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Não faço ideia do que é o cartão do adepto, o meu interesse no futebol é marginal e, o pouco que tenho, é estritamente centrado no jogo que está a decorrer, não me interessa nada o que se passa antes ou depois.
Mas fui lendo, de raspão, umas coisas sobre esse tal cartão.
Hoje acabou o dito cartão.
Ninguém sabe muito bem quem criou o cartão, quem seria responsável por existir e muito menos a sua utilidade, tanto quanto percebi.
Os principais interessados aparentemente não estavam interessados no tal cartão.
E assim seguia o mundo.
Até que o deputado único da Iniciativa Liberal apresentou uma proposta para acabar com aquilo.
Note-se, um deputado.
A proposta foi aprovada e acabou-se uma coisa que ninguém sabia para que servia mas que se mantinha porque ninguém se empenhava em que acabasse.
Votar útil também é votar para que exista maior diversidade de interesses na Assembleia da República que permita que uma coisa que ninguém defende, mas que ninguém toma a iniciativa de liquidar, deixe de andar por aí a moer o juízo das pessoas, só porque em tempos alguém se lembrou que poderia ser útil.
Avaliar resultados de normas administrativas, e liquidar inutilidades administrativas, devia ser um trabalho a tempo inteiro.
A máquina formidável está a ser oleada. As peças experimentadas, verificadas, ajustadas milimetricamente. Tudo devidamente calafetado por muitas mãos. Eficaz se apresentará? Aguardemos. Para breve a entrada daquele colosso disforme e estupendo: a arrasadora Central de Propaganda.
"E as narrativas? As sulfúricas narrativas com que as esquerdas insistem em rever e rescrever o que ocorreu entre 2011/2015 em Portugal (...) estarão militantes, simpatizantes, eleitores, conscientes que têm de se “armar” para as mentiras que aí vêm remetidas com a sobranceria do costume? A chuva de falsas narrativas e falaciosas “certezas” que desabará sobre o centro e a direita? Dos números e gráficos, intencionalmente manipulados que serão brandidos em ruas e écrans para desfeitear metade do país com inverdades? Exagero? Nem um bocadinho, foi o que vi e ouvi durante os anos da defunta geringonça mas que agora será devidamente repisado – e ampliado! – na sua falsificação.
Não, não exagero. Antecipo. E por isso previno."
(por Maria João Avillez)
Como de costume, agora que vêm aí eleições não vão faltar (...) peritos que em detalhe explicarão os como e os porquê do que irá acontecer. É cenário que deixou de me interessar e já nem sequer aborrece, tão deprimente acho o resultado de meio século de Democracia, com o desfilar das sucessivas troupes de saltimbancos, títeres, vigaristas, bate-carteiras, que só pelo fato e a gravata destoariam nas vielas de Nápoles. (...)
Com a Revolução dos Cravos apanharam um susto [as elites do tempo de Salazar] mas escassos anos depois já as novas elites se lhes tinham juntado, e no começo da década de oitenta retomavam as festas da alta.
</a>Lenta, mas efectiva, a partir dessa data constata-se como que uma osmose entre a elite do salazarismo e a dos recém-chegados mandantes, ambas conscientes da necessidade de cooperação e, sobretudo, da importância das aparências, criando facções contrárias, supostos conflitos, divergências de rumo ideológico, todo um bazar político mantido para inglês ver, já que no fundo toda essa gente se conhece e cumprimenta, se encontra, almoça, combina, arranja, tem à mão os contactos e os números de telemóvel, ao primeiro sinal de perigo ou distúrbio a rede funciona com empeço mínimo.
Rentes de Carvalho
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