Do contra com máscara
por José Mendonça da Cruz, em 31.07.23
Os milhões da JMJ, os abusos na Igreja, o incómodo, a confusão nas estradas, isso é com a cênênê, filha da mãe Tvi. Já outros, como a mãe Tvi, preferem o humor.
O humor dos simples, primeiro: no Estoril, no meio de 75 000 jovens vindos de Espanha para a JMJ das centenas de milhares de jovens, a senhora do microfone pergunta a um dos ditos: «Há muitos jovens a sair da Igreja. Como atraí-los?»
Já a Sic alimenta um humor mais ressentido. Por ocasião da JMJ qual o convidado que, segundo a Sic, é indispensável? Ora, o imã da Mesquita Central de Lisboa, o sheik Munir, evidentemente. Em pequenino e rasteiro é como convidar o cardeal Patriarca para comentar a ida a Meca. Vá, admitam, como humor manhoso é do melhor, só o outro Costa o ultrapassaria!
6 comentários
De Anónimo a 01.08.2023 às 10:20
Às vezes assalta-me uma dúvida: não sei se essas pessoas que refere actuam por puro veneno, ou se atravessaram uma espécie de "portal" e passaram para um mundo paralelo _ fora da realidade_ onde vivem numa condição clínica em que crêem no poder do pensamento mágico.
Por exemplo, tudo parece indicar que acreditam que podem "alterar" a percepção que os outros possam ter sobre determinado acontecimento real e verdadeiro, se "descarregarem" sobre ele toda a sua energia negativa. Chegam mesmo a acreditar que conseguem "contrariar" os factos que não agradam. Para tal, basta distorcê-los com arte.
Mas nos casos clínicos mais graves juram que _ se desejarem algo com muita força _ conseguem destruir toda a realidade que não suportam. Basta-lhes usarem, com mestria, certas palavrinhas mágicas. Parece ser esse o caso que descreve.
Por exemplo, tudo parece indicar que acreditam que podem "alterar" a percepção que os outros possam ter sobre determinado acontecimento real e verdadeiro, se "descarregarem" sobre ele toda a sua energia negativa. Chegam mesmo a acreditar que conseguem "contrariar" os factos que não agradam. Para tal, basta distorcê-los com arte.
Mas nos casos clínicos mais graves juram que _ se desejarem algo com muita força _ conseguem destruir toda a realidade que não suportam. Basta-lhes usarem, com mestria, certas palavrinhas mágicas. Parece ser esse o caso que descreve.
De Anónimo a 01.08.2023 às 14:24
Essas alfinetadas cheias de ressentimento só têm paralelo nos rituais do Vudu: também espetam alfinetes em bonecos, acreditando que atingem esse alguém ou entidade a quem querem causar dano.
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