e pagar a dívida sem sobrecarregar os trabalhadores e pensionistas, e sem estrangular as empresas e a economia com os impostos absurdamente altos que o governo anterior tinha criado no seu desespero para respeitar o défice, como se não houvesse vida para além do orçamento.
A dúvida existencial que me tem atormentado prende-se com o critério usado para classificar o chefe do segundo grupo, que se apresentava nas condições mais favoráveis para captar votos, como um génio político e o chefe do primeiro grupo, que se apresentava nas piores condições, como um evidente inepto político, se quando se confrontaram nas melhores condições para o segundo e na piores para o primeiro, o primeiro teve mais votos que o segundo.
Haverá uma alma caridosa que seja capaz de me explicar que critério de avaliação é usado para se chegar a estas conclusões, aparentemente consensuais na imprensa?
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