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Duas histórias com alguns anos, sobre dois «grandes valores» do jornalismo que por aí anda.
Durante a campanha eleitoral de 2011, que daria a maioria absoluta ao governo Passos Coelho/Paulo Portas, soube-se, primeiro, que o governo de Sócrates andava a fazer dezenas de nomeações de última hora (que, ao contrário do que era dito, produziam efeito no momento, e não apenas quando publicadas em Diário da República) e, do mesmo passo, a dar instruções para as manter secretas.
Um «jornalista» da Sic, destacado para a campanha do PSD, abordou o tema. Terá ele investigado o caso, questionado as nomeações, perguntado sobre porque eram secretas, ou criticado Sócrates? Não. O «jornalista» disse que «era um caso de campanha», e que «vamos ver quanto tempo dura».
Com um pé na porta de saída, Sócrates contratara 600 funcionários públicos, e dera ordens para que as nomeações não fossem conhecidas. Mas, visto que o foram, pela boca de Passos Coelho, outro «jornalista» da Tvi foi mais longe. Longe, como? Terá ele questionado as nomeações feitas por Sócrates, ou investigado o que se passava? Não. Criticou os adversários de Sócrates e ralhou com a fonte. Disse o «jornalista» que Passos Coelho faltou à promessa de não fazer uma campanha de escândalos, e que era «um caso de faz o que eu digo não faças o que eu faço».
Agora, uma adivinha: parece-vos ser possível que um ou outro destes «jornalistas» se chamasse Anselmo Crespo ou Bento Rodrigues? E onde estarão, e em que funções, Anselmo Crespo e Bento Rodrigues? E digam-me ainda se o advérbio adequado é este: «Naturalmente!»
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